amigos

Vamos ver se você é bom(a). Tente adivinhar quais são as duas características que mais tem ficado omissas na vida dos casais da atualidade:

Preste atenção a primeira pista:

“Marido e mulher vão ao psicólogo após 20 anos de casados. Quando são perguntados sobre o problema, a mulher tira uma lista longa e detalhada de todos os problemas que teve durante todo este tempo:

“Pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não sentir-se amada, não desejada…” A lista é interminável.

Nisso o terapeuta se levanta, se aproxima da mulher, pede a ela que pare e lhe de um abraço e a beija apaixonadamente, enquanto o marido os observa, desconfiado. A mulher fica muda e se senta na cadeira atordoada.

O terapeuta se dirige ao marido e lhe diz:

“Isto é o que sua esposa necessita, ao menos três vezes por semana. Pode faze-lo?”

O marido medita um instante e responde:

– Bem, doutor! Posso traze-la nas segundas e nas quartas… mas nas sexta não posso… tenho futebol.” (risos)

Pista n 2:

“Já que não tem nada que preste na televisão, que tal se a gente saísse e fosse se divertir um pouco?, sugere a mulher.

– Ótima idéia, concorda o marido. O primeiro que voltar deixa a chave embaixo do capacho!”

Última tentativa:

No velório, o viúvo recebe o abraço dos amigos: – Meus pêsames. Ela vinha sofrendo há muito tempo? – Sim. Desde que nos casamos.

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E aí? Descobriu.

Eu sei que é de rir, mas muitos casais tem perdido duas coisas preciosas em seus relacionamentos. Uma delas é a arte de rirem juntos (um do outro, de si mesmos, das situações, da vida – por isso coloquei as piadas) e a outra é a falta de sensibilidade que as pessoas estão em perceber o outro. Muitos estão juntos e não sabem nem o que tem ocorrido no universo interno do parceiro(a), o que aconteceu no seu dia, como tem se sentido em relação a vida e etc…

Sem muitas palavras, espero que você possa pensar sobre isso, pois rir é um dos remédios mais eficazes contra discussões ferrenhas e sentir o outro, é um dos melhores antídotos contra problemas conjugais.

Para finalizar, ria com seu esposo(a):

Um casal estava dormindo profundamente como inocentes bebês. De repente, lá pelas três horas da manhã, escutam ruídos fora do quarto. A mulher se sobressalta e totalmente espantada diz para o homem:

– Aaaaaiiiiiii meu Deus, deve ser o meu marido! O cara se levanta espantadíssimo e peladão, pula como pode pela janela e cai em cima de uma planta com espinhos. Em poucos segundos, volta e diz:

– Desgraçada… teu marido sou eu!

Nos dias de hoje, mais e mais homens mais centrados tem declarado que a paternidade é uma das atividades mais agradáveis e satisfatórias que já se dedicaram. Pensar assim, significa modificar profundamente a saúde emocional das gerações que virão e junto com isso, há ensinamentos encobertos em cada fase, que se os pais estiverem atentos, poderão se beneficiar de cada ciclo que passam.

Tudo o que é bom para o seu filho, é bom para você também:

Se um bebê precisa de descanso – Você também

Se uma criança de dois anos precisa andar com suas próprias pernas – Você precisa de um descanso as suas costas.

Se um adolescente precisa ir a casa dos amigos e formar sua identidade – Você precisa de um tempo para resgatar a sua e voltar a ter laços com seus próprios amigos.

Se na juventude, eles precisam aprender a manter o compromisso com o que dizem e fazem –  Você precisa que eles sejam confiáveis.

Se na fase adulta eles precisam aprender a tomar decisões – Você precisa aceitar que eles sejam responsáveis por si mesmos, para que você possa voltar a fazer tudo o que desejava nas fases anteriores e não poderia. (viagens, planos e sonhos).

Se pensarmos assim, entenderemos como os pais são os arquitetos da vida familiar. Eles não ficarão frustrados de se dedicarem fortemente a cada etapa, justamente porque sabem que precisam delas para passar bem as etapas de suas próprias vidas.

Bil Cosby, um pai de família americana, disse que um dia sua filha pequena foi ao banheiro e só saiu seis anos depois… se não aproveitarmos bem essas fases, perdemos o melhor que elas tem a nos oferecer.

