tempo

O que você lerá agora não é algo escrito por mim. Achei tão interessante a escrita de um pai falando de seu filho, que resolvi repassar a você que gosta de refletir sobre as coisas importantes da vida. Sei que muitos pais estão passando pela mesma impressão que ele. O mesmo é de Belo Horizonte e atualmente está morando nos EUA. Leia-a com atenção:

“Eu peguei esse título emprestado de um artigo escrito pela Madame Guyon, uma mulher que viveu no século XVII. Quando o inverno chega, as folhas das árvores caem e a única coisa que aparece são os galhos secos e retorcidos. Não há mais a beleza trazida pelas cores das folhas e das flores, apenas a feiúra dos galhos secos. Contudo, ainda que do lado de fora a visão seja feia e triste, do lado de dentro, a árvore continua viva. E a primavera, a estação seguinte, revelará a vida no interior da árvore através das novas folhas e flores que começarão a brotar.

A nossa vida é plena de estações. E todas elas são boas e importantes. As estações fazem a vida ser bela e colorida, cheia de diversidade e sensações. Na nossa vida, existem os períodos de verão e também os de outono; os períodos de primavera e também os de inverno. Esses períodos vêm e vão de acordo com o relógio de Deus para cada um de nós. Aqui em Dallas, temos vivido um tempo de inverno. As folhas e as flores caíram, os galhos secos e retorcidos ficaram à mostra, mas aquilo que é mais importante. A vida continua nos ensinando em cada situação, e também a partir da nossa percepção de cada galho seco, que não pode mais se esconder por entre as folhas e as flores.

Aqui em Dallas eu me dei conta do estilo acelerado de vida que eu tinha no Brasil. Eram atividades que começavam pela manhã e terminavam à noite, quando eu chegava em casa e ainda ia para o escritório. Sem perceber e sem querer, fui perdendo o coração do meu filho, Isaque. Eu achava que passava um tempo significativo com ele, mas eu estava enganado. As folhas e as flores escondiam os galhos secos e iludiam a minha visão. Não entendia porque ele ficava em silêncio quando eu lhe dizia: “Eu te amo, filho”. Eu achava que ele não entendia o que significavam essas palavras. Na verdade, ele, sim, as compreendia; mas eu não. Só percebi isso quando, meses atrás, depois de algum tempo em Dallas, ele não ficou em silêncio, mas me respondeu: “Eu também te amo, papai”.

Que dia maravilhoso! Pela primeira vez percebi que eu tinha galhos secos e retorcidos, e não apenas folhas e flores! Caminhei quase toda a minha vida sem perceber o que se passava no coração do meu filho. Ele via os galhos secos e retorcidos, mas eu só via as flores. Eu falava de amor, mas ele não sentia o meu amor. Eu mostrava as folhas, mas ele via só os galhos secos.

Até que o inverno veio: as folhas caíram, as flores sumiram, as atividades cessaram, os trabalhos pararam, os relacionamentos se distanciaram, os elogios acabaram e os galhos secos e retorcidos apareceram. Foi então que eu tive a oportunidade de estar com o meu filho e notar que, não eu, mas ele, sim, sabia o que é o amor.

Agradeço por essa estação. Agradeço a Ele que nos dá não apenas o verão e a primavera, mas também o outono e o inverno! Que não somente revela, mas também trabalha em uma árvore com galhos secos e retorcidos!

Ass: Um pai chamado Gustavo.

Há muitos anos atrás eu vi um livro do Gary Chapman que falava das quatro estações que o casamento passa. Não cheguei a ler o livro todo, mas entendi o recado quando ele disse que todos nós passamos por verões, primaveras, outonos e até invernos existenciais na vida afetiva. Difícil mesmo, é quando o casal se percebe congelado em um frio afetivo sem medidas, onde ambos sentem que os flocos de neve congelam até os sentimentos. Não sentem necessidade de investirem em tempo juntos, não ligam mais para a opinião do outro e até mesmo os beijos deixam de ser freqüentes. Mas o que deve ser feito para recuperar a força da relação?

