casal

É natural que todo casal passe por tempos juntos e tempos separados no dia a dia. Quando se revêm no final do dia ou mesmo num encontro, é importante reconhecerem que não estão reencontrando as mesmas pessoas que deixaram naquela manhã ou na semana anterior, mas podemos descobrir quem ela é “agora”.

Parece algo bobo, mas a pergunta “Como você está?” vem carregada de vários significados, dos quais precisamos explora-los mais do que se possa traduzir.

Grande parte dos casais descobre que às vezes passam semanas ou mesmo meses sem fazer essa pergunta com uma escuta honesta. Servir o jantar e um cálice de vinho em um dia habitual de segunda-feira, deveria ser uma prática constante dos casais equilibrados, sem que esta pergunta soasse como educação ou força do hábito.

Moldamos-nos a realidade que nos cerca pelo que optamos perceber. Se você estiver passeando de carro e estiver com fome, só irá perceber os restaurantes. Se estiver viajando com saudades dos filhos, só enxergará bebês e crianças por todo o lado. Assim funciona com os casais também. No que você quer prestar atenção em seu parceiro ou em seus filhos, isso começara a crescer.

Todo parceiro é ao mesmo tempo, belo e feio, dependendo de como o enxergamos. Cada criança é um gênio e infantil, dependendo do que você quer olhar.

Um romance para ser mantido satisfatoriamente, necessita ver constantemente o companheiro como um estranho… pois fazendo isso, conseguimos perceber suas micro modificações diárias… seus sentimentos e mapear suas emoções.

Se quiser, pode até comentar:

– “Uau, é maravilhoso conversar com você assim…Há tempos não fazemos isso!”

Será, então, bem provável que seu parceiro responda algo parecido, com:

– “Obrigado. É bom para mim também”

Desenvolva o hábito de reprogramar a vida de casal para esta maneira.

A verdade mais profunda, é que beleza e juventude soam irrelevantes. Envelhecer e alcançar um conhecimento mais pleno de si mesmo, finalmente nos deixa no ponto em que o amor é realmente possível. Fazendo isso, poderemos descobrir que tudo não termina com a chegada das primeiras linhas no rosto. Ao contrario, pode ser que com a idade tudo esteja apenas começando, pois é ali que conhecemos nossa própria força, capacidade e desenvolvemos uma flexibilidade quanto aos desafios da vida.

Quando alguém vê a felicidade entre um homem e uma mulher que ultrapassaram o estado de estarem apaixonados e já se encontram além da zona de guerra, verá neles a cumplicidade de um olhar calmo e tranqüilo. Por isso, mude sua forma de enxergar a pergunta mais simples do mundo “Como você está?” e explore-a com a profundidade do qual ela merece.

Vamos ver se você é bom(a). Tente adivinhar quais são as duas características que mais tem ficado omissas na vida dos casais da atualidade:

Preste atenção a primeira pista:

“Marido e mulher vão ao psicólogo após 20 anos de casados. Quando são perguntados sobre o problema, a mulher tira uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante todo este tempo:

“Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não sentir-se amada, não desejada…” A lista é interminável.

Nisso o terapeuta se levanta, se aproxima da mulher, pede a ela que pare e lhe de um abraço e a beija apaixonadamente, enquanto o marido os observa, desconfiado. A mulher fica muda e se senta na cadeira atordoada.

O terapeuta se dirige ao marido e lhe diz:

“Isto é o que sua esposa necessita, ao menos três vezes por semana. Pode faze-lo?”

O marido medita um instante e responde:

– Bem, doutor! Posso traze-la nas segundas e nas quartas… mas nas sexta não posso… tenho futebol.” (risos)

Pista n 2:

“Já que não tem nada que preste na televisão, que tal se a gente saísse e fosse se divertir um pouco?, sugere a mulher.

– Ótima idéia, concorda o marido. O primeiro que voltar deixa a chave embaixo do capacho!”

Última tentativa:

No velório, o viúvo recebe o abraço dos amigos: – Meus pêsames. Ela vinha sofrendo há muito tempo? – Sim. Desde que nos casamos.

———-

E aí? Descobriu.

Eu sei que é de rir, mas muitos casais tem perdido duas coisas preciosas em seus relacionamentos. Uma delas é a arte de rirem juntos (um do outro, de si mesmos, das situações, da vida – por isso coloquei as piadas) e a outra é a falta de sensibilidade que as pessoas estão em perceber o outro. Muitos estão juntos e não sabem nem o que tem ocorrido no universo interno do parceiro(a), o que aconteceu no seu dia, como tem se sentido em relação a vida e etc…

Sem muitas palavras, espero que você possa pensar sobre isso, pois rir é um dos remédios mais eficazes contra discussões ferrenhas e sentir o outro, é um dos melhores antídotos contra problemas conjugais.

