comportamento

Que pessoa lhe vem a memória quando o assunto é postura e elegância? Será que a pessoa verdadeiramente elegante se resume em alguém com dinheiro e status ou talvez a elegância esteja além do que as riquezas podem gerar?

Ser elegante é muito mais do que estar por dentro da moda ou acompanhar as tendências gerais do mundo atual. Ter elegância é ter comportamentos que refletem o verdadeiro caráter de uma pessoa.

Borges, um leitor da coluna comportamento, teve o carinho de me entregar um texto que falava sobre esse tema, cujos comentários julguei tão interessantes que resolvi reproduzir algumas definições do autor desconhecido e sei que irá fazer você pensar. Esse autor diz que ser elegante é um dom que vai além do uso correto de talheres e que abrange mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

“A elegância se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa e nem fotógrafos por perto. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas pessoas que escutam mais do que falam e quando falam, passam longe de fofocas e das maldades ampliadas…. É possível detecta-las nas pessoas que não usam o tom superior de voz, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem necessidade em humilhar os outros e são pessoas que procuram ser pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece e não fica sendo espaçoso demais. Muito mais que elegante é quem não fica só falando de dinheiro em assuntos informais, pois sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.”

Creio que elegante mesmo, é aquela pessoa que cuida ao falar com os outros, sem ser autoritário e se expressando de forma suave e sem querer alfinetar quem o ouve, mesmo não deixando de falar a verdade. É você ver a pessoa ser assim com seus subordinados mais próximos e não só quando está com indivíduos que julga ser importante.

Isso não é algo que se encontra em livros de etiqueta ou técnicas de postura, mas é algo que se aprende de berço e mesmo se não aprende de pequeno, é bom aplicar começando agora.

Se você acha que já sabe tudo sobre elegância, volte a ler cada um desses exemplos, pois certamente haverá um deles que você não executa tanto e que precisa aprimorar ainda mais. Treine com freqüência e faça disso um hábito próprio. Depois de executa-lo, não se surpreenda se pessoas ao seu redor que não tinham tais costumes, comecem a prestar atenção nas suas atitudes e passam a fazer o mesmo.

Volto a perguntar: Que pessoa lhe vem a memória quando o assunto é postura e elegância? O certo mesmo, é saber que você pode ser essa pessoa, porque postura e elegância é uma questão de prática e aplicabilidade, não de teoria.

A fofoca tem o poder de contaminar relacionamentos. Seu efeito pode ser destruidor no ambiente de trabalho, pode acabar com boas amizades e até de separar familiares, mas a ênfase que gostaria de dar a esta matéria, é saber como você se posiciona quando está em um grupo onde todos estão “falando mal” de uma determinada pessoa.

Há perfis diferentes de personalidades. Para aqueles que querem se autoafirmar tendem a entrar na dança da fofoca e chegam a contar uma história que fortalece ainda mais o cunho da conversa. “O João sempre aumenta o rabo do peixe. Ele vive contando vantagens das histórias, como se ele fosse o cara”. Neste caso, a pessoa ouve a conversa e complementa: “Pois é, a última dele você não sabe. Você acredita ele falou pra todo mundo que….”.

Outras pessoas não vêem problema nenhum entrar na onda e soltar umas piadinhas. E de fato não há, quando se estão fazendo algumas brincadeiras, mas tudo depende da motivação de quem fala. Exemplo: Um marido que faz um comentário sincero sobre o corpo da vizinha. A mulher ouve e com sua inveja camuflada, comenta: “É verdade, mas ela deu uma engordadinha nesses últimos meses.” Outro exemplo é quando homens estão falando que o fulando está se dando muito bem nos negócios e que até trocou de carro. Nisso entra a conversa de outro invejoso camuflado que diz: “Pois é, mas ele só está bem, porque seu pai deu uma ajudinha”. Neste caso, por que não dizer: “É verdade. Ele está se dando muito bem mesmo”. Comentários dolosos assim, escondem uma insatisfação consigo mesmo e auxilia a pessoa a não entrar em contato com suas angústias. Traduzindo: É mais fácil eu criticar o motivo que está fazendo o outro enriquecer, do que eu reconhecer a mim mesmo que eu não estou enriquecendo.