Um recém-nascido irá ajudá-lo a aprender sobre você ser humilde e não pensar tanto em si mesmo.

Crianças de três anos irão lhe ensinar a ser mais assertivo.

Na idade escolar elas irão iluminar seus caminhos para as possibilidades criativas e exploradoras do mundo, fazendo você voltar ao mundo da fantasia e dos próprios sonhos. Tanto você, quanto eles, precisam sonhar.

Adolescentes reacenderão a importância da sociabilidade, seu desejo de ser livre e trarão lembranças dos altos e baixos de primeiros amores e de intensos romances. Isso devera torna-lo mais importante como pais, porque é sua chance de entrar no universo íntimo deles e ao mesmo tempo, reviver os seus.

Filhos que já estão saindo de casa o farão lembrar-se da mortalidade, além de deixa-los livre para a outra metade de sua existência!

Use as necessidades e reações de seus filhos como pistas: crianças pequenas despertam um tipo de resposta, adolescente, outro. Você vai descobrir que a paternidade tornar-se-a, literalmente, uma viagem de volta através de sua própria infância, em lentas etapas, que irão lhe trazer cura e novo ensinamento.

Ninguém sente falta daquilo que soube viver bem!

Cada caso é um caso, mas há alguns perfis de casais que estão juntos e ainda não formaram uma união concreta. Não me refiro aos namorados ou noivos. Estou escrevendo sobre aqueles que são casados, mas ainda não entenderam isso. Observe, então, se você se encaixa em uma dessas características:

– Na relação de vocês, geralmente a mulher se comporta como “mãe” e ele como “filho”?

– Vocês agem mais como se fossem dois amigos do que de fato, enamorados?

– Sem que vocês queiram, a relação parece mais entre dois irmãos, onde ambos não conseguem assumir o casamento e preferem ficar “para sempre” um em cada casa, sem assumir de vez a relação?

– Vocês já casaram, mas ainda não conseguiram lidar com as mudanças, tendo dificuldades em arcar com as responsabilidades e funções de casados?

– Você percebe que todas as vezes que vocês brigam, um ou ambos tem a mania de recorrer aos familiares, como se buscassem aliados para se sentirem mais fortes e compreendidos? Ou pior do que isso, vocês recorrem financeiramente aos pais, pois sentem que juntos não conseguem arcar com as despesas?

Espero que seu caso não se encaixe em nenhum dos perfis escritos até agora. Quando os casais se veem nessas circunstâncias, eles ficam presos a armadilhas que os conduzirão a horas de discussões e dias de brigas intermináveis.

Eles tendem apresentar alguns sintomas como problemas sexuais, falta de desejo de ambos os sexos, brigas pela irresponsabilidade de um ou o excesso de chatisse do outro, conflitos de pais e filhos, vontade de estarem sempre com amigos, mas dificilmente a sós, etc…

Se você se encaixou em uma dessas referências, saiba que a relação precisa se reordenar e nesses casos, a terapia de casal seria de grande auxílio, pois muitas vezes o casal tem dificuldade de conseguir sair desse ciclo vicioso sozinho.

Seu filho já está na idade de começar a sair para as festinhas e junto com eles, estão todas suas vontades. Os pais já seguraram o bastante e chegou um momento que não adianta mais fingir que eles ainda tem sete anos de idade.

Você passou a semana toda correndo, levando e trazendo os filhos de inglês, colégio, casa de amigos, aula de computação e tudo o que você mais deseja no fim de semana é ficar em casa. É aí, que aquela voz desafinada de adolescente, chega para você, e:

– Mãe, tem festa na casa do Tiago. Você me leva? Eu nem preciso falar que você não quer nem levantar do sofá, mas entre buscar ou levar, convenhamos que levá-los é muito mais cômodo.

Como esse mundo não tem nos deixado seguros a respeito dos filhos, não se poupe de fazer os dois trabalhos. Levá-los é importante, porque você irá mapear o ambiente onde ele ficará nas horas posteriores, mas faça questão de buscar seu filho nas festas, pois é no caminho de volta que você vai observar o estado em que ele se encontra.

É sempre bom perceber se ele mudou de comportamento de forma significativa. Talvez ele está agitado, muito sonolento ou falante demais para quem convive com ele. A Observar seus olhos então, nem se fala: Olhos vermelhos, pupila dilatada ou colírio? Pode ser sinal de uso de alguma substância, como drogas.