Para finalizar, ria com seu esposo(a):

Um casal estava dormindo profundamente como inocentes bebês. De repente, lá pelas três horas da manhã, escutam ruídos fora do quarto. A mulher se sobressalta e totalmente espantada diz para o homem:

– Aaaaaiiiiiii meu Deus, deve ser o meu marido! O cara se levanta espantadíssimo e peladão, pula como pode pela janela e cai em cima de uma planta com espinhos. Em poucos segundos, volta e diz:

– Desgraçada… teu marido sou eu!

Quem nunca ouviu uma mãe dizer: “Meus filhos são tão diferentes que nem parecem ser da mesma família. O fulano é mais calmo, já o beltrano não pára sentado. Um adora estudar e o outro é uma briga diária para fazer as obrigações”. Todas as características que ouvimos até 12 anos de idade, tendem a definir a personalidade de cada indivíduo e isso terá reflexo direto nos relacionamentos pessoais.

Se um irmão ocupa um perfil de liderança na família, tenderá a ser líder na relação amorosa. Se outro ocupou um papel de rebelde, tenderá a ser mais questionador na vida afetiva. Se um terceiro tem características egocêntricas, certamente será um parceiro ou uma parceira com tendências a querer que só sua vontade seja satisfeita.

Um estudo feito com 7.000 casais coordenado pelo psicólogo americano Frank Sulloway, da Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, constatou-se o quanto é curioso notar alguns pontos em comum sobre as brigas dos casais segundo a ordem de nascimento. Baseado nesses resultados é preciso entender os motivos que levam as pessoas agir de formas diferentes um do outro. Com base nesses dados, isso auxiliara você a lidar melhor com seu parceiro. Vamos a elas:

Quem se relaciona com um filho mais velho, percebe que ele é responsável e comprometido – atitudes estas, que o fazem assumir o comando de tudo o que está ao seu redor. Primogênitos são autoexigentes e se concentram em seus próprios fracassos quando algo não vai bem. Sentem dificuldade em pedir desculpas quando erram, pois eles mesmos não se autorizam errar. Eles precisam aprender a equilibrar mais o prazer e não viver só das obrigações.

Em se tratando do filho do meio, os conflitos são outros. Os companheiros dos mesmos precisam ser muito bons para lidar com seus argumentos na hora de uma discussão. Como eles são treinados desde pequenos a se relacionar com o mais velho e o caçula, aprendem a ser ótimos negociadores e isso certamente se refletirá no amor. São muito

leais, tanto que filhos do meio são comprovadamente os parceiros com baixo índice de infidelidade. No entanto, eles precisam aprender a não levar as palavras do parceiro a “ferro e fogo”, pois agem hostilmente quando se sentem rejeitados. Esse tipo de atitude pode trazer problemas na área afetiva caso não filtrem o excesso de estresse de sua rotina.

Quando um dos cônjuges é o caçula, percebo que eles gostam de criar suas próprias regras, além de ficar facilmente emburrados quando são contrariados. Em geral, as brigas mais comuns ocorrem porque precisam receber alguns “empurrões para fazer as coisas”, pois na infância sempre havia alguém para fazer os deveres por eles. Em compensação, são alegres e engraçados, além de possuir um coração bondoso. Caso você se relacione com um deles, precisa deixar claro que não deseja assumir o papel de mãe/pai, mas sim de homem/mulher.

Este teórico citado acima cita que estes dados referem-se ao perfil geral, mas que sempre há exceções.

Após este quadro relacional, o convívio ficará menos conflituoso e mais respeitável ao aprenderem a lidar com as características de cada um. Esta é mais uma das ferramentas que o casal pode ter para enriquecer o conhecimento mútuo e solidificar a relação.

Certa vez, um casal estava saindo para jantar na casa de uns amigos. Na ida, ela sugere que ele vire na próxima rua à esquerda, mas o marido tem certeza absoluta que é pela direita. Ela resolve ficar quieta para não discutir. Nisso, ele vira na rua que não devia e percebendo que tinha se enganado, admite que errou (com dificuldade) e faz o retorno. Ela sorri e diz que não tinha problema deles chegarem uns minutos atrasados. Após um tempo, ele pára, pensa e diz: “Se você tinha tanta certeza de que eu estava indo para o caminho errado, porque não insistiu um pouco mais?” A esposa, sabiamente respondeu: “Entre ter razão e ser feliz… eu prefiro ser feliz!”

