psicologia

Diga-me somente um benefício que você pode ter, quando se descontrola por causa de sua raiva? Um – apenas um.

Preste bem atenção nesse provérbio, pois ele vai te mostrar uma, das muitas conseqüências que a raiva provoca: “Como uma cidade aberta sem muralhas de proteção, assim é o homem sem controle”, ou seja, a pessoa que se deixa levar pelos impulsos nervosos fica vulnerável e enfraquecido, sem poder se autoproteger, pois o seu descontrole faz com que entregue ao outro, o controle de suas emoções.

Cá entre nós: Não há nada pior do que você estar com raiva de uma pessoa e entregar na mão dela, toda a exposição de suas fraquezas e suas limitações, só para ela ter o gostinho de usar isso contra você. É como entregar o ouro na mão do bandido. Acho que é por isso que Lawrence Peter foi tão feliz quando disse que devemos falar tudo o que passar pela nossa cabeça quando estivermos com raiva, pois faremos o melhor discurso no qual nos arrependeremos.

A raiva tem sido exaustivamente pesquisada nos últimos anos e sabemos que há várias formas de controla-la: O primeiro passo é entender que é um sentimento normal a todo ser humano, mas é preciso admitir a si mesmo quando este começa a ser um problema. O segundo é comprometer-se a reagir e não deixar com que ela te domine.

Ficou com raiva? Procure o mais rápido possível estar um pouco isolado e deixar a raiva passar para pensar no que fazer e no que falar. Escrevo isso, porque as conseqüências da raiva poderão ser muito mais dolorosas, do que lidar com sua própria causa. Um exemplo: Você brigou com sua(seu) esposa(o) por que ele(a) falou algo no meio dos amigos que você não gostou. Na hora da raiva, você disse absolutamente tudo o que veio na sua cabeça, além de fazer a besteira de falar: “Você só presta para me irritar e tudo o que você faz não serve pra nada.” Conclusão: Se a pessoa tivesse só falado da situação em si e de como ele(a) se chateou com o ocorrido com os amigos, o caso é simples e objetivo de resolver, mas na hora da raiva a pessoa acabou com tudo quando disse que TUDO o que a pessoa fazia, não servia para NADA. Eles certamente ficaram horas discutindo, com o desprazer de ficar com os músculos tensos, dor de cabeça, maxilar dolorido, liberação de uma série de hormônios maléficos a saúde, sem contar com uma dose extra de mágoas e ressentimentos.

Quando você entender plenamente que a sua raiva é um comportamento autodestrutivo, tenho certeza que fará de tudo para colocar um freio nela. Não vale a pena.

Do contrário, pense o seguinte: Imagine você uma pessoa calma, sensata, agradável de se estar, por ser considerada alguém que qualquer um gostaria de estar, simplesmente por ter um temperamento manso e ponderado. Observe os extremos do nervoso, que contagia todo mundo que está ao redor, inclusive o cachorro! Está decidido: tu manterás a paz, pois a paz foi confiada a ti.

Guarde essa frase, medite e entenda o que ela quer lhe dizer, pois se pensares isso em um momento de raiva, poderá usar as situações ao seu favor e de forma construtiva. Você não irá se anular, mas garantirá o respeito dos outros pelos seus sentimentos e emoções, pois irá se expor de forma brilhante.

Conviver com “reclamões” é igual conversar com alguém com mau hálito, ou seja, todo mundo ao seu redor percebe (menos a pessoa).

Certa vez, eu encontrei uma mulher que tinha recém ganho um boquê de rosas de um admirador e eu impressionada, ressaltei:

– Nossa, que belas flores você ganhou! E ela:

– Pena que murcham!

Outra vez, encontrei-a novamente em um dia escaldante de calor e:

– Que dia lindo hoje, não é?

– Pois é, pena que está calor demais.

Certamente você não é esse tipo de pessoa, mas há certos perfis de personalidade que só vem o mundo em preto e branco e é inviável querer mostrar que ele tem cores diversas, pois a pessoa sempre vai dar um jeitinho de frustrar seus comentários.

Poucas pessoas percebem que reclamar é uma forma inútil de mudar o que queremos, mas isso é tão antigo, que me fez lembrar do êxodo dos judeus que moravam no Egito. Os relatos bíblicos apontam que eles levariam 40 dias para chegar ao seu destino e Deus irou-se tanto com suas reclamações que tardou essa viagem para 40 anos.

Isso já aconteceu com você? Você já observou isso nas pessoas que reclamam demais? Elas andam em círculos, várias vezes, mas nunca saem do lugar. Assim como o povo judeu, Deus os fez caminhar em círculos por várias vezes nesses quarenta anos, somente para conscientizá-los de que ficar lamentando e murmurando os impedia de chegar onde gostariam.

Como se não bastasse viver com o “Sr(a). Reclamildo(a)” e sua fantástica forma de viver sempre com tempo nublado, os reclamões estão sempre a procura de uma justificativa para explicar seu fracasso. Para eles, o chefe, o(a) companheiro(a), a vizinha, os amigos, os familiares todos tem defeitos – menos eles. E acredite! Talvez muitos que estão lendo essa matéria vão lembrar de pessoas do cotidiano, mas dificilmente vão se perceber nesses exemplos.