Se constatar que ele bebeu além da conta, não adianta nada fazer escândalo no carro. Deixe para conversar no outro dia e se possível, deixe que ele se vire. Se tiver mal do estômago, evite de fazer chás ou coisas assim, para não manter seu comportamento…se ele vomitar, faça-o limpar.

Ah! Me lembrei de outro detalhe: Aquela velha história de colocá-lo no chuveiro, com água gelada, não funciona para curar a bebedeira. Isso é um mito e o máximo que pode acontecer é ele pegar uma gripe.

Obviamente que há casos mais graves, de um desmaio ou intoxicação do álcool, que precisam ser levados ao pronto socorro, mas voltemos aos casos mais corriqueiros.

No dia seguinte, converse com ele sobre o ocorrido e estabeleça combinações claras. Caso ele vá para a próxima festa e se comporte adequadamente, ressalte que sua confiança está sendo reestabelecida, mas ele terá que provar com as atitudes dele, sobre como irá administrar sua liberdade. Mesmo que há pais que não ligam do filho exagerar na dose, é bom se rever, pois com essa idade, bebida nunca deve ser vista como algo natural. Quanto mais os filhos poderem adiar o uso do álcool, melhor.

Agora, se você viu que ele além de repetir os goles da bebida, também repetiu a dose da bebedeira, saliente que ele mesmo está te dando sinais que ele ainda não tem maturidade para ir a festas sozinho. Diga que você o ama, mas que ele precisa de um tempo para ficar mais maduro e mais responsável, que sua chance de sair novamente será adiada.

Eu preciso ressaltar que é claro que ele vai ficar bravo? Acho que não, né! Ainda mais que nessa fase eles amam utilizar os outros amigos como exemplo, pois todos eles podem sair, menos ele.

E se você der uma lição de moral e dizer que ele não tem que reclamar, porque no seu tempo, você não podia nem sair de casa sozinho(a), aí sim que não adiantará nada sua fala. Como você mesmo disse, seu tempo foi seu tempo. Hoje as necessidades e rotinas são extremamente diferentes.

Quando o filho sabe que a combinação será cumprida e que dependerá dele ter boas condutas, aí sim, pode facilitar que os acordos sejam satisfatórios, tanto para os pais, quanto para os filhos. Boa Sorte!

Pouco se fala sobre o que acontece com os filhos de pais que bebem. A sociedade, a mídia e a família ficam co-dependentes da pessoa com o vício e muitos se esquecem do que acontece na área mental desses filhos.0000

Para tanto, independente desses filhos serem crianças, adolescentes ou adultos, eles possuem atitudes em comum com outras famílias.

O ideal que deve ocorrer para tentarem sair menos prejudicados dos malefícios do álcool, é procurar um auxílio psicológico para auxiliá-los na reestruturação da vida dessas pessoas que são batalhadoras de tantas lutas e expectativas frustradas.

Se você é um deles, preste atenção a essas características:

1 – Os filhos adultos de dependentes de álcool, sentem com muita freqüência dificuldade de seguir um projeto do começo ao fim.

2 – Geralmente ficam se perguntando se são normais.

3 – Não percebem que mentem por coisas simples que poderiam ser ditas sem problema nenhum.

4 – São demasiadamente autocríticos, ou seja, se criticam com muita freqüência e nada do que fazem parece estar a contento, pois se cobram a perfeição.

5 – Sentem muita dificuldade de se divertirem.

6 – Geralmente levam a si mesmos demasiadamente a sério, como se nunca pudessem errar.

7 – Sentem dificuldade de ter relacionamentos íntimos.

8 – Reagem exageradamente a mudanças sobre as quais não tem controle (mudanças de cidade, de vida, de pessoas, de comportamentos dos outros).

9 – Buscam constantemente aprovação e afirmação dos outros.

10 – Sentem que são diferentes das outras pessoas.

11 – São demasiadamente responsáveis ou extremamente irresponsáveis. Muitas vezes caminham em extremos e é preciso reordená-los,

12 – São muito leais, mesmo em face e evidências que a lealdade não é merecida (amizades, situações, etc..)

13 – São impulsivos. Eles tendem a se fixarem a um curso de ação sem considerarem seriamente os comportamentos alternativos ou as possíveis conseqüências. Essa impulsividade leva a confusão, aversão de si mesmo, além de excessiva força para organizar tudo e todos ao seu redor.