Baseado nessa história, muitos casais não percebem que perdem tempo demais focalizados em “ter razão” e investem poucos momentos naquilo que realmente faz a relação dar certo. Esta foi a confirmação de John Gottman, um matemático que estudou relacionamento afetivo pelo período de três décadas.

Isso não quer dizer que devemos fingir que o problema não existe, mas ao contrário de tudo que já foi comprovado até então, quando o casal se mobiliza a pensar nos pontos positivos da relação, isso os dá mais entusiasmo para lidar com as tempestades da vida.

Não há problema que resista a um casal que se fortalece junto. Quer um exemplo? Quando você alimenta a curiosidade em saber como foi o dia de seu cônjuge ou se propõe a relembrar os momentos gostosos que passaram juntos, estes são apenas alguns dos remédios capazes de curar qualquer mal-estar da vida a dois. Se juntamente a isso, você busca ressaltar as qualidades dele (a) e investe tempo para se divertirem juntos (nem que seja dentro de casa), aí sim, afirmo-lhes que essa é a grande bússola capaz de mudar até o mais fracassado dos relacionamentos.

Um casal feliz não se mede pela ausência de discussões, mas pela maneira como cada um se trata quando tudo está indo bem. Se você olhar para seu passado, verá que ambos já enfrentaram tantas situações desafiadoras juntos, que não é justo anular o quanto já foram vitoriosos.

A maioria das brigas conjugais ocorre como um pedido de aproximação. Se você discute com seu marido porque ele trabalha demais, é porque implicitamente você quer que ele a valorize mais do que seus afazeres. Se ele implica que você só dá atenção aos filhos, é porque ele deseja que você de mais atenção a ele, pois também quer se sentir paparicado e reconhecido. Não há quem não deseja sentir-se amado (a), compreendido (a) e aceito. Gostamos que o outro saiba do que se passa no nosso universo interno e isso nos faz sentir valorizados.

Preste atenção em algo: Não há fatos eternos, assim como não há verdades absolutas. Os motivos pelos quais vocês brigam hoje pode parecer minúsculo daqui a dez anos, porque você vai estar com outra cabeça e certamente mais amadurecido (a). Se você se concentrar nos defeitos dele (a), nunca irá participar da vida, pois irá se contentar com as suas verdades e com a sua miopia.

A paz de um casal custa cara demais para entregarmos aos problemas. Por isso, cabe a pergunta: “Você quer estar certo ou ser feliz?”

Você sabia que os casais não sabem brigar? Pois é! Ninguém ensina. Hoje temos cursos de administração, de formação profissional, palestras de motivação, mas ninguém ensina como um casal deve brigar.

Vamos, então, para este passeio?

1 – Concentre-se no motivo da briga

Tenha em mente a razão por que você está brigando e qual é o assunto da briga. Não desvie para outros assuntos (no ano passado, a sua mãe, sua família…).

2 – Cuidado com palavras letais

Elas se tornam, progressivamente, aquilo que você diz que são.

Se você disser que não consegue se controlar, isso não é verdade. A boca é sua e você define o que sai dela.

3 – Mantenha-se no “Eu me sinto”

Ficar preso em justificativas ou em fatos, só faz o casal andar em círculos.

Quando falamos sobre como nos sentimos, desativamos as defesas.

4 – Evite palavras como “sempre” ou “nunca”.

5 – Evite fazer greve de silencio. Se há um problema, enfrente-o.

Combine sinais de intervalo, pois algumas vezes a briga fica intolerável cansativa, assustadora ou apenas acontece na hora errada. Combine um sinal qualquer, que leve a uma interrupção imediata, mas depois retome.

Esse intervalo de tempo, permite que você esclareça para si mesmo o que é apenas “besteira” e verá que perdeu o calor da raiva, o que o auxiliará na resolução.

6 – Faça algo separado no intervalo da briga

Uma atividade extra misturada aos seus sentimentos em conflitos será de grande ajuda pra identificar as partes que já estão quase resolvidas, aquelas que se referem a você e não a seu parceiro, incluindo aquelas que você está genuinamente desejando mudar nele. Algumas vezes seus sentimentos mudam, outras verá que precisa manter suas próprias opiniões – não por orgulho, mas porque é o coerente.

7 – Demonstre a mesma bondade e capacidade de perdoar, que gostaria que fosse demonstrada a você.

Lembre-se de que o objetivo de todas as brigas é a proximidade

O segredo é aprender que é possível ser emocionalmente intenso, sem ser destrutivo.

Não há duvida de que brigar honestamente exige habilidade, maturidade e controle.

