respeito

Novo amor, novos planos e gostosas expectativas… Com tudo se transformando na sua vida, por uma coisa você não esperava: ter que lidar com os filhos dele(a).

Cuidar dos filhos do seu parceiro nos finais de semana já é uma tarefa desafiadora, mas conviver com eles a semana inteira é no mínimo – inusitado.

Aquele ditado que diz que o combinado não sai caro, é um pedido necessário para o casal que se em uma situação de recasamento. Antes de assumir qualquer relacionamento sério, é imprescindível que o casal sente para conversar sobre como irão manejar as diferenças. Esses acordos devem vir do coração, sem falsidade e devem ser claros, para haver aceitação mútua.

Quando há a entrada de uma outra companheira na vida do pai ou da mãe, é natural que a pessoa se sinta excluída, insegura ou julgada. Quando saem algum lugar, sentir-se fora de contexto é normal, mas só você pode contornar esses desconfortos.

Aqui vão algumas dicas sobre como devemos agir para lidar melhor com essas situações:

1 – Não tente ser uma segunda mãe. Você não tem este direito e cada um na família já tem o seu papel. Toda mulher tem um instinto de cuidar, mas assumir o papel de mãe precipitadamente só vai piorar a situação. O melhor a fazer, é tentar ser amiga.

2 – Não demonstre favoritismos. Se você também tem seus filhos, não seja mais dura com os filhos dele ou vice-versa. O mesmo acontece se você prefere o filho caçula dele, pois acha que ambos se dão melhor.

3 – Deixe as broncas e a parte da disciplina para o pai. Será difícil você ser aceita se tomar a posição daquela que dita as regras. Cada regra é diferente para cada família, mas a frase: “Vai escovar os dentes, menino!” não é muito indicada para quem quer se dar bem com as crianças. Fazendo isso, você corre o risco de ser a “mulher mala” do papai.

4 – Felizmente ou não, os filhos não são obrigados a gostar, mas devem respeitar a escolha do pai. Certamente que eles ficam chateados devido a separação, mas de uma forma ou de outra, todos devem colher as conseqüências de seus próprios atos.

5 – Seja compreensiva quando seu atual companheiro tiver que se encontrar com a ex mulher para resolver alguns assuntos. Afinal, eles já tiveram uma história juntos e você não tem o direito de intervir nessas situações.

6 – Quando cada um já tem seus próprios filhos, a forma de educa-los deve ser de forma que favoreça ambos os parceiros. Isso envolve uma decisão madura e depende de ambos cederem para ganhar.

Entendam que este período precisa de no mínimo dois anos para que todos se adaptem com a nova situação. Para isso, procure respeitar o espaço dos outros e de igual forma o seu, pois fazendo isso, as coisas ficarão mais harmônicas para todos os lados.

 

A infidelidade carrega um raio devastador para aqueles que por ela, são atingidos. Esse texto não trata de defender a fidelidade, mas foca-se exclusivamente no sofrimento que as pessoas que estão envolvidas nesta situação se aprisionam.

A atração por outra pessoa pode surgir a qualquer momento na vida de uma pessoa, mas a escolha de se liberar para que este impulso seja vividamente concretizado, vai depender exclusivamente dos cuidados que a pessoa toma em aceitar (ou não) as investidas sedutoras.

Quando a pessoa opta por liberar o impulso de trair, inicialmente ela não pensa em ter que escolher entre o cônjuge e a pessoa que resolveu sair. Está entusiasmada pelo sentimento agradável que a atração e conquista provocam, e no fundo, deseja manter o cônjuge e a família. Depois descobre, com surpresa e dor, haver conseqüências dessa escolha, pois como diz Pittman, “A infidelidade pode não ser a pior coisa que um parceiro faça ao outro, mas é com certeza a mais perturbadora, desorientadora e consequentemente, a mais capaz de destruir uma relação”.

Tenho ficado cada dia mais preocupada com as conseqüências que a infidelidade esta gerando na vida dos filhos. Os pais que traem jamais irão saber o que passa na mente dos filhos que vivenciam essa influência. Além da quebra pelo respeito da figura de autoridade, isso abre portas para esse sofrimento se repetir em gerações futuras, além da falta do exemplo que é quebrado em casa, que não recupera a admiração daquele que se tinha antes. O estrago é real.

Percebo, no entanto, que alguns padrões de interação entre o casal, acabam formando campos férteis para a traição. Vou citar alguns deles, para que pessoas em geral, possam se prevenir desse mal, tentando assim, evitar sofrimentos futuros:

 

1 – A falta de intimidade e o distanciamento emocional

Este padrão pode se desenvolver com o passar dos anos, caso o casal fica cego quanto aos sentimentos e as necessidades um do outro;

2 – Evitação de conflitos

Aqui o casal luta para manter uma paz aparente, mas não falam de suas verdadeiras insatisfações.

3 – Conflitos freqüentes;

4 – Vida sexual insatisfatória ou ausente;

5 – Desequilíbrio de poder

Relacionamentos que não dão abertura para negociação das diferenças e impera geralmente a vontade de somente uma pessoa.

6 – Idéia equivocada de que o parceiro jamais faria isso (porque sente segurança demais na relação).

Fique atento a essas dicas, mas acima de tudo, lembre-se que os atos que você tem para com seu cônjuge nos dias de hoje, refletirão diretamente nos dias de amanhã.

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