culpa

Quando surgem assuntos ligados a área afetiva, o interesse sempre aparece e este fica maior ainda quando se trata de entender o que se passa na mente de uma pessoa com síndrome de Don Juan, ou seja, de alguém sedutor(a) ao extremo. É bom ficar esperto(a) para não cair na deles, caso contrário, o sofrimento pode ser garantido.

Tanto homens quanto mulheres podem apresentar essas características e é por isso que é preciso se informar. Lembre-se que ninguém consegue mudar um Don Juan, a não ser que ele faça terapia, por livre e espontânea vontade. Então, fique atento:

– O(a) sedutor(a) faz de tudo o que está ao seu alcance para obter a conquista da pessoa que está investindo, que quase sempre é uma pessoa impossível. A partir do momento em que o alvo se entrega para a relação, os Don Juans abandonam seu alvo, sem o menor sentimento de culpa e não se sentem mal de ver o outro sofrer. Isso acontece porque o alvo deixa de ser um desafio e passa a “ficar na palma da sua mão”, o que faz com que eles se desinteressem pela relação e partam para outra.

– O foco do portador do Don Juan é a conquista (não o relacionamento) e é por isso que fazem o tipo “Pessoa Ideal”. Você jamais verá um Don Juan se entregar totalmente para uma relação, pois ele teme a entrega, apesar de parecer totalmente o contrário, pois eles surpreendem nas demonstrações de afeto, vivem fazendo ligações, trazem presentes, enviam torpedos o tempo inteiro, fazem surpresas, levam a lugares românticos, além de serem especialistas em captar as carências das pessoas. Geralmente desligam até o celular quando estão na presença de seus alvos.

– Como eles tem o desejo de seduzir o tempo todo, o desafio deles aumenta principalmente quando a presa de seu interesse, tem uma situação proibida, podendo ser casada(o), freira(padre), irmã da namorada, filha de algum amigo, etc… Se mesmo assim, o alvo não sede, eles ficam ainda mais obstinados e interessados.

– Eles tendem a olhar o alvo de conquista como um troféu em suas mãos, exibindo-se para os amigos(as) de seus alvos e do poder que tem para agarrar sua presa.

– A característica mais marcante é que eles amam muito mais a si mesmos do que a qualquer pessoa conquistada. A maioria deles não constitui família com nenhum dos alvos e muitos acabam vivendo para sempre com suas mães.

– A pessoa não suporta levar um “não”, foge quando se sente controlada na vida.

– Peter Lee, um dos grandes estudiosos dessa síndrome, afirma que por trás de um homem (ou mulher) poderoso(a) e inabalável, como demonstra a figura de um Don Juan, pode se esconder um ser infeliz, que não consegue se livrar desse ciclo, além de não conseguir manter nenhum relacionamento estável e duradouro, acabando sentindo-se só. É por isso que a conquista só serve para melhorar sua sensação de segurança pessoal e elevar sua auto-estima. Há quem defenda que todo Don Juan tem uma acentuada imaturidade afetiva, pois sua constante troca nos relacionamentos e medo de assumir compromissos normais com pessoas maduras, são indícios que isso se comprova.

Agora que você já sabe como identificar o perfil de um Don Juan, fique alerta para não cair no seu jogo. Há muitas pessoas sendo levadas por essa armadilha e não percebem o quanto estão sendo usadas. Independente de você ser casado, noivo, namorado ou qualquer outra definição, lembre-se de que ninguém está livre de se atrair por uma pessoa assim.

Você sabia que neurologicamente o ser humano nasce apenas com dois tipos de medos? O medo de barulho e o medo do desapego (abandono). Isso nos convida a pensar que muitas vezes alimentamos medos irreais, que ocupam um espaço imaginário e dominante na nossa mente e nas nossas condutas diárias.

