educação filhos

Na semana anterior, havíamos escrito que a raiva e a agressividade manifestada pelas crianças, nada mais são do que a forma que elas encontram de esconderem seus sentimentos de impotência em não conseguirem lidar com situações específicas. Vimos também que entre as atitudes mais eficazes para os pais lidarem com isso, é não se focarem no fato de descobrirem culpados em uma discussão de amiguinhos ou irmãos, mas sim, de entender os pontos de vista de cada pessoa envolvida. Vimos sobre a importância do ato de tocá-los de forma amorosa na hora crítica, sendo este, um dos fortes tranqüilizantes nas horas tensas.

Hoje falaremos sobre técnicas específicas que os pais podem acionar com os filhos, para desviar o clima de tensão no ar e saber transformá-los em momentos de distração.

Cabe antes ressaltar, que quando o adulto perde o controle com freqüência, isso pode estar passando a mensagem de que uma briga só termina quando outra briga começa. Se isso ocorre, significa que o adulto não está em condições de fazer mediações e o mais indicado a fazer é abrir o jogo dos próprios sentimentos, mesmo não justificando agir assim. Isso é fácil na teoria, mas difícil na prática. Porém, é o mais correto a fazer, pois brigas são coisas comuns da vida, DESDE QUE, não sejam feitas agressões físicas ou psicológicas.Vamos as estratégias:

– BRINCANDO DE BRIGAR. Você tem percebido que seu filho tem acessos constantes de raiva? Transforme a briga em algo lúdico e estabeleça a brincadeira de brincar de brigar. Isso se faz quando você desvia o motivo da raiva, inventando outra razão para discussão e pede que ambos possam inventar um motivo diferente e finjam que estão brigando por aquilo. (Ex: O filho só fica provocando o irmãozinho mais novo, porque só ele que pode usar as canetinhas para pintar. Você pede que eles inventem outro motivo de briga e fala que ambos tem quatro minutos para fingirem que estão brigando. Podem começar!

– TROCA DE PAPÉIS. Esta técnica auxilia-os a treinar a habilidade de empatia diante de uma situação ameaçadora. O adulto pede para que cada criança entre no lugar da outra e cada uma irá defender seu ponto de vista, sem o outro ironizar, desrespeitar ou diminuir os sentimentos pessoais.

– POÇÕES MÁGICAS: Toda criança gosta de se sentir com super-poderes e elas apresentam ótimos resultados quando isso acontece. A mãe deverá fazer um “teatro” para explicar que vai fazer uma poção mágica (suco de frutas, com raspas de limão, cereja e outros) e irá deixar em um lugar da geladeira para ela tomar todas as vezes que estiver precisando controlar suas emoções. Fazendo isso, você fará igual o espinafre do Popeye, ou seja, irá ativar sua força o que irá auxiliá-la. É importante salientar, no entanto, que a poção deve ser algo saudável, não chocolate, guloseimas ou bolachas.

– TÉCNICA DE REAÇÕES INVERSA DOS PAIS: Quando as crianças não fazem o que os pais pedem, os pais podem combinar de no dia seguinte não fazer o café, não deixar a mesa arrumada e se esconder do filho. Após o nível de tensão da criança ter aumentado, os pais aparecem e perguntam como a criança se sentiu quando viu que os pais não fizeram suas tarefas e seus combinados?

– TÉCNICA DO ESPELHO: Você começa a imitar o que a criança está fazendo. Se caso ela reclama em voz alta, coloca as mãos entre a cintura e faz cara feia reclamando, o adulto repete o mesmo comportamento, sem ser irônico(a). Isso é ótimo, pois eles percebem como se comportam diante dos fatos e que a birra não é uma forma inteligente de resolver um problema.

Como o próprio nome já diz, pais autoritários são muito exigentes, agem de forma rígida, impondo valores, regras, punições e mesmo não querendo, não permitem aos filhos desenvolverem a capacidade de auto-desenvolvimento.

