Imagine essa história: Um casal de namorados estava jantando em um restaurante, quando ele se levanta e faz uma declaração em alta voz para ela, fazendo o garçom trazer um buquê de flores e uma champagne.
Observe o comportamento dessas três mulheres ao ver o casal sair do local.
A esposa “A” disse à moça que recebeu a declaração, mesmo sem conhecê-la: “Que linda as palavras do seu namorado! Pena que isso não acontece lá em casa!”
A esposa “B” disse ao rapaz, em tom de ironia: “Você poderia dar a receita para meu marido, para ver se ele se mexe para fazer coisas assim para mim!”.
A esposa “C” (que estava ouvindo o mesmo comentário) disse: “Pois é, meu marido só fazia isso quando éramos namorados. Pena que isso foi a dezenove anos atrás.”
Certamente essas mulheres não conheciam aquele antigo provérbio que diz: “A mulher sábia edifica sua casa e a tola, com suas próprias mãos, a derruba.”
Elas poderiam ter falado qualquer coisa, mas se tem algo que certamente elas não vão conseguir, é fazer com que seus maridos sejam carinhosos.
Esses três tipos de falas induzem os companheiros a não sentirem o desejo de fazerem algo para surpreendê-las, pelo simples fato de terem sido desqualificados. Independente se eles são (ou não) amáveis, uma fala dessas acaba com qualquer boa motivação. Seria o mesmo que um marido dizer: “Nossa, nem parece que a Fulana tem 40 anos e já teve dois filhos… ela tem um corpinho de uma moça de vinte!” Por melhor que sejam as motivações, é inevitável a esposa não se sentir um lixo ouvindo isso.
Se nesse caso, pelo menos uma delas ficasse calada, já seria algo melhor do que ter liberado aquela indireta, sem sucesso.
Por prévia análise, há muitos maridos que ficam estagnados em suas formas demonstrativas de afeto, mas o tema em questão – é o efeito a longo prazo – das palavras “aparentemente” inofensivas.
Nesses tipos de circunstâncias, não dá para deixar de ressaltar algo consideravelmente óbvio, ao longo dos anos de casamento:
Seu cônjuge sempre será o resultado das palavras que você diz que ele(a) é!