Mesmo sabendo que maioria dos medos são descartáveis, não podemos classificá-lo como uma emoção completamente prejudicial. Seria incorreto pensarmos assim, pois o medo existe para tentar nos proteger de situações ameaçadoras. Se você não tivesse medo de morrer, por exemplo, seria pouco provável que olhasse para os dois lados da rua quando fosse atravessá-la; da mesma forma se você não tivesse medo de errar no trabalho, pois teria comportamentos displicentes e irresponsáveis, sem o menor sentimento de culpa. Aconteceria o mesmo ainda, se você não tivesse medo de perder seus filhos, pois do contrário, o cuidado dos pais seria pouco supervisionado.

o medo negativo tem um perfil diferente, pois é aquele que tem um amigo inseparável chamado ansiedade e um não atua sem a presença do outro. Com ambos no comando, eles destroem oportunidades, acabam relacionamentos, impedem os outros de se desenvolver e geram inseguranças que se a pessoa não cuidar, o medo os faz de escravos… e olha que o problema não acaba por aí: O medo aparece através de várias facetas e uma delas é tentar convencer ao outro a acreditar em suas mentiras: “Você é um rejeitado!”, “Ninguém te dá valor”, “Ele não te ama mais!” “Você é muito ansioso e não vai agüentar essa situação”, “Será que aquilo que eu tanto espero não vai acontecer?”, “Serei um bom(a) pai/mãe.” e aí a listinha de incertezas vai ganhando forças a cada dia. Agir de acordo com as regras impostas pelo medo, representa viver escravo de si mesmo, negligenciando toda oportunidade de felicidade, pois medo e felicidade não combinam.

Devemos utilizar o nosso medo ao nosso favor. Se você não tiver medo de perder seu(sua) companheiro(a), você provavelmente não faria muitas coisas para manter a conquista diária do relacionamento e o contrário também é verdadeiro, pois se você der ouvidos ao seus medos, é capaz de você estragar toda uma relação construída a tempos, por causa de ciúmes e posse, que são pensamentozinhos pequenos que invadem sua mente sem pedir licença e se instalam lá dentro, sem o mínimo de respeito por você.

O medo não é algo fácil de ser gerir, principalmente quando este encontra-se na fase ativa. Acredito que o maior objetivo não está no ato de não senti-lo, mas no quanto deixamos de desfrutar a parte boa da vida, devido os medos imaginários que alimentamos.

O processo de divórcio já é difícil, mas se o divórcio é feito sem um preparo para administração de suas futuras crises, o período de reorganização familiar pode ser ainda mais complexo. Por esta razão, o casal precisa ficar atento aos sintomas que os filhos podem apresentar em diferentes etapas de suas vidas.

Este processo não tem como ser indolor. A rotina e a vida saem fora do lugar, pelo fato de tudo ser novo para os membros da família. Não é a toa que leva-se em média, de seis meses a dois anos para a pessoa se acostumar com esse período de mudança. Esse momento é semelhante a um vulcão em erupção, que quando explode, estraga com tudo o que está ao seu redor. É nessa hora em que todos precisam de força para superar os desconfortos.

Quando os filhos estão em idade pré – escolar os efeitos não tardam a surgir, pois a criança fica agitada, confusa e sente-se muito vulnerável, tendendo a culpar-se, assumindo a responsabilidade pelo que aconteceu, ex: “O pai foi-se embora porque eu sou mau”. Certa vez, ouvi um menininho dizendo: “Meu pai e minha mãe estão se separando porque eles sempre brigam na hora de me levar na casa do meu amiguinho. Tudo isso é por minha culpa.”

Quando os filhos estão em idade escolar, sobrevêm a tristeza e a depressão na maioria das situações, tendo os transtornos psicossomáticos como sinalizadores de dores de cabeça, dores de barriga, vomitos, diarréia, etc. A ausência da interação do pai nessa idade, pode resultar em dificuldades de relacionamento com amigos, professores, familiares e da própria criança consigo mesma. A figura do pai representa segurança e proteção e sua ausência pode acarretar um filho de personalidade insegura.

A pior coisa que pode acontecer em uma separação, é quando um dos pais utiliza a criança para denegrir a imagem do outro, fazer chantagem, ameaças e agressões. Isso pode comprometer o bom desenvolvimento emocional do filho no futuro e causar um estrago irreversível em suas atitudes. É por isso que não canso de repetir que pais que amam verdadeiramente seus filhos, não ficam denegrindo a imagem do (ex) cônjuge para eles. É preciso ter maturidade para separar os filhos da separação conjugal (há também muitos pais que são casados que tentam denegrir a imagem do cônjuge para os filhos e isso também vale para eles).