Há, na atualidade uma série de recursos capazes de serem úteis, bem como o AA, Al-anon(dirigido para as famílias), buscas terapêuticas e psiquiátricas, organizações sociais e o recurso da espiritualidade.

Se você é um(a) filho(a) que já viu muitas cenas desagradáveis devido a bebida, use isto como um recurso digno para que sua vida seja refeita através dos valores que você acredita e não daqueles dos quais você já viveu.

É comum as pessoas exaltarem somente a importância da mãe na educação dos filhos, mas hoje você irá saber qual é a real diferença que um pai faz na vida dos mesmos. O envolvimento do pai propicia o desenvolvimento de competências diferentes no cérebro das crianças, sobretudo na área das relações sociais.

Segundo as teorias feitas por John Gottman, sustenta-se que toda criança precisa realmente de um pai, mas nem todo pai serve. O verdadeiro pai é aquele que é um preparador emocional, ou seja, aquele que está emocionalmente presente, capaz de confortar a criança quando está triste, que não é excessivamente crítico e emocionalmente frio, mas que está por dentro do dia da criança, sabendo os nomes de amigos, do que eles brincaram e como foi ter ido mal na prova da escola.

Me aprofundei nas pesquisas científicas sobre a importância da figura paterna e veja só o que descobri:

– Os pais podem influenciar os filhos de uma maneira que as mães não conseguem, especialmente no que diz respeito ao relacionamento da criança com os colegas e seu desempenho na escola.

– Pesquisas indicam, por exemplo, que meninos com pais ausentes tem mais dificuldade de encontrar equilíbrio entre a afirmação da masculinidade e o autocontrole.

Consequentemente, eles tem mais dificuldade de aprender a se controlar e a lidar com as frustrações, sendo essas, características que adquirem importância cada vez maior a medida que a criança cresce.

– As meninas cujos pais são presentes e interessados, são menos propensas a cair precocemente na promiscuidade sexual e mais propensas a estabelecer relacionamentos saudáveis com os homens quando se tornam adultas.

– As crianças cujos pais tinham dado mais carinho, tinham relacionamentos sociais melhores.

– Os bebês de cinco meses do sexo masculino que tinham contato com os pais, estranhavam menos as pessoas e eram bebês que se atiravam mais no colo de pessoas estranhas do que aqueles cujos pais não eram tão envolvidos. Esses bebês quando tinham um ano, perceberam que choravam menos quando deixados com um estranho.

– Constataram que as crianças de três a quatro anos, onde os pais brincavam em sessões de vinte minutos por dia e nas brincadeiras havia contato físico, os filhos eram mais populares com os colegas. Esse mesmo estudo comprovou algo curioso e significativo: Esse mesmo índice de popularidade era baixíssimo naqueles filhos cujos pais eram autoritários e críticos nas brincadeiras, pois eram crianças que tinham medo de se expor ao colegas, por acharem que iriam analisar seus defeitos.

– As crianças que foram humilhadas pelos pais costumam ser mais difíceis. Acabam sendo mais agressivas com os amigos e geralmente são os que se saem pior na escola, com alguns sinalizadores de violência e delinqüência.

– A interação mãe/filho também é importante, mas verificaram surpreendentemente que comparada com a relação do pai, o contato com a mãe não fazia prever com tanta certeza o sucesso ou o fracasso da criança na escola e com os amigos. Agora que você já sabe disso, use, abuse e explore essas informações!

Esse tema não é daqueles tipos de leituras que faz você lembrar que pode tudo, com escritas de auto-ajuda. Tem a ver com a busca de sermos diferentes no meio de uma geração de pessoas tão “iguais”, tão sem brilho, que estão sedentas por pessoas que se tornem exemplos.

Você pode ser fruto de uma família onde presenciou muitos conflitos entre seus pais ou pode vir de um lar de pais separados. Muitos carregam as tristezas e o fardo das crenças que nos foram transmitidas pela convivência familiar e algumas deixaram herança de medos que as vezes nem percebemos que temos.

