Se você está se envolvendo nessa de procurar sites pornográficos ou se percebe que seu cônjuge se atrai por isso, cuidado! O que hoje pode ser somente uma brincadeira, amanhã a pessoa pode se tornar escrava desse uso. Como todo vício, o início é excitante e interessante, mas depois o “tesão” passa a não ser como o da primeira vez e o indivíduo passa até a ter problemas até de ereção.
Entre as conseqüências de fazer com que as brechas se abram dentro de casa é da pessoa não conseguir mais separar a vida real da virtual e passa a sentir dificuldade de ter orgasmo, se não tiver as fantasias sexuais correspondentes a pornografia. Isso também revela uma fuga encoberta de enfrentar a realidade da vida amorosa, de viver tantos os prazeres quanto os desprazeres que o relacionamento apresenta.
Quem se enquadra nesta situação, tem que saber que precisa freiar-se com rapidez, pois a pornografia representa o mesmo que qualquer outro tipo de vício como o das drogas, de bebidas, cigarro, das compulsões por compras, etc…
Observe os estágios que a pessoa passa até ficar realmente dependente:
1 – Fácil exposição: Primeiramente, a pessoa começa com a curiosidade de ver imagens pornográficas, mas seu uso é raro. Tudo se inicia se forma tímida e com culpa.
2 – Adicção: Nesta fase
é que o vício se instala, pois a pornografia começa a se tornar parte regular
da vida da pessoa e seu uso começa a ser cada vez mais freqüente. A pessoa começa a organizar a sua vida de forma a
encaixar os horários e momentos onde possa ficar sozinho e sente que não
consegue mais parar.
3 – Aumenta o nível das
imagens:
Depois de um tempo, começa a escalada. A pessoa começa a procurar por pornografias
cada vez mais cabulosas e aquelas imagens que no início causavam nojo, agora
produz grande excitação.
4
– Dessensibilização: Nesse estágio, a pessoa começa a tornar-se
insensível. Mesmo a imagem mais forte que antes produzia excitação, aos poucos
passa a não excitá-lo mais. O indivíduo fica desesperado para sentir a mesma
emoção novamente, mas não consegue encontrá-lo. Tenta na vida real com outras
pessoas, mas também sente que não consegue como as primeiras vezes. Nesses
casos a pessoa precisa procurar ajuda profissional, pois é igual a droga quando
o usuário sente que a maconha não faz mais efeito e passa para a cocaína.
5.- A fantasia torna-se realidade: Quando chega neste nível, muitos homens fazem um
salto perigoso e começam a ver que a fantasia já não basta e agora tem que
partir para o mundo real. Isso acontece porque a pessoa já não está mais
sentindo que as imagens são suficientes para produzir prazer e se enganam
quando acham que partindo para a prática pode faze-los se sentir satisfeitos.
Essa é a grande armadilha e é aí onde mora o perigo. Se isso for compartilhado na
vida a dois, os casais que abrem essas brechas não sabem que estão dando
legalidade para que ocorram traições reais e quebra de confiança e respeito na
relação – pois nenhum consegue mais satisfazer ao outro e nem a pessoa se
satisfaz consigo própria. Isso pode ser suficientemente forte para
desestruturar qualquer relacionamento.
Um homem que começou tudo isso na brincadeira,
afirmou: “Comecei a fantasiar sobre como
seria se realmente eu fosse estuprar uma mulher. Eu finalmente experimentei
isso numa noite, quando eu vi uma mulher que se encaixava perfeitamente no
cenário que a pornografia tinha me ensinado e acho que só não o fiz porque era
mulher do meu amigo. Nessa hora eu vi finalmente que precisava de ajuda e
precisava ser capaz de eliminar as mentiras que a pornografia tinha colocado na
minha vida”.
Se você ver qualquer um desses padrões que descrevi acima
acontecer com você, é preciso colocar freios rápido – e logo. Se sente que você
está se masturbando cada vez mais e sua vida real está cada vez pior, entenda
que está assumindo riscos que podem ser evitados.