avô

Devido ao orçamento financeiro, os casais são obrigados a trabalhar. Como cada um tem suas obrigações, os filhos geralmente ficam entregues as outras pessoas, como empregadas, parentes, vizinhos ou amigos. O que chamou atenção nas últimas pesquisas sobre educação infantil feita nos EUA, é que nunca se valorizou tanto a figura dos avós na vida emocional dos netos como agora.

Constatou-se que três gerações vivendo sob o mesmo teto é mais aconselhável do que deixar uma criança com uma pessoa que não tenha experiência ao lidar com as necessidades infantis.

Outra pesquisa interessante é que o prejuízo da interferência negativa que os avós podem acarretar pelo excesso da generosidade e bondade, é menor do que deixar a criança isolada somente com um adulto desconhecido ou sem paciência. Há autores que dizem que se um avô ama realmente seu neto, ele saberá o limite adequado de atender as necessidades dos netos sem exagerar nos excessos de paparicos.

Um avô/avó jamais deve tirar a autoridade de um pai ou de uma mãe e esse é o princípio básico que deve ser obedecido, caso a família tenha interesse em se manter equilibrada. Se os pais disserem que os filhos não podem ver televisão antes de fazer os deveres de casa, os avós terão que qualificar as atitudes dos pais e auxilia-los a cumprir as regras sem fazer concessões. Os filhos devem perceber que os avós respeitam a opinião dos pais, porque muitos amam tanto seus netos que acabam desfazendo da autoridade dos mesmos, sem ver o quanto isso é prejudicial. É claro que uma vez ou outra não há problema, mas quando isso se torna constante, aí é preocupante. Por outro lado, as crianças compreendem que os pais tem suas razões em dar “broncas” e que os avós procuram desculpa-las. Crianças de famílias grandes, que vivem juntos apesar dos conflitos, são menos propensas a ter depressão e atitudes violentas.

Na Suécia, por exemplo, foi verificado que a freqüência de resfriados em bebês que ficam mais tempo com os familiares são menores do que deixa-los com outros tipos de adultos. Exceto em casos de babás onde há um vínculo afetivo verdadeiro ou em escolas onde o filho se sinta a vontade.

Você sabia que o contato com os avós favorece as crianças no respeito pelos mais velhos, indo desde os pais, professores e até uma autoridades municipais? Há estudos que comprovam que crianças que convivem com seus avós, se tornam adultos mais maduros com relação ao seu próprio envelhecimento (tanto por parte da criança quanto por parte dos adultos).

Há também inúmeras vantagens que os avós tiram da relação com os netos. Enquanto eles ensinam o que sabem de suas experiências, os netos os levam a reviver o passado, o que os auxiliam a resolver melhor suas lembranças e a própria história. São também as crianças que colocam os mais velhos a par do universo da informática e de tantas outras novidades, fazendo-os até alongar o ânimo pela sua existência. Na companhia dos netos, eles descobrem como ocupar melhor seu tempo e passam a se sentir mais úteis, evitando a depressão e outros problemas de ordem geral.

Nota-se que diante de tantos benefícios, o carinho e o convívio entre netos e avós deve ser sempre preservado, pois é nobre o ato de desfrutar desses momentos singulares.

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