Muitos gostariam de formar uma família completamente diferente daquela em que a pessoa foi criada. Você já observou características nos seus pais que você abominava e sem se dar conta, acabou tendo as mesmas reações que um deles? Talvez você viu seu pai traindo sua mãe e decidiu não querer isso para você; talvez você vivenciou histórias de vícios que deixaram registros negativos na sua mente ou até recebeu um modelo de pai agressivo, ausente e sem afetividade ou uma mãe fria e sem atitudes de mãe. A grande dúvida que paira na mente é: E o que devo fazer com isso? Como posso viver sem sentir o peso desse passado em mim?

Mesmo sabendo que não é fácil, o grande investimento é ser uma pessoa transformadora que busca não repetir os padrões dos valores recebidos. Nós somos engenheiros de idéias e não escravos do nosso passado (sendo este bom ou ruim). Uma coisa é certa: Temos sim, a capacidade de mudar qualquer ambiente que está ao nosso redor. Não é fácil, mas também não é impossível.

Conheço a história de umas pessoas que não se contentaram com o pouco e em por quatro gerações os homens daquela família tinham histórico de infidelidade. Apenas um deles optou por seguir um caminho da seriedade e era o único que estava feliz no casamento. Isso é ter atitude.

Em outra família, havia três gerações apresentaram dependência de álcool e eu conheci o único filho que nunca entrou nessa armadilha perigosa: Isso é fazer a diferença. Entre uma turma de amigos que fazem coisas inúteis e fúteis, você pode ser o único a optar por não se influenciar. Isso é deixar sua marca, mesmo que corra o risco da rejeição.

São tantas histórias, mas o que eu gostaria é que você e eu nos tornássemos um desses exemplos – não para que outros saibam, mas para nós mesmos nos orgulharmos de comprometer em deixar uma marca registrada na nossa geração.

Eu aceito o desafio. Você vem comigo nessa causa?

Essa é a história de João: Homem bonito e saudável, bem sucedido e apresentável. Terminou seu trabalho na sexta a noite e estava voltando para casa. Lar, doce lar! Mas ao chegar percebe que a casa está quieta, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta e ninguém a sua espera. Ele se sente sozinho e tem a tristeza como companhia. A primeira coisa que lhe passa a mente é sair e encontrar os amigos para ver se o vazio diminui; mas ele mesmo percebe que não estar com os outros só disfarçava sua angústia diminuía temporariamente sua solidão, mas no domingo o vazio era maior.

Por outro lado, tem a história da Maria: Vai para casa e está com uma série de “pepinos” para resolver. Problemas conjugais, filhos para dar conta, trabalho acumulado e o que ela mais deseja é alguém para desabafar e confortá-la, mas não dá, pois a pessoa que ela mais almeja atenção é o marido que por sinal não lhe dá ouvidos porque tem outras prioridades e aí vem o pior de todos os sentimentos: viver a solidão a dois.

Permita-me dizer-lhe uma coisa: Sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem em relação a esse sentimento. No caso específico de Maria, podemos afirmar que a solidão nasce em um relacionamento a partir do momento em que os abraços, o carinho e o afeto se perdem. É quando o relacionamento deixa de ser alimentado e a troca de experiências não é mais algo prioritário. Nesta hora, as insatisfações ficam mais evidentes e o olhar se volta para aquilo o outro está deixando a desejar. Nisso, esquecemos também de avaliar qual a nossa contribuição de fazer com que essa situação permaneça.

Na situação de João, podemos considerar que talvez esteja sozinho de tantas dores já vivenciadas no passado. Já sofreu tanto com tristezas anteriores que prefere “parecer” inatingível em seus sentimentos. Deixo um aviso para os muitos Joãos que há por aí: generalizar que todas as pessoas vão lhe causar sofrimento é o mesmo que arriscar-se a perder a grande oportunidade de um bom relacionamento. Para ele, a solidão é um refúgio de sabor amargo, do qual pensa que estar consigo mesmo pode não ser uma boa e acaba achando que estar com os amigos vai fazê-lo afastar-se do que lhe causa angustia.

Mas e você: É João, é Maria ou tem outro nome? Como se comporta a sua solidão? Hoje fazemos de tudo para mantê-la afastada: entramos no carro e já ligamos o som, chegamos em casa e vamos direto para a televisão, estamos sozinhos e ligamos para alguém. Não suportamos o silêncio, pois ele pode refletir exatamente o que temos dentro de nós: um vazio existencial. O melhor jeito de administrá-la é conhecê-la. Assim poderá ver que ela pode ser boa quando lhe convir e sair para dar uma voltinha quando você não a desejar. Vou te dar uma dica: Convide-se para jantar com você mesmo(a)?