Filhos de pais autoritários, em geral, não apresentam problemas de comportamento, tem bom rendimento escolar, porém, apresentam altos níveis de ansiedade, retraimento social, medo e muita timidez. Não é de se espantar a quantidade exacerbada de pessoas na faixa de 40 anos para cima, com transtornos de ansiedade ou síndrome do pânico. Esse número tem crescido assustadoramente nos últimos sete anos.

Há três ingredientes importantes na educação de filhos. Desde pequenos, eles devem criar uma relação de afeto, mas de respeito pela figura dos pais. Quando os pais são autoritários, os filhos geralmente se relacionam baseados apenas no medo (não no respeito), independente se há demonstração de afeto. Como conseqüência disso, eles agem com medo de errar, medo de não fazer o que é certo, medo de arriscar e ousar na vida adulta e geralmente criam um perfil de pessoas lideradas, não de líderes. Em geral são pessoas que sabem cumprir as regras e o que é combinado, mas não ousam na vida, pelo medo da desaprovação.

Pais assim punem severamente em ações ou em palavras, quando a criança faz algo errado, mas nestes casos a punição não é vista como uma aprendizagem e sim, como castigo merecido por algo terrível que o filho fez, parecendo até imperdoável, como se a pessoa nunca fosse digna de errar. Essas descargas de raiva tem como resultado os medos, a ansiedade elevada, sentimentos de incapacidade e a pessoa passa a não arriscar na vida, pelo medo de passar por ridículo ou de ser diminuído.

Frases do tipo: “Você faz tudo errado mesmo!”, ou “Tinha que ser você para fazer um trabalho desse jeito”, são frases comuns de pais autoritários, pois eles não permitem que seus filhos errem, porque eles mesmos não admitem falhas neles como pais, procurando ser perfeitos na educação – o que é impossível. É nessa hora que os pais não percebem quão errado estão agindo. Estão sendo autoritários, mas não tem autoridade (que são coisas bem diferentes, pois quem tem autoridade, tem o respeito dos outros). Quando esses filhos crescem, tendem a transferir esse medo para outras relações, sendo para o chefe, para os professores, cônjuge, entre outros. Olhe só outras características:

– Medo de dizer não para os outros, sentimento de inferioridade ao se relacionar com as pessoas, vontade de agradar as pessoas o tempo em busca de aprovação, medo de se expor, de ser o centro das atenções, de ser criticado, medo de falar em público, autocrítica acentuada e a pessoa vive se condenando quando comete um erro, perdendo chances de sucesso, pois teme que dê errado.

Paizinhos: Invistam em uma auto imagem positiva dos seus filhos. Nem sempre eles fazem o que é pedido, mas a auto-imagem positiva é reforçada dos 2 aos 6 anos de idade. É nesse período que eles precisam de pais que os auxiliem a se verem como crianças com qualidades, não de pais que as desvalorizem.

Você ficará assustado(a) com as inúmeras conseqüências que lerá sobre os filhos que se sentem rejeitados pelos pais. A propósito, muitos pais nem imaginam que seus filhos se sentem assim e é por isso que estes devem estar sondando esses sentimentos de tempos em tempos nos filhos, para não terem os problemas emocionais que poderiam ser evitados.

Inquestionável é a diferença de personalidade de um filho que sente este amor com doses diárias de afeto, daquele que sente veladamente o sentimento  de ser deixado de lado. Eu diria sem medo de errar, que grande parte dos problemas de crianças, adolescentes e adultos, tem como causa, a raiz de rejeição carimbada em seu inconsciente.

A impressão desse sentimento, pode acontecer tanto pela percepção dos filhos na convivência com os pais, como na convivência com os irmãos, quando um deles detecta que o irmão é mais preferido do que outro.

