sabedoria

Quem acompanha as matérias a algum tempo, já sabe que sigo uma certa tendência de escrever algumas frases que me chamam atenção, principalmente do grande sábio Salomão. Eu li algo dele esta semana que gostaria de compartilhar: “A sabedoria do homem lhe dá paciência e a sua glória é ignorar as ofensas”.

A priori, vamos separar esse provérbio em duas partes: A primeira fala sobre “paciência” e a segunda fala sobre “deixar de lado as ofensas que as pessoas nos fazem”, mas entre elas há algo em comum: Praticar isso não é fácil, mas quem faz uso dessas duas características é uma pessoa que está a caminho da sabedoria.

Certa feita, eu fiquei aborrecida com alguém e fiquei a ponto de falar alguma coisa que iria retrucar e responder. Por mais calma que sou, não foi fácil me conter. Antes de sair alguma coisa impulsiva da minha boca, a frase “A sabedoria do homem lhe dá paciência” sussurrou ao meu ouvidoe então, consegui me conter e ficar quieta, pois sabia que aquela não era hora de eu me pronunciar. Você já conseguiu fazer isso? Ficar quieto no exato momento em que está a ponto de explodir? A sensação de quando conseguimos nos controlar é maravilhosa. Ela te oferta um bem estar único onde você é lotado de um domínio próprio, que jamais você sentiria se tivesse deixado suas emoções te influenciarem.

Esse provérbio é tão fantástico que nos faz entender que o ato de treinar a paciência lhe oferta um prêmio, sendo este, um passaporte para o equilíbrio. O que quero realmente dizer é que somente aqueles que estão dispostos a agir sabiamente, fazem questão de executa-la…. o resultado é notório.

Além disso, não tomar atitudes com a “cabeça quente” nos gera a certeza de termos mil problemas a menos a ter que resolver. Você poupa muitos conflitos, pois sabe que se você souber conversar depois, em uma hora em que estiver mais calmo, você se beneficiará da situação. Uma pessoa impulsiva já age de forma contrária, pois só pensa em descarregar o que pensa, mas depois, a metralhadora de ofensas produz ainda mais conflitos a terem que ser resolvidos. É por esta razão que Salomão diz que é honroso ignorar as ofensas, ou seja, muitas vezes vale a pena não seguir tudo a ferro e fogo no que se ouve. Isso contraria todas as teorias modernas que nos dizem para “não termos sangue de barata” ou que “não devemos tolerar comentários ofensivos”. Se nos atermos às idéias desse sábio e procurarmos segui-la, sei que não nos daremos mal pois sua sabedoria já foi confirmada o suficiente para sabermos que é o caminho certo a seguir.

Observe também se essa frase fosse interpretada de forma contrária, ou seja, se a sabedoria faz com que a pessoa seja mais paciente, logo, me faz entender que aquele que não a tem está longe de se tornar uma pessoa sábia. É bom pensarmos nisso.

Vou ser redundante, mas vou repetir a frase para você registra-la: “A sabedoria do homem lhe concede paciência e a sua glória é ignorar as ofensas.”

No dia em você saiu de casa quando era jovem, qual era seu preparo para tomar decisões financeiras? Os pais gastam de 18 a 22 anos preparando os jovens para suas vidas profissionais, mas geralmente, gastam poucas horas para ensinarem-lhes a melhor forma de usar o dinheiro. Os pais precisam capacitar seus filhos a lidar com as finanças, independente da idade. Esta instrução é válida desde pequenos e até em situações como seu primeiro emprego e porque não dizer, quando o filho sai para construir sua própria família.

Há, no entanto, experiências de ensino que beneficiam os filhos na área do gerenciamento do dinheiro e observe algumas estratégias que tem auxiliado aos pais:

Renda: Caso o filho seja pequeno, os pais precisarão decidir se querem dar ao filho uma mesada ou se preferem que ele ganhe dinheiro com serviços extras. O importante é saber que no início dessa administração, provavelmente o filho fará inúmeros erros e os pais terão o desejo de ajudar. É interessante não livrá-los de situações de aperto, pois é nos erros iniciais que eles poderão aprender a se auto gerir.

Orçamento: Ensine-os a fazer um orçamento. Comece com um sistema simples de três caixas rotuladas com os nomes “receber”, “economizar” e “gastar”. Isso é um controle visual que auxilia a compreensão financeira e assim, a cada ganho que recebe, a criança distribui uma porção de sua renda para cada caixa e até uma criança de seis anos já pode executá-lo.

Ensine seu filho a diferenciar desejo de necessidade: Filhos compram muitas coisas que desejam, mas poucas coisas que tem necessidade. Exemplo: Um tênis é uma necessidade, mas ter um tênis da marca tal, da cor tal e da última coleção, já é um desejo. Se o filho quiser, ele terá que bancar seu desejo, pois o ideal é que os pais dêem o valor correspondente a necessidade, exceto em momentos de festa de aniversário ou natal.

Se você quer saber se realmente fez uma boa compra é só se perguntar: “Isto eu realmente preciso apenas desejo?

Recordo sempre um exemplo que li certa vez, no livro “Pai rico, Pai pobre”:

Quando o filho diz: “Pai, quero isso…!”

O pai pobre diz: “Não tem dinheiro, filho!”

O pai rico já diz: “O que você terá que fazer para conseguí-lo, meu filho!”

Este assunto é rico demais para abordarmos em apenas uma lauda, mas recomenda-se que os pais se atentem para esta importância, independente da idade que os filhos tenham.

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