Antes de mais nada, é necessário esclarecer algo que muitos confundem. As pessoas em geral, pensam que o amor é um sentimento, mas não é. Ele é muito mais do que isso – é uma decisão. Se você pautar seu amor nas alegrias que vive, você dirá que nos dias felizes está amando porque tudo está bem e quando vocês brigam ou estão com raiva é porque não sabem se amam mais um ao outro . Se alegrar e amar implica em uma decisão, ou seja, muitas vezes você terá tempestades e dias frios, mas não quer dizer que deixará de amar o outro por causa disso. Quando você DECIDE amar, essa decisão independe das circunstâncias, porque você automaticamente escolheu, decidiu amar aquela pessoa. Quando isso acontece, você fecha os espaços para um possível voto de infidelidade e até mesmo de pensar em separação, porque simplesmente fez sua escolha de viver a vida na alegria e na tristeza, na saúde e na doença com a pessoa que um dia foi sua escolha. Isso é um mito que precisa ser desfeito.

Mas voltando a pergunta inicial: Como podemos recuperar os “verões” da vida a dois?

A primeira atitude necessária para as chamas se reascenderem é o casal constatar junto o vazio em que se encontram, sem perderem tempo em culpabilizar um ao outro. Nesta hora, doses extras de maturidade são importantes, pois é o momento em que o casal assume que estão necessitando retomar algumas ações, mesmo que estejam sem vontade.

Em um segundo momento, é salutar ver que se o casal tentou reaproximação, mas mesmo assim a relação ficou travada, é porque lá no fundo eles não estão vendo a relação como uma prioridade. Nesta hora é importante analisar se os filhos, os afazeres, o trabalho ou coisas extras não estão tomando mais espaço do que a relação a dois. É importante para os filhos saberem que o pai e a mãe tem o “dia do namoro”, pois assim eles crescem mais seguros.

Em terceiro lugar, o casal precisa fazer uma revisão do que falta para restaurar as ações, antes já vividas. É nesta hora em que é bom voltarmos no tempo onde tudo estava bem e lembrarmos das coisas que fazíamos anteriormente e que por motivos de forças maiores, deixamos de fazer: Temos dado menos risadas, temos estado menos afetivos um com o outro, precisamos tirar mais tempo para falar de nós dois ou de sair mais juntos? Você que está lendo essas palavras pode ser usado(a) como um instrumento para produzir isso no seu relacionamento, comentando essas soluções com seu ou sua parceiro(a).

De atenção a esses três pontos: Constatar juntos, priorizar a relação e fazer um levantamento de atitudes que precisam ser retomadas. Isso irá reaproximando o casal, onde dentro de alguns meses se sentiram reavivados novamente. Que os adolescentes sejam nossos professores quando olhamos seus exemplos e vemos que eles nunca deixam o amor em segundo plano. Amar é uma escolha.

Vou te contar uma história que talvez você nunca mais esqueça.

Apresento-lhe a vida de uma família onde o maior sonho do pai, da mãe e dos três filhos era fazer um cruzeiro marítimo. Eles só tinham um problema: O pai era assalariado, a mãe não trabalhava fora de casa e somente dois irmãos tinham emprego, mas ganhavam muito pouco para poder ajudar com os custos.

Houve uma noite onde todos se reuniram e um compartilhou com o outro o quanto eles gostariam de viajar, pois não haveria sonho que superasse a alegria de fazer uma viagem em alto mar, com todas as maravilhas que pudessem contemplar. O sonho era tão profundo que o pai esperançoso levou a sério a conversa e decidiu:

_ Pessoal, nós não temos dinheiro, mas vamos trabalhar unidos para conseguir dinheiro e quando fizermos um caixa que cubra os gastos, nós realizamos esse sonho.

Todo mundo pulava de alegria e até o caçula que era mais preguiçoso se propôs a fazer bico de trabalho para também ganhar dinheiro e acelerar o processo da viagem. Por fim, todos se focaram e se esforçaram dias e dias, até que em nove meses conseguiram todo o valor que precisavam.

_ Só tem um “porém”, disse o pai. “Nós já arrecadamos todo dinheiro do cruzeiro, mas não temos como pagar comida para comer naqueles restaurantes chiques. Se vocês querem ir, teremos que fazer bolachas em casa e levar para comer todos os dias.”