Pais que rejeitam seus filhos ainda no ventre, quando desejam o bebê de um sexo e a criança nasce com outro ou até mesmo que contém uma das características já escritas no parágrafo anterior, podem apresentar as seguintes tendências:

– Descuidos com a alimentação;

– Excesso de fumo, álcool, drogas, tranquilizantes e soporíferos;

– Tendência a acidentes pequenos e leves descuidos consigo mesmo;

– Traços de desobediência;

– Tendência a ser mais retraído que outras pessoas da mesma idade;

– Agressividade, mesmo na ausência de alguém que provoque;

– Obesidade;

– Dificuldades escolares;

– Notas baixas;

– Desatenção escolar, entre outros.

Quando a rejeição ocorre ainda no ventre da mãe, essas hipóteses se confirmam pelo sistema endócrino e do hipotálamo, que por sua vez, atuam sobre a vascularização e oxigenação uterina, interferindo diretamente no bebê, que capta essa rejeição.

Quando a rejeição ocorre somente no ventre, mas depois do nascimento, há uma maior aceitação por parte do(s) pai(s), sem dúvidas as consequências são diminuídas, mas quando a criança sente rejeições até seus doze anos, aí sim, podem ficar seqüelas emocionais para toda vida.

Teóricos acreditam que essas pessoas ficam presas a uma aspiral de rejeição, tendo vários outros comportamentos inadequados para fazerem os outros a rejeitarem, pois elas mesmas não se sentem dignas de amor. Esse ciclo vai se repetindo e se a pessoa não procura ajuda, ela não consegue sair desse redemoinho sem fim.

É por isso, que a cada dia eu me convenço mais de que aquela frase conhecida por todos, é muito verdadeira: “Permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor, mas a maior de todas elas, porém, é o amor”.

Se a rejeição pode provocar todos esses sintomas, imagine o poder e a força que o amor não tem para cura-las. Demonstrações reais de afeto curam qualquer tipo de ferida emocional.

Seus dias parecem voar! O tempo parece correr rápido demais e você, por mais organizado(a) que seja, fica quase doido(a) para conciliar tantas coisas em um só dia. Você sempre procura dar o seu melhor, mas mesmo assim, sente-se como se fosse um pato, sendo o único animal que anda, nada e voa, mas não consegue fazer nada direito.

De presente, você ganha dois brindes: Um deles é a sensação de impotência e o outro é o sentimento de culpa por não ter conseguido gerenciar as coisas para deixar tudo certo para as semanas vindouras.

O que? Eu escrevi “deixar tudo certo?” Como é possível deixar “tudo” certo, se o melhor que você faz no trabalho, faz você se sentir culpado(a) por não dar a assistência que gostaria na sua casa? E/ou se por melhor que você se doe em casa, faz com que você não sinta que produziu como gostaria no trabalho? É como se não tivéssemos outra opção, além de escolhermos sentir culpa ou insuficiência. É um dos dois ou ambos? E aí, qual deles você vai querer?

A cada dia que passa, penso que de incompetentes nós não temos nada. Nós somos “o máximo!

Vamos usar o exemplo dos homens: Eles tem quinhentas coisas para fazer, uma família para gerenciar, colégio, plano de saúde, uma pilha de contas a pagar e mesmo no sufoco, eles apertam de um lado, tiram de outro e, sabe lá Deus como, sempre dão um jeitinho de resolver os “pepinos”, até começar tudo de novo, no mês seguinte.

E as mulheres que fazem tudo ao mesmo tempo? Atendem ao telefone, tiram a carne do freezer, anotam o que falta para as compras do mercado, separam as brigas dos filhos, dão orientação para a secretária do lar, sem contar as fezes, que precisam sair rápido para não perder a vez (desculpe, mas é verdade. Eu brinco, mas as mulheres são campeãs de problemas de intestino preso, por não “terem tempo” para fazerem suas necessidades com calma).