O grande beneficio de seguir esses passos, é que sua família estará mais segura, pois não haverá um aumento silencioso de tensões esperando para explodir. Ao liberar energias e ressentimentos que bloqueavam o seu amor, você se sentirá aliviado e vivo, haverá uma clareza nova e um sentimento de que vocês são pessoas como individualidades diferentes, cada um com suas opiniões, mas ainda afetuosamente envolvidos um com o outro.

Você sabia que os casais não sabem brigar? Pois é! Ninguém ensina. Hoje temos cursos de administração, de formação profissional, palestras de motivação, mas ninguém ensina como um casal deve brigar.

Vamos, então, para este passeio?

1 – Concentre-se no motivo da briga

Tenha em mente a razão por que você está brigando e qual é o assunto da briga. Não desvie para outros assuntos (no ano passado, a sua mãe, sua família…).

2 – Cuidado com palavras letais

Elas se tornam, progressivamente, aquilo que você diz que são.

Se você disser que não consegue se controlar, isso não é verdade. A boca é sua e você define o que sai dela.

3 – Mantenha-se no “Eu me sinto”

Ficar preso em justificativas ou em fatos, só faz o casal andar em círculos.

Quando falamos sobre como nos sentimos, desativamos as defesas.

4 – Evite palavras como “sempre” ou “nunca”.

5 – Evite fazer greve de silencio. Se há um problema, enfrente-o.

Combine sinais de intervalo, pois algumas vezes a briga fica intolerável cansativa, assustadora ou apenas acontece na hora errada. Combine um sinal qualquer, que leve a uma interrupção imediata, mas depois retome.

Esse intervalo de tempo, permite que você esclareça para si mesmo o que é apenas “besteira” e verá que perdeu o calor da raiva, o que o auxiliará na resolução.

6 – Faça algo separado no intervalo da briga

Uma atividade extra misturada aos seus sentimentos em conflitos será de grande ajuda pra identificar as partes que já estão quase resolvidas, aquelas que se referem a você e não a seu parceiro, incluindo aquelas que você está genuinamente desejando mudar nele. Algumas vezes seus sentimentos mudam, outras verá que precisa manter suas próprias opiniões – não por orgulho, mas porque é o coerente.

7 – Demonstre a mesma bondade e capacidade de perdoar, que gostaria que fosse demonstrada a você.

Lembre-se de que o objetivo de todas as brigas é a proximidade

O segredo é aprender que é possível ser emocionalmente intenso, sem ser destrutivo.

Não há duvida de que brigar honestamente exige habilidade, maturidade e controle.

O grande beneficio de seguir esses passos, é que sua família estará mais segura, pois não haverá um aumento silencioso de tensões esperando para explodir. Ao liberar energias e ressentimentos que bloqueavam o seu amor, você se sentirá aliviado e vivo, haverá uma clareza nova e um sentimento de que vocês são pessoas como individualidades diferentes, cada um com suas opiniões, mas ainda afetuosamente envolvidos um com o outro.

Você já sabe que homens e mulheres são diferentes e isso talvez justifique algumas discussões. Também já leu vários livros sobre o assunto e chegou a conclusão que a comunicação é o melhor caminho para viver bons momentos, sendo que isso basta para que tudo lhe vá bem, certo? Errado.

É verdadeiro a afirmativa que todos querem ser felizes na área afetiva e que todo conhecimento pode ajudar, mas não lhe oferece a garantia de se livrar de problemas conjugais. De fato, alguns casais já aprenderam que conversar ajuda amenizar as dores emocionais, mas o que muitos não perceberam, é que podem ser escravos de uma armadilha onde só ficam unidos quando tem algum problema ou alguma dor para resolver. No momento em que tudo vai bem, ambos se distanciam, cada um vai para o seu mundo e só quando aparece outro problema, ambos se unem novamente.

Imagine como se cada casal tivesse sua própria dança. Uns tem seu relacionamento parecido com uma valsa, onde a leveza e o companheirismo são as características chaves da relação. Outros tem seu relacionamento similar ao tango, onde o que os une é a sensualidade e os picos súbitos de paixão. Há outros ainda, que se assemelham com uma lambada, onde a prioridade é curtir a vida, aproveitar os momentos felizes e só viver de festa.

Obviamente que um pouquinho de todos, resulta em uma ótima receita, mas quando você mistura no liquidificador doses cavalares de companheirismo e amor, com boas pitadas de sensualidade e duas colheres bem cheias de diversão, aí sim, vocês estão bem. Se acrescentar a isso uma música lenta para curtir doses extras de carinho, o que mais você quer da vida?

Casais que se unem pela dor, infelizmente não percebem que dançam moda sertaneja. A música pode ser uma delícia enquanto o casal se concentra nos “dois pra lá” e “um pra cá”. Neste momento, ambos estão unidos e compenetrados, mas quando já fizeram o que tinha que fazer, cada um passa a seguir seus próprios passos.