Os remédios que muitos tomam para eliminá-la, sem perceber a atraem ainda mais, como beber descompassadamente e trocas casuais e insignificantes de companhia. Medidas como essas de substituição não são eficazes no distanciamento do vazio que a solidão gera…

Aprenda isso! As coisas são conforme o nome que damos a elas. Se chamo minha solidão de inimiga, ela assim o será. É seu olhar que vai torná-la sua escrava ou sua aliada! Ouse descobrir!

A maioria das pessoas sente culpa quando precisam dizer “não”. Muitas dessas pessoas temem desapontar alguém, magoar, provocar antipatias e até conflitos, pois quando intimamente pensam “Não, eu não quero!”, por fora dão um sorriso simpático verbalizando aquele fatal “Está bem! Eu vou!”. Há, contudo, muitas formas de dizer “não” e continuar sendo agradável.

Primeiramente, vamos entender por que você precisa dizer não?

1- Porque todos os dias somos confrontados por forças externas, que consomem nosso tempo e desorganizam nossa rotina. Com a falsa promessa de acelerar nossa vida, muitos dizem “sim” para tudo, o que acaba criando mais tumulto e confusão. Dizer “não” é uma forma de reduzir a lista de tarefas e criar um espaço de calma que é necessário na vida moderna. Isso não é mais luxo, mas se tornou uma necessidade.

2- Não se trata somente de uma questão de agradar a si próprio, mais em qualquer relacionamento ou situação, a necessidade de dar limites ao próprio “eu” é imprescindível para o bem estar emocional. Limites nas redes sociais, limites de trabalho, parar um tempo para pensar, desligar-se de tudo nos fins de semana, são apenas alguns exemplos que o auxiliam a manter-se sóbrio nas idéias e nas tarefas diárias.

Ceder demais para tudo, pode representar um estupro emocional a si próprio.

Observe algumas estratégias para você parar de dizer “sim”, quando quiser dizer “não”:

* Faça pequenas tentativas: Para desenvolver coragem suficiente para dizer “não” com elegância, comece com os pequenos ensaios que não representam ameaça para pessoas que você não terá dificuldades, como dizer a sua melhor amiga que não quer ir ao restaurante com ela. Aos poucos vá ampliando seu campo de atuação, desafiando-se em situações mais complicadas.Quanto mais usá-las, mais a vontade vai se sentir com você mesmo.

* Você não precisa justificar: Sentimo-nos forçados a justificar nosso “não” com uma explicação detalhada, quase sempre inventada. As respostas do whatts app justificam esta questão. Acrescentamos detalhes que raramente são necessários e quanto mais informações específicas você der, mais chances você tem de se dar mal. Quando você afirma: “Lamento, mas não poderei ir” ou “Infelizmente tenho um compromisso”, você transmitirá firmeza e decisão, sem escorregar nas palavras.

* Ficar com você mesmo, já é um compromisso: Muitas pessoas se sentem constrangidas ao recusar um convite quando não tem outro agendado; sentem vontade de passar a noite em casa, mas se esquecem que fazer isso já é um plano. Você deve se incluir na sua agenda e entender que estar com você e com as pessoas que você ama é realmente um grande compromisso.

* Considere os muitos “nãos” que você já recebeu: Todos nós já levamos muitos “nãos”, sendo na área afetiva, na familiar ou profissional. Sua própria habilidade de passar por isso não te fez uma pessoa pior e é prova que todos podem suportar muitos tipos de “nãos” e continuar tocando a vida para frente. Portanto, não presuma que você vai causar danos sérios quando diz “não”, porque pode ainda ser beneficiado.

* Ganhe tempo: Se você não lembra de nenhuma dessas citações acima, execute pelo menos essa, pois assim você ganha tempo e vai poder resolver a maioria dos casos. Por exemplo: Deixe-me consultar meu esposo para ver se não temos compromisso, ou, preciso ver minha agenda e te ligo depois.

Você pode dizer “não” sem se comprometer, mas o principal: Sinta-se livre! Seu sentimento de liberdade interno já é um bom termômetro para saber quando se deve dizer “não” e quando se deve dizer “sim”.

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