Onde isso vai dar eu não sei, mas que nós somos O MÁXIMO, nós somos. Melhor do que ser o máximo é ser apenas humanos; não super-heróis. Super-heróis resolvem todos os problemas, o ser humano não. Super-heróis sempre dizem “amém” para tudo e todos, o ser humano não. Super-heróis não dormem e não descansam porque tem que trabalhar, o ser humano não.

Ah! Como é bom ser apenas um ser humano!…. Mas se mesmo assim você quer ser um “super-herói”, vá em frente, mas lembre-se que super-heróis fazem de tudo para salvar o mundo, mas acabam sempre sozinhos. Na hora que eles estão “quaaase” beijando a mocinha, eles são impedidos porque precisam resolver uma boa causa… eles estão “quaaaase” dizendo “eu te amo” e de repente, precisam sair “voando”… Eles ficam sempre no “quaaase” e nisso a vida vai passando.

Por isso, meu amado leitor, não tenha receio de fazer duas coisas na sua vida:

1 – De dizer “não” de vez em quando.

2 – De não se sentir culpado por ter dito “não”.

Sartre dizia que mesmo se escolho não fazer nada, já estou escolhendo fazer alguma coisa.

É por isso que encerro fazendo um brinde imaginário a todos nós….que somos humanos e heróis! Somos realmente demais!

 

Dúvidas curiosas em relação a educação dos filhos

Karine Rizzardi

Todo filho tem nos pais, seus maiores referenciais de vida e uma das características mais predominantes nos filhos é o desejo de aprovação. Desde uma criança pequena, até um adulto de 2mts, revelam a busca por se sentir reconhecidos. Desde um filho que seja amoroso, até aquele que parece nem ligar para o que os pais dizem, no fundo lutam por um sentido para esses pais.

É conhecido de todos, que o elogio é o maior antídoto contra o mau comportamento dos filhos (além de ser um remédio para o vínculo afetivo), mas que cuidados devemos ter para não sermos mentirosos e ficar só no “Parabéns para tudo”? Vamos, inicialmente, a alguns exemplos do cotidiano:

O que acontece quando os pais buscam o boletim do filho no colégio? “O que é isso meu filho! Duas notas vermelhas? Você poderia ter se esforçado mais!”

Damos tanta ênfase ao defeito, que desconsideramos aquilo que ele é bom.

A maioria dos pais ressalta a rebeldia, o nervosismo e a irritação do filho, mas dão pouca importância quando este acerta algo ou se comporta de forma esperada.

É claro que como toda moeda tem dois lados, nenhum filho ganha fama de “pestinha” caso seja um “anjinho”, mas se ficarmos congelados na imagem negativa do filho, realmente é muito difícil mudá-lo. Observe dois pontos:

1 – Entre as pesquisas feitas com crianças americanas, consideradas difíceis, o percentual de mudança realizado através do elogio foi considerado 32% mais efetivo do que qualquer outro método já tentado. Se este for associado a imposição de regras e cumprimento de punição dos erros, este índice duplica indo para a média de 67.8%, segundo os dados da Universidade de Chicago – IL.

2 – Ter esse dado não significada que os pais agora terão que mentir para os filhos caso eles estão realmente fora de controle. O fato de nós querermos que eles correspondam com todas as expectativas é algo ilusório como acreditar em Papai Noel, pois cada filho é único e talvez não mude, apenas melhore.

Lembro-me de um casal que tinha o hábito de fazer certificados todos os anos para os filhos, destacando suas maiores conquistas. Tinha um filho que tinha ido mau nas notas e apresentado um comportamento péssimo na aula. Com isso, eles realmente não sabiam onde iriam elogiá-lo, pois se mentissem iriam gerar algo ainda pior. Eu e eles verificamos todo seu histórico escolar, até que já cansados, vimos que ele tinha tido 100% de presença na escola e não tinha faltado nem nos dias em que estava doente. Encontramos, assim, o seu mérito e curiosamente, foi daí o que menino começou a reagir em busca da melhora.