Quer exemplos da vida prática? Casais com este perfil não percebem que a briga é o fator que mais os une. Parece loucura, mas é verdade. Se não fosse elas, a relação não sobreviveria (o que é uma pena).

São casais que passam a maior parte do tempo empenhados em resolver problemas, sendo de ordem conjugal, uma doença, um problema de família e por aí vai. Nesta hora um auxilia ao outro, mas quando tudo começa a ficar bem, ambos se afastam… até que outro problema os una outra vez. Nesses casos, o lema de vida é: “Até que a felicidade nos separe!”

Mas Karine, e se eu quero dançar valsa e meu cônjuge sertanejo? Eu sempre quero paz e ele(a) vive querendo briga?

Sinto informar, mas não há como isso acontecer. Todos os casais (sem nenhuma exceção) vivem inconscientemente os mesmos compassos de uma dança. O maior problema não está no casal (nele ou nela), mas sim na forma como eles se relacionam.

Por que isso acontece? Porque vieram de famílias onde os próprios pais tinham relacionamento conturbado e mal resolvido (implícito ou explicitamente).

O que acontece com um casal que tem esse padrão? Geralmente eles tem filhos com problemas. Filhos são radares e detectam esse padrão inconscientemente.

Não deixe que a felicidade seja um real empecilho para vocês serem felizes! A felicidade deve ser uma constante, não uma raridade.

Leia a história verídica deste homem contando sobre seu casamento:

“Houve uma noite que segurei a mão da minha esposa e disse: “Tenho algo importante para te dizer. Quero o divórcio”. Ela simplesmente  perguntou em voz baixa: “Por quê?” Eu evitei responder, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres e gritou “Você não é homem!” Pude ouví-la chorando e eu não queria dizer que meu coração não pertencia mais a ela e sim a Jane. Eu sentia pena dela e naquela noite discutimos até altas horas. Me sentia culpado, mas no fundo estava aliviado.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois tinha passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada a mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: Não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram que o nosso filho faria vestibular no outro mês e precisava de um ambiente propício para se preparar bem. Isso me pareceu razoável. Ela me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse no colo todas as manhãs como eu fazia no início do nosso casamento. Ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo e no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo “O pai está carregando a mamãe no colo!”

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava e percebi o quanto ela tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho.

Certa manhã, ela estava na frente do espelho e disse: “Todos os meus vestidos estão grandes para mim”. Eu então percebi o quanto ela havia emagrecido e fiquei com uma ponta de remorso. Ela carregava tanta dor e tristeza em seu coração. Instintivamente, eu toquei seus cabelos e nisso nosso filho entrou no quarto e disse “Pai, está na hora de você carregar a mamãe”. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns segundos. Eu enchi meu olho de lágrima e tive que sair de perto. Em seguida, a carreguei em meus braços, quando sua mão repousava em meu pescoço e nesta hora lembrei-me do dia do nosso casamento.

No último dia, fui comprar um buquê de rosas para minha esposa e voltando para casa naquela noite, fui direto ao nosso quarto onde a encontrei deitada na cama – morta.

Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio – tentando proporcionar ao nosso filho a imagem boa de nós dois juntos. Isso me deixou acabado.

Obs: Encontre tempo para ser amigo de sua esposa… É da amizade que o amor se sustenta!

Você sabia que quanto mais o homem recebe a valorização sexual, mas tendência ele tem de ficar carinhoso com a mulher? E quanto mais carinho a mulher recebe do marido, mais tendência ela tem de satisfaze-lo sexualmente? Isso é um ciclo que se alimenta de forma circular e os casais deveriam parar para prestar mais atenção nesses fatos. Certamente essa variável depende de outras influências externas, como a fase de vida, questões hormonais, o momento conjugal, entre outros, mas essa pesquisa feita por John Gottman, nos auxilia a entender o porque há períodos em que os casais ficam mais próximos um do outro e porque há outros onde há uma distância emocional maior entre eles.

Muitas mulheres reclamam que seus maridos não são carinhosos com elas, mas a primeira pergunta que se deve fazer nessas horas é: O que você tem feito para que ele seja carinhoso com você? Você tem procurado satisfaze-lo na área sexual? Tem procurado reconhece-lo como homem e nas coisas que ele faz? A mulher nem sempre sente o mesmo desejo sexual que o homem, mas não há dúvidas que isso é um dos fatores que aproxima o envolvimento emocional do marido com a esposa, fazendo com que ele a perceba mais.