– Mas isso não é problema para nós, pai! Nós nos contentamos com qualquer coisa, desde que realizemos este sonho. (E lá fizeram vários potes de bolachas para levar na viagem até que finalmente chegou o grande dia e foram sorridentes para o porto).

No primeiro dia, eles ficaram tão extasiados e felizes com aquela descoberta, que mal perceberam que estavam comendo bolacha no café, no almoço e na janta.

Segundo dia, a mesma coisa, pois o que importava era a diversão.

No terceiro dia, a bolacha começou a pesar, pois comer só aquilo em todas as refeições do dia, ninguém merece.

Quarto, quinto e sexto dia, já estavam quase desanimados.

O pai, entristecido e humilde, sentiu seu coração apertado por não conseguir pagar o que desejava a sua esposa e filhos e então resolveu dizer a todos para se arrumarem que naquele último dia, ele lhes pagaria tudo o que eles quisessem comer, mesmo que ele se endividasse.

Quando foram ao refeitório, desfrutaram tudo que tinha para comer até não agüentarem mais. Quando o pai foi pedir o valor da conta, a garçonete lhe diz:

_ Me desculpe meu Senhor, mas todas as refeições já estão inclusas no preço do cruzeiro. O Senhor não precisa pagar por nada que consome aqui.

Moral da história: Muitas vezes nós comemos “bolacha” quando perdemos tempo com coisas insignificantes na vida. Assim como aquela família não aproveitou o que tinha de melhor na viagem, muitos não aproveitam realmente o que a vida pode proporcionar porque supervalorizam as dificuldades, discussões impensadas e mágoas retidas. A vida é como uma viagem que não pode ser repetida, porque o que já foi, já foi e você tem o direito de viver com todos os créditos da felicidade, porém se submete a contentar-se com as ansiedades temporárias da vida.

Ouvi essa história quando era criança e nunca mais esqueci. Espero que você possa leva-la com você com a mesma mensagem subliminar que ela passa. Não perca tempo com pormenores. Temos urgência em ser feliz e isso começa quando você deixa de comer “bolachas”.

Centrar a sua vida nos filhos não é bom e tudo mundo sabe. No entanto, as necessidades pessoais deles são tantas, que é muito fácil se deixar levar por esse envolvimento. Quando os pais menos percebem, se veem engolfados de forma quase total na atividade dos filhos e se esquecem deles como casal.

Se você percebe que tem estado afastado de seu cônjuge e ambos tem se envolvido exclusivamente com o trabalho ou só com os filhos, eis aqui algumas idéias que poderão ajuda-lo a manter o equilíbrio:

* Cultive a hora do sofá:

Ao terminar um dia de trabalho, arrumem 15 minutos para sentar no sofá. Isso deve acontecer quando as crianças estão acordadas e não só depois delas terem ido dormir. Explique a elas que interrupções desnecessárias não serão admitidas, porque é um momento especial da mãe e do pai ficarem juntos. “O papai vai ficar com a mamãe e depois brincará com você”.

Esse momento no sofá é a expressão visível da união entre o pai e a mãe e reforça o sentimento de segurança na criança. Isso a previne de ansiedades gerais e satisfaz suas necessidades interna. Sem contar que esse pequeno tempo no sofá gera uma oportunidade para o casal se curtir e ficar mais um com o outro. Igualmente eficaz com essa sugestão, estão o tempo em que o casal conversa, enquanto um termina a janta. Atitudes como essa, demonstram proximidade.

         * A vida não pára quando há filhos:

As pessoas estão acreditando tanto que filhos travam a vida e essa é a maior mentira que podemos cair. Sua vida pode desacelerar em alguns aspectos, mas não deixa de existir por isso, pois afinal, eles são verdadeiros presentes que demonstram o amor entre o casal.

Defendo inclusive, a idéia de que os filhos nos salvam de nos enterrarmos ainda mais nesse rotina estressante, pois o tempo com eles, significa alívio de todas as tensões externas.

* Namore mais:

Se vocês tinham hábitos de sair quando eram namorados, então, ao menos uma vez por semana/mês o casal precisa tirar para estarem a sós. Isso é sério e importante, mas não deve ficar só na teoria e nem se cumprir algumas semanas e depois deixar com que tudo volte como antes. Se o casal não tinha esse hábito antes, então é hora de criar. Se o esposo traz bala para os filhos, pode lembrar de trazer um bombom para a esposa. Alimentar a relação fará falta no futuro.