É por isso que, desde quando o filho junta uma colher que caiu da mesa, até quando o filho ajuda os pais a arrumar a casa, em tudo eles estarão com aquele olhar atento de criança em busca de aprovação. Além dos pais os ensinarem a ter prazer por fazer o que é certo, isso tem interferência direta na autoestima e na forma como eles vão lidar com dificuldades que a própria vida irá oferecer.

A autora é psicóloga especialista em casais e família

(45) 3224-4365

drakarinerizzardi@gmail.com

Quem sou eu para contestar qualquer conteúdo ofertado pela Universidade de Harvard, mas saiu um enunciado no Estadão, afirmando em nota científica, uma pesquisa deles realizada com 51.000 mulheres, defendendo a idéia de que as mães não precisam se preocupar com o fato de só trabalharem e de deixarem seus filhos de lado, porque esta culpa não tem fundamento. Segundo a pesquisa, eles afirmaram que as filhas meninas criadas SEM as mães em casa, de dão melhor na vida profissional e os filhos homens não demonstraram nenhuma alteração relevante. Defenderam também, a idéia de que filhos sem concentração e sem depressão, não tinham relação com o fato dos pais trabalharem fora o dia todo.

Mesmo que o próprio organismo universitário dessa respeitada Universidade tenha defendido algo (que ao meu ver não tem nexo algum), eu gostaria de contra- debater esta tese com as próprias teorias da neurociência, onde fala sobre o sistema límbico do cérebro, responsável pela fome, sono e relacionamento interpessoal. É algo logicamente aceitável, a co-relação entre família e saúde mental de um filho, pois onde há contato familiar, há filhos alimentados emocionalmente e naturalmente, o risco de depressão é quantitativamente inferior ( o que contraria a defesa apresentada)

Também gostaria de salientar que os pais são instrumentos ativos que precisam dedicar TEMPO aos filhos, pois é através das relações que um filho tem com a família, que irá treina-lo para se relacionar com as pessoas de fora. O crescimento de um filho não deve ser deixado ao acaso e terceirizado para demais pessoas, EXCETO quando necessário.

Outro ponto que me proponho a defender, é que o tempo dedicado a constatação desta pesquisa foi de apenas dois anos, porém, isto é um tempo muito curto para finalizar a conclusão da mesma. Digo isso porque o sucesso da educação de um filho não se mede apenas pelo período de 24 meses. As conseqüências dos atos dos pais serão vistas após 10 anos do processo de criação dos mesmos. Isto quer dizer que o ato de cuida-los é o que nos cumpri faze-lo.

Desculpe-me! Sou apenas uma cidadã que mora em uma pequena cidade do Brasil e praticamente invisível perto de uma Universidade tão admirada por todos nós. Sempre fui adepta e tive absoluta concordância com os conteúdos citados pela Universidade de Harvard e até estive lá pessoalmente para observa-los. Meu propósito não é constesta-los, mas é única e exclusivamente, levantar uma reflexão de alguém que filtra o que lê, não aceitando qualquer tipo de pesquisa que dita modas e tendências comportamentais. Não me resta dúvidas que a autora desse projeto, foi uma mãe que trabalhou a vida inteira e deixou seus filhos de lado e para tentar diminuir sua culpa, teve uma atitude “socialmente aceitável” de defender uma tese intelectualizada para não entrar em contato com seus próprios conflitos pessoais.

Eu prefiro apreciar a definição do meu esposo quando diz que filhos são como uma empresa de U$100.000.000,00 que você ganha: Ou você cuida do patrimônio ou a leva a “empresa” a falência.

Você pode escolher ficar com a opinião magnífica e respeitável da Universidade de Harvard ou defender a postura de uma mãe de três crianças, que entende a enorme responsabilidade que deve ter, ao colocar um filho no mundo.

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