Por outro lado, há também as reclamações dos maridos e uma pergunta pertinente aos homens seria: Você faz de tudo o que está ao seu alcance para poder agrada-la, dando lhe o carinho que a mulher tanto necessita para se sentir amada? Você sabe que o sexo não começa na cama, mas se inicia desde o bom dia, de uma ligação a tarde para dizer que a ama ou até um whatts app mostrando o significado que ela tem na sua vida?

Ao trabalhar com casais aprendo a cada dia, que tudo é complementar, ou seja, todo casal se merece e que toda moeda tem dois lados. A insatisfação pode esconder uma série de frustrações na relação e se algo não está bem na cama, é porque ambos podem precisar da desculpa, para não se manterem conectados emocionalmente. Se a mulher reclama que o marido não é carinhoso, é porque ela mesma pode estar desejando não ter uma aproximação mais intensa com ele (por mais absurdo que isso possa parecer). Se o marido reclama que a mulher não tem desejo sexual é porque inconscientemente ele mesmo pode não estar contribuindo para que ela o queira. Você pode estar lendo isso e pensando que é um absurdo essas idéias, mas quando se estuda a profundidade da mente humana, nada parece ser tão maluco ou lunático assim. Ninguém sabe o que pode estar por trás de um problema conjugal, mas nem vou aprofundar esse assunto porque é complexo e não daria para escrever sobre isso em uma só matéria.

Saliento, no entanto, que cada casal tem uma análise única e particular. Não se pode generalizar como se todos os casos conjugais fossem assim, mas a escolha do cônjuge se dá de forma muito mais profunda do que se pensa. Os casais não percebem, mas muitos deles precisam dos problemas conjugais na sua rotina, porque isso os distrai de viver a verdadeira satisfação emocional.

Renato e Roberta estão discutindo a relação. Ela está furiosa porque ele fez algo que a magoou e ele por sua vez, também está bravo devido a reação inadequada dela de te-lo exposto. Eles estão exacerbados em suas emoções, até que um deles se cala, diz que não dá mais para continuar a conversa, até que o casal passa quatro dias sem conversar e sem trocar olhares. Resultado: Ambos emburrados, conversa não resolvida e um muro de silêncio afastando um do outro.

Muitos casais acham que o silêncio pode auxiliar nas brigas conjugais. Algumas pessoas chegam até a dizer que “ficar quieto” ajuda o casal a se acalmar. De fato, há casos em que dar um tempo para os ânimos abaixarem é excelente, mas não quer dizer que não tenhamos que voltar no assunto da briga mais tarde.

Entre os infinitos rumos que o silêncio pode levar a relação, há um deles que pode ser venenoso e destrutivo para o casal: É quando as pessoas usam o silêncio como instrumento de poder e de controle sobre o outro.

Analise esses dois exemplos abaixo:

O casal A se dá muito bem, mas como todos os casais, sofrem um episódios curtos de conflitos. O marido chega em casa nervoso do trabalho, justamente no dia em que a mulher está na TPM. Ele resolve meter a boca nas coisas que ela está fazendo, porque ela não está controlando o gasto do mercado e as luzes da casa vivem acesas, sem ela conferir se os filhos estão ou não cuidando do consumo excessivo. Ela ouve as reclamações, fica quieta, desliga as luzes da casa e vai preparar a janta para as crianças. Esse é um exemplo onde você percebe que o silêncio é construtivo e conveniente, pois a esposa já entendeu que o marido está nervoso com alguma coisa do trabalho e “ficar em silêncio” fará naturalmente com que ele se acalme.

Já o casal B entra em conflito por que ele a tratou mal na frente dos amigos. Ele justifica, tentando provar que não fez nada de mais e ela se irrita tanto que o chinga. Ele irredutível, fica bravo e se nega a conversar, bantendo a porta do quarto. Ambos ficam sem se falar e quando ela tenta novamente conversar com ele, ele finge que não está escutando, como forma de provar que está certo. Esse sim, é um exemplo onde o silencio é nocivo e tóxico para a relação, porque o casal não resolveu o problema e o silêncio foi utilizado como arma para se ter o controle da situação.

Se o casal não cuida, o silêncio vai formando um muro tão grosso entre eles, que a relação vai esfriando e ambos começam a ficar distantes, sempre esperando que o outro mude, mas eles mesmos não fazem nada para mudar. É a sua mudança que fará com que o outro mude.

Não pense em continuar se utilizando do silêncio para ganhar uma briga só porque dá certo hoje, pois chegará o momento em que o outro também passará a agir assim e você não irá gostar de sofrer essas conseqüências, ou vai?