Pare para perceber: Cada vez que você observa mais e fala menos, você percebe que aquele que mais fala mal dos outros é sempre o menos resolvido e o mais inseguro. Quem se sente inferior precisa distrair os outros com comentários denegrindo a imagem das pessoas, para não dar tempo que percebam suas próprias imperfeições.

É por isso que lhe lanço um desafio: Se posicione diferente da próxima vez que você ver pessoas falando mal de alguém. Aponte qualidades da pessoa, tente justificar bondosamente suas ações ou então fique quieto, mas não de conversa para burburinhos. Não faça isso para ser reconhecido, nem porque é elegante, mas simplesmente aja diferente.

As pessoas tem um padrão de se comportar que chega a cansar, pois falar mal do outro é sempre o assunto preferido…. Idéias vazias, comentários efêmeros… Tente ser diferente e se posicione em lugares como em uma conversa de salão, um happy our com os amigos, o almoço do domingo com a família.

Abra sua boca para falar coisas que acrescentem a vida dos outros. Tenha em mente de fazer com que as pessoas que conversam com você saiam edificadas e pare de perder tempo com comentários que não ajudarão acrescentar na vida de ninguém, até porque, amanhã ou depois, poderá ser você um alvo de fofoca.

Pouco se fala sobre o que acontece com os filhos de pais que bebem. A sociedade, a mídia e a família ficam co-dependentes da pessoa com o vício e muitos se esquecem do que acontece na área mental desses filhos.0000

Para tanto, independente desses filhos serem crianças, adolescentes ou adultos, eles possuem atitudes em comum com outras famílias.

O ideal que deve ocorrer para tentarem sair menos prejudicados dos malefícios do álcool, é procurar um auxílio psicológico para auxiliá-los na reestruturação da vida dessas pessoas que são batalhadoras de tantas lutas e expectativas frustradas.

Se você é um deles, preste atenção a essas características:

1 – Os filhos adultos de dependentes de álcool, sentem com muita freqüência dificuldade de seguir um projeto do começo ao fim.

2 – Geralmente ficam se perguntando se são normais.

3 – Não percebem que mentem por coisas simples que poderiam ser ditas sem problema nenhum.

4 – São demasiadamente autocríticos, ou seja, se criticam com muita freqüência e nada do que fazem parece estar a contento, pois se cobram a perfeição.

5 – Sentem muita dificuldade de se divertirem.

6 – Geralmente levam a si mesmos demasiadamente a sério, como se nunca pudessem errar.

7 – Sentem dificuldade de ter relacionamentos íntimos.

8 – Reagem exageradamente a mudanças sobre as quais não tem controle (mudanças de cidade, de vida, de pessoas, de comportamentos dos outros).

9 – Buscam constantemente aprovação e afirmação dos outros.

10 – Sentem que são diferentes das outras pessoas.

11 – São demasiadamente responsáveis ou extremamente irresponsáveis. Muitas vezes caminham em extremos e é preciso reordená-los,

12 – São muito leais, mesmo em face e evidências que a lealdade não é merecida (amizades, situações, etc..)

13 – São impulsivos. Eles tendem a se fixarem a um curso de ação sem considerarem seriamente os comportamentos alternativos ou as possíveis conseqüências. Essa impulsividade leva a confusão, aversão de si mesmo, além de excessiva força para organizar tudo e todos ao seu redor.

Há, na atualidade uma série de recursos capazes de serem úteis, bem como o AA, Al-anon(dirigido para as famílias), buscas terapêuticas e psiquiátricas, organizações sociais e o recurso da espiritualidade.

Se você é um(a) filho(a) que já viu muitas cenas desagradáveis devido a bebida, use isto como um recurso digno para que sua vida seja refeita através dos valores que você acredita e não daqueles dos quais você já viveu.

X