Mais importante do que desenvolver estratégias, é trabalhar na manutenção da relação:

Você não precisa passar por uma crise afetiva para lembrar que o relacionamento precisa de “água”. Tão importante quanto foi a conquista de seu(sua) amado(a), igualmente sábio é quem investe na boa manutenção dessa relação.

Grave essas orientações e não espere a crise chegar para mudar de atitude. Com planejamento e organização, tudo tende a se adequar. É só priorizar.

Entre todos os obstáculos que as empresas precisam ter para se fixar no mercado, conquistar seu espaço e contar com a rentabilidade, a empresa familiar tem uma escala de desafios duplamente desafiadora. Quando o assunto em questão é o pai trabalhando com filhos, a esposa com o marido ou parente com parente, é preciso se ter muito mais que perspicácia: é preciso estabelecer alguns limites claros, para que conflitos sejam evitados.

Mas, Karine, você não é psicóloga? O que é que tem haver esse tema com a sua profissão? Eu diria que, justamente por ser psicóloga, me sinto na obrigação de repassar o alto registro de famílias que brigam no ambiente profissional.

Geralmente, a raiz dos conflitos das empresas familiares ocorre sempre pelo mesmo motivo: Não há limites claros entre aquilo que é profissional e o que é familiar. Com isso, o pai pode agir como empresário e magoar o filho que se mostra apenas filho, ou tratar o filho como sendo apenas filho, desqualificando-o como profissional. Isto pode acontecer, também, nas relações conjugais. O marido quer que a empresa siga uma direção e a mulher quer que a empresa siga outra. Ao invés de chegarem em casa e falar sobre assuntos que não condizem com o trabalho, acabam se relacionando como empresários e não como homem e mulher, estremecendo assim, a relação conjugal.

Se a família não cuida para dividir os espaços de forma objetiva, o que resta no final é uma empresa mal administrada, um casal insatisfeito e uma família que só vive a profissão e não a relação familiar.

Nem sempre o que o pai e a mãe querem para os filhos e a empresa, é aceito pelo filho mais velho, pela filha que deseja ser independente ou pelo caçula que quer ser, por exemplo, trabalhar em uma área muito diferente do ramo da família. Algumas vezes, as relações de negociação complicam-se mais quando entra em cena o genro ganancioso, a nora que quer mudança de “status” social, ou o filho que deseja, a todo custo, tirar o pai da administração do negócio da família.

O duplo desafio que as empresas familiares enfrentam, é ser competente e rentável no mundo dos negócios e proporcionar bem-estar e felicidade para todos os membros da família. Para isso, é necessário atitudes que valorizem os membros que participam da empresa, mas é emergencial que as regras que os colaboradores seguem, devem ser criteriosamente similar as regras que os filhos deverão seguir também. Caso contrário, não é de se admirar quando as coisas não vão bem. Pode-se recorrer também a recursos externos, caso a família não esteja conseguindo administrar, como a contratação de profissionais especializados em consultoria e assessorias específicas, para evitar prejuízos significativos.

Compreender a dinâmica da família e da empresa é importante para definir as diferenças entre dinheiro da empresa e o dinheiro para casa; atitudes de empresários e laços familiares; tempo para a família e tempo para o trabalho e em todos outros aspectos. Se o objetivo a se focar é esse, a família e a empresa só tem a crescer e se desenvolver.

Dias atrás eu li um provérbio que dizia: “As pessoas coam mosquitos e por conseqüência, engolem camêlos!” Confesso que levei um tempo para entender a metáfora, ainda mais se tratando de animais que eu, pessoalmente, não entendo nada.

Foi pensando sobre isso que consegui entender a profundidade do autor: Imagine você, coando um mosquito? É quase o mesmo que coar água, ou seja, entra por um lado e sai do outro, porque o mosquito é um inseto minúsculo.

O autor quis transmitir que nós perdemos muito tempo coando mosquitos, ou seja, peneirando, repassando, esmagando as coisas pequenas na vida e não percebemos que acabamos engolindo camêlos por causa disso.