Que ciúmes em excesso é ruim todo mundo sabe, mas o que muitos não tem conhecimento é que além da insegurança e o medo da perda, o medo da intimidade também pode ser uma de suas causas, que podem até distanciar o parceiro. Sendo assim, cada um tem uma forma diferente de sentir e de expressar o ciúme. Compreender quais são essas formas, podem ajudar os casais a se relacionarem melhor.

Você sabia que o ciúme de mulher é diferente do ciúme do homem?

O ciúme na mulher apresenta-se como o medo de ser abandonada ou trocada por outra mulher. A mulher tende a expressar seus sentimentos de forma mais clara e aberta e quando se sente em segundo lugar, isolada, insegura e com sentimentos de baixa auto-estima, a intensidade de seu ciúmes aumenta, porque seu maior desejo é se amada e se sentir única.

Já o homem é diferente. Ele manifesta seu ciúme pelo medo de perder o poder, o domínio. Quando se sente em segundo lugar, sente-se humilhado e fracassado ao manter a pose. Ele receia que o vejam como alguém inferior e desacreditado, acionando atitudes de aspereza com a parceira quando este se depara com o ciúme.

Entre vários estudos sobre ciúme, alguns deles levam a vestígios de parceiros ciumentos que escondem o desejo inconsciente de trair. Procuram indícios de infidelidade no outro, ruminando fantasias que ele mesmo constrói como possibilidade de traição. Um ciumento que está lendo isso agora, certamente poderia não concordar com essa afirmação, pois dificilmente assumiria que essa informação pode ser verdadeira. Com isso, transformam a vida de seu parceiro em uma constante instabilidade e insatisfação, levando-o a buscar alguém que lhe proporcione mais satisfação amorosa.

O ciúme é visto como algo prejudicial, porque vai invadindo o pensamento e a mente do indivíduo, que se der corda para o ciúme, esse sentimento vai penetrando no relacionamento íntimo do casal e é aí que se constrói verdadeiros chifres em cabeça de cavalo.

A mudança só ocorre quando o casal clarifica normas para a relação, estabelecendo o que é bom e o que não é bom para o relacionamento, desde que ambos não se sintam agredidos em seus sentimentos. Depois de feito isso, o casal precisa tomar consciência de quanto isso desgasta e consome a relação, fazendo com o que eles percam bons momentos que poderiam estar vivendo, se prendendo a fatos e a amarguras que só contaminarão ainda mais a relação.

Mesmo o ciúme sendo algo que provoque tanto sofrimento para quem sente, não é justo o casal deixar se levar por estresses assim, pois é eles que tem que controlar o ciúme e não o ciúme controlar a relação, mas isso só acontecerá se o próprio casal por um ponto final nesse vírus que pode estragar as mais belas histórias de amor.

É inevitável que algumas discussões conjugais aconteçam entre marido e mulher. Muitas delas, no entanto, ocorrem no período da noite, por ser um horário em que ambos se encontram em casa ou que tem mais tempo para ficar juntos, mas deixar a briga para o dia seguinte pode se tornar uma grande armadilha.
Há épocas na vida de qualquer casal que a relação é de calmaria e há outras onde uma agulhinha é transformada em um iceberg. Muitas pessoas na hora dos desentendimentos se calam, engolem o que foi dito pelo(a) parceiro(a) e como um jogo de manter o poder para si, vão dormir com a “bunda virada para o lado”, encerrando qualquer tipo de comunicação. Outros não tem a intenção de fazer joguinho, mas se calam para evitar que o clima fique ainda mais pesado.
Independente da situação, se o casal for realmente amadurecido, vai chegar a um consenso mútuo de como vão se resolver. Na hora da discussão, os ânimos ficam alterados e é em um momento de briga onde fala-se as piores coisas e as que mais podem causar mágoas. Por outro lado, deixar a discussão para o dia seguinte pode se tornar um hábito que vai afastando o casal cada vez mais. Por isso, fique atento a alguns detalhes:
– A única exceção que deve fazer com que o casal deixe o assunto para o dia seguinte é quando eles sentem que a conversa já saturou, não vai chegar a lugar nenhum, mas que certamente irão se propor a conversar no dia seguinte. Isso seria ótimo se conversassem depois, mas a maioria não volta a falar do assunto e muitos casais ficam dois, três dias e até uma semana sem sequer um falar com o outro. Pior ainda é quando um fica a espera que o outro inicie a conversa, porque ambos estão magoados. Sinto em dizer, mas passar dias sem falar sobre o ocorrido pode deixar as coisas muito piores do que quando se iniciou a briga.
– Entre a enorme lista de malefícios que há quando o casal vai dormir sem se resolver, cito apenas algumas delas: O sono de ambos se torna inválido, a mente não descansa, sua produtividade no trabalho no dia seguinte certamente não será o mesmo (mesmo que você pense que não), o casal se distancia emocionalmente, passa-se a dar lugar para que outras pessoas entrem na relação (sendo pais, amigos e até amantes) e o pior de todas elas, é que o cérebro arquiva essa mágoa e o casal pode estar brigando por esse mesmo motivo dez anos após o ocorrido. Essa mágoa vai sendo retida porque não foi resolvida e eles começam a viver uma infelicidade constante, onde ambos já não sabem nem onde começar. Quem quer pagar o preço de viver infeliz deste jeito?
Evite dormir sem resolver seus problemas afetivos. Quando você perceber que está a ponto de estourar e sabe que seu nervosismo não irá ajudar a resolver a discussão, a atitude mais sábia é dizer a ele(a): “Eu infelizmente estou muito nervoso(a) e acho que continuar esta conversa hoje irá terminar de uma forma muito pior. Amanhã, sem falta, voltaremos a falar sobre isso. O que você acha?”
O casal que faz isso uma vez ou outra não há problema, mas isto se torna danoso quando vira um padrão natural e aceitável na relação, até chegar o ponto de ambos acharem normal dormir em camas separadas. Aí sim, teremos vários problemas a resolver.