Com um pouco mais de idade, entre 8 a 10 anos, o filho pode apresentar uma tentativa desesperada de aproximar seus pais e nessa fase, as atividades escolares vão sendo deixadas de lado, as notas podem baixar, o interesse pelas brincadeiras diminui, os seus interesses e fantasias vão estar voltados para o desejo de uni-los.

Quando a criança tem 10 anos e na adolescência, um dos sintomas que aparece é começar a apresentar uma maturidade que na realidade não tem. O filho pode apresentar um controle excessivo de si mesmo, a fim de neutralizar a ansiedade e de vergonha pela situação. Ele também pode ser impelido a experimentar drogas e álcool, iniciar a vida sexual como forma de arranjar companhia e combater o sentimento de abandono gerado pelo desfazer da família e também apresentar um comportamento agressivo e hostil.

Sabendo desses dados, os pais poderão ficar mais atentos para auxiliar seus filhos a enfrentar um dos muitos problemas da separação.

Seus dias parecem voar! O tempo parece correr rápido demais e você, por mais organizado(a) que seja, fica quase doido(a) para conciliar tantas coisas em um só dia. Você sempre procura dar o seu melhor, mas mesmo assim, sente-se como se fosse um pato, sendo o único animal que anda, nada e voa, mas não consegue fazer nada direito.

De presente, você ganha dois brindes: Um deles é a sensação de impotência e o outro é o sentimento de culpa por não ter conseguido gerenciar as coisas para deixar tudo certo para as semanas vindouras.

O que? Eu escrevi “deixar tudo certo?” Como é possível deixar “tudo” certo, se o melhor que você faz no trabalho, faz você se sentir culpado(a) por não dar a assistência que gostaria na sua casa? E/ou se por melhor que você se doe em casa, faz com que você não sinta que produziu como gostaria no trabalho? É como se não tivéssemos outra opção, além de escolhermos sentir culpa ou insuficiência. É um dos dois ou ambos? E aí, qual deles você vai querer?

A cada dia que passa, penso que de incompetentes nós não temos nada. Nós somos “o máximo!

Vamos usar o exemplo dos homens: Eles tem quinhentas coisas para fazer, uma família para gerenciar, colégio, plano de saúde, uma pilha de contas a pagar e mesmo no sufoco, eles apertam de um lado, tiram de outro e, sabe lá Deus como, sempre dão um jeitinho de resolver os “pepinos”, até começar tudo de novo, no mês seguinte.

E as mulheres que fazem tudo ao mesmo tempo? Atendem ao telefone, tiram a carne do freezer, anotam o que falta para as compras do mercado, separam as brigas dos filhos, dão orientação para a secretária do lar, sem contar as fezes, que precisam sair rápido para não perder a vez (desculpe, mas é verdade. Eu brinco, mas as mulheres são campeãs de problemas de intestino preso, por não “terem tempo” para fazerem suas necessidades com calma).

Onde isso vai dar eu não sei, mas que nós somos O MÁXIMO, nós somos. Melhor do que ser o máximo é ser apenas humanos; não super-heróis. Super-heróis resolvem todos os problemas, o ser humano não. Super-heróis sempre dizem “amém” para tudo e todos, o ser humano não. Super-heróis não dormem e não descansam porque tem que trabalhar, o ser humano não.

Ah! Como é bom ser apenas um ser humano!…. Mas se mesmo assim você quer ser um “super-herói”, vá em frente, mas lembre-se que super-heróis fazem de tudo para salvar o mundo, mas acabam sempre sozinhos. Na hora que eles estão “quaaase” beijando a mocinha, eles são impedidos porque precisam resolver uma boa causa… eles estão “quaaaase” dizendo “eu te amo” e de repente, precisam sair “voando”… Eles ficam sempre no “quaaase” e nisso a vida vai passando.

Por isso, meu amado leitor, não tenha receio de fazer duas coisas na sua vida:

1 – De dizer “não” de vez em quando.

2 – De não se sentir culpado por ter dito “não”.

Sartre dizia que mesmo se escolho não fazer nada, já estou escolhendo fazer alguma coisa.

É por isso que encerro fazendo um brinde imaginário a todos nós….que somos humanos e heróis! Somos realmente demais!

 

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