Caso você convive de fato com uma pessoa assim, lamento informar, mas você só tem duas alternativas: Ou você se torna igual a pessoa ou você não agüenta ficar ao lado dela.

Muitos talvez pensem que não reclamam e repudiam quem o faz, mas li em algum lugar que o ser humano faz em média, de 32 a 78 reclamações por dia. Desde que um simples comentário da comida do almoço, até reclamações sobre pessoas e fatos.

Por isso, querido(a), aja mais, fale menos e, por favor: Pare de reclamar!

Que pessoa lhe vem a memória quando o assunto é postura e elegância? Será que a pessoa verdadeiramente elegante se resume em alguém com dinheiro e status ou talvez a elegância esteja além do que as riquezas podem gerar?

Ser elegante é muito mais do que estar por dentro da moda ou acompanhar as tendências gerais do mundo atual. Ter elegância é ter comportamentos que refletem o verdadeiro caráter de uma pessoa.

Borges, um leitor da coluna comportamento, teve o carinho de me entregar um texto que falava sobre esse tema, cujos comentários julguei tão interessantes que resolvi reproduzir algumas definições do autor desconhecido e sei que irá fazer você pensar. Esse autor diz que ser elegante é um dom que vai além do uso correto de talheres e que abrange mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

“A elegância se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa e nem fotógrafos por perto. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas pessoas que escutam mais do que falam e quando falam, passam longe de fofocas e das maldades ampliadas…. É possível detecta-las nas pessoas que não usam o tom superior de voz, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem necessidade em humilhar os outros e são pessoas que procuram ser pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece e não fica sendo espaçoso demais. Muito mais que elegante é quem não fica só falando de dinheiro em assuntos informais, pois sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.”

Creio que elegante mesmo, é aquela pessoa que cuida ao falar com os outros, sem ser autoritário e se expressando de forma suave e sem querer alfinetar quem o ouve, mesmo não deixando de falar a verdade. É você ver a pessoa ser assim com seus subordinados mais próximos e não só quando está com indivíduos que julga ser importante.

Isso não é algo que se encontra em livros de etiqueta ou técnicas de postura, mas é algo que se aprende de berço e mesmo se não aprende de pequeno, é bom aplicar começando agora.

Se você acha que já sabe tudo sobre elegância, volte a ler cada um desses exemplos, pois certamente haverá um deles que você não executa tanto e que precisa aprimorar ainda mais. Treine com freqüência e faça disso um hábito próprio. Depois de executa-lo, não se surpreenda se pessoas ao seu redor que não tinham tais costumes, comecem a prestar atenção nas suas atitudes e passam a fazer o mesmo.

Volto a perguntar: Que pessoa lhe vem a memória quando o assunto é postura e elegância? O certo mesmo, é saber que você pode ser essa pessoa, porque postura e elegância é uma questão de prática e aplicabilidade, não de teoria.

Muitas pessoas tem dúvidas quanto a idéia de “dar” ou “não dar” a mesada aos seus filhos. Dúvidas como esta se estendem não somente ao ato, mas desde a idade que dá para esta regra se iniciar, até o valor estipulado pela dinâmica financeira dos pais. Alguns perguntam se os valores devem ser todos iguais ou se cada filho deve receber algo específico de acordo com a ordem de nascimento.

A maioria dos pais opta por não dar mesada. Outros já decidem dar R$ 1,00 a cada nova idade e já vi outros tipos de pais arrependidos por darem valores exorbitantes que no final, não acaba sendo nada educativo.

Particularmente não acho que tenha uma resposta certa para este tipo de dúvida, pois cada família decide fazer de acordo com aquilo que melhor lhe apraz. Entendo, porém, que a mesada deve ter um único fim, que é o de aprendizagem quanto a administração financeira e não de gastos desnecessários. Caso este processo decida ser executado, pode-se começar a partir dos sete anos de idade.

Eu gosto muito de um livro da Universidade da Família, cujo autor é o Altenir Farinhas, onde ele explica para os filhos de forma bastante construtiva, qual a melhor forma de conduzirem suas finanças. Não recordo exatamente o nome do mesmo, mas vale a pena a busca pela internet, para aqueles pais que entendem que ensina-los lidar com o dinheiro, é algo de suma importância para prepara-los para a vida.

No entanto, independente da conduta que os pais decidam ter, o objetivo desta matéria é me ater essencialmente a uma atitude interessante que teve um pai.

Ele tinha dois filhos e estipulou um valor que daria a eles, todo o final do mês. O que me chamou atenção, foi de que cada comportamento que os filhos tinham, tinha um valor específico que influenciava na mesada final. Se caso um deles não arrumava sua cama, era descontado 0,70 centavos, se um irmão desrespeitava os brinquedos um do outro, era descontado 0,90 centavos e a lista prosseguia assim:

– Fazer tarefas sem precisar mandar R$1,50

– Deixar roupas jogadas no quarto     R$1,30

– Escovar os dentes                             R$0,50

– Outros…

Para aqueles pais que são adeptos a mesada, é possível que esta seja uma boa estratégia para se pensar. No final de cada mês, estes valores eram contabilizados e interferiam na co-responsabilidade de cada filho, em relação a suas tarefas domésticas e pessoais.

Para os pais adeptos da mesada, fica aqui uma dica interessante que auxilia seu filho a lidar com as finanças, sendo ao mesmo tempo, aprimorado em seu comportamento moral.

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