Todo mundo sabe que não é bom viver um clima pesado dentro de casa e pior ainda é quando o casal briga na frente dos filhos. Eu já falei isso em outras colunas, mas os pais não imaginam o estrago que fazem quando colocam seus próprios filhos envolvidos em seus conflitos pessoais. Há até aqueles que agem pedindo conselhos e outros ficam incansavelmente desfazendo da figura do(a) esposo(a), como se o filho fosse apenas um amigo com quem você estivesse contando uma briga.

Ocorre duas coisas quando os filhos se envolvem nos contextos das brigas conjugais: Uma delas é que o filho começa a se sentir a vontade de opinar sobre o que um deve ou não fazer (isso não é nada bom) e a outra atitude é que o filho começa a se sentir responsável pela felicidade dos pais, como se ele mesmo tivesse que salva-los dos desentendimentos e se ele não conseguir, começa pensar que ele é um fracassado.

Conseqüências desse mal? A pior de todas elas é que este filho crescerá com a idéia de querer salvar o mundo. Você pode me perguntar: Mas desde quando isso é um problema, Karine?

Eu lhe digo sem medo de errar, que o filho que se acostuma viver em ambientes familiares conflituosos, tende a se envolver afetivamente com uma pessoa que sempre terá motivos para brigar e/ou que precisará de cuidados emocionais. Um exemplo disso é quando há um pai dependente de álcool e uma filha que está sempre envolvida nessas confusões. Quando ela cresce, ela tem fortes tendências de se atrair por um “homem- problema”, que se duvidar também é dependente de álcool. Isso se justifica porque a filha cresceu tendo que corrigir, ajudar e aceitar o que o pai fazia e quando se torna adulta, ela sente necessidade de também ajudar, cuidar e aceitar uma outra pessoa problemática, pois aprendeu a conviver no meio do conflito.

Para esta criança, viver em clima harmonioso e pacífico é um pouco estranho e a pessoa não consegue se sentir a vontade. Sem perceber, ela mesmo acaba produzindo brigas, pois foi assim que ela foi criada. Alguns passam até a “achar chifre na cabeça do cavalo” com outras pessoas que convive, porque foi assim que ela foi acostumada a viver. Isso a afasta cada vez mais de se sentir feliz, pois terá sempre ao seu redor, pessoas que precisem ser dependentes delas.

Existe coisa pior do que você ver seus próprios filhos sendo escravos de algo que você mesmo causou? É por isso que briga de marido e mulher deve ficar dentro de quatro paredes. Há casais que buscam alternativas que não desrespeitem os filhos: Uns saem para conversar dentro do carro, outros vão para o quarto e se fecham e há terceiros que tentam falar baixinho para que os filhos não escutem a conversa.

Ressalto que não há nenhum mal dos filhos saberem que há dias onde o pai e a mãe não estarão bem um com o outro, mas quando isso se torna um padrão constante, aí sim, os pais estão favorecendo para que o filho ter problemas.

Muitos pais ainda dizem: “Mas nós já brigamos tantas vezes na frente deles, que agora é tarde para mudar.” Eu digo para você que jamais é tarde para desfazer um erro. Se você tem sequer “um pingo” de amor pelos seus filhos, tentará priva-los de viver em ambientes ácidos, porque problemas de casais não tem nada a ver com os filhos. Aprender separar o “feijão do arroz” é o mínimo que podemos fazer quando o assunto é amar e ter o respeito por eles.

X