Você já se imaginou engolindo um camêlo? Provavelmente você morreria engasgado, porque a carne é dura e ruim. O resumo de tudo é que, quanto mais perdemos tempo com coisas pequenas na vida, mais vemos a vida de forma amarga, dura e ruim.

Quantas dificuldades você já enfrentou, que não saberia se iria vencer, mas quando menos esperava, o obstáculo foi vencido? Por mais otimista que você seja, todos nós já enfrentamos coisas semelhantes.

De repente, são as contas do final do mês, filhos, futuro, segurança, passado, mas após todos os desafios cumpridos, tudo ao redor se ajusta, afinal, quais eram suas fontes de preocupações quando tinha dez anos a menos do que hoje?

Com pitadas de esperança de um lado e fé do outro, todos vão seguindo em frente, mas esta dica fica registrada aqui à você: Não coe mosquitos e engula camêlos.

Definitivamente NÃO vale a pena!

 

Quem sou eu para contestar qualquer conteúdo ofertado pela Universidade de Harvard, mas saiu um enunciado no Estadão, afirmando em nota científica, uma pesquisa deles realizada com 51.000 mulheres, defendendo a idéia de que as mães não precisam se preocupar com o fato de só trabalharem e de deixarem seus filhos de lado, porque esta culpa não tem fundamento. Segundo a pesquisa, eles afirmaram que as filhas meninas criadas SEM as mães em casa, de dão melhor na vida profissional e os filhos homens não demonstraram nenhuma alteração relevante. Defenderam também, a idéia de que filhos sem concentração e sem depressão, não tinham relação com o fato dos pais trabalharem fora o dia todo.

Mesmo que o próprio organismo universitário dessa respeitada Universidade tenha defendido algo (que ao meu ver não tem nexo algum), eu gostaria de contra- debater esta tese com as próprias teorias da neurociência, onde fala sobre o sistema límbico do cérebro, responsável pela fome, sono e relacionamento interpessoal. É algo logicamente aceitável, a co-relação entre família e saúde mental de um filho, pois onde há contato familiar, há filhos alimentados emocionalmente e naturalmente, o risco de depressão é quantitativamente inferior ( o que contraria a defesa apresentada)

Também gostaria de salientar que os pais são instrumentos ativos que precisam dedicar TEMPO aos filhos, pois é através das relações que um filho tem com a família, que irá treina-lo para se relacionar com as pessoas de fora. O crescimento de um filho não deve ser deixado ao acaso e terceirizado para demais pessoas, EXCETO quando necessário.

Outro ponto que me proponho a defender, é que o tempo dedicado a constatação desta pesquisa foi de apenas dois anos, porém, isto é um tempo muito curto para finalizar a conclusão da mesma. Digo isso porque o sucesso da educação de um filho não se mede apenas pelo período de 24 meses. As conseqüências dos atos dos pais serão vistas após 10 anos do processo de criação dos mesmos. Isto quer dizer que o ato de cuida-los é o que nos cumpri faze-lo.

Desculpe-me! Sou apenas uma cidadã que mora em uma pequena cidade do Brasil e praticamente invisível perto de uma Universidade tão admirada por todos nós. Sempre fui adepta e tive absoluta concordância com os conteúdos citados pela Universidade de Harvard e até estive lá pessoalmente para observa-los. Meu propósito não é constesta-los, mas é única e exclusivamente, levantar uma reflexão de alguém que filtra o que lê, não aceitando qualquer tipo de pesquisa que dita modas e tendências comportamentais. Não me resta dúvidas que a autora desse projeto, foi uma mãe que trabalhou a vida inteira e deixou seus filhos de lado e para tentar diminuir sua culpa, teve uma atitude “socialmente aceitável” de defender uma tese intelectualizada para não entrar em contato com seus próprios conflitos pessoais.

Eu prefiro apreciar a definição do meu esposo quando diz que filhos são como uma empresa de U$100.000.000,00 que você ganha: Ou você cuida do patrimônio ou a leva a “empresa” a falência.

Você pode escolher ficar com a opinião magnífica e respeitável da Universidade de Harvard ou defender a postura de uma mãe de três crianças, que entende a enorme responsabilidade que deve ter, ao colocar um filho no mundo.

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