Natal

Há tempos desejo escrever sobre “natais”.

Não a memória dos natais atuais, marcados por impressões mais frias, na vida de adultos racionais e sem brilho.

Desejo trazer a memória, lembranças de natais infantis… bolinhas coloridas nas árvores, uma família inteira atrás dos pratos que seriam preparados, crianças correndo pelos corredores, mães, avos e filhas interagindo, músicas gostosas tocando e lembranças antigas sendo relembradas…

Isso é um natal que não pode se perder.

O tempo passa e agora nós somos os protagonizadores. Ontem éramos expectadores cheios de expectativas para aquilo que íamos receber. Hoje somos artistas que criam com o desejo de dar…. dar ou devolver.

Devolver às crianças dessa geração, um pouco das lembranças que um dia nos deram.

Esperança, comunhão, unidade e… amor.

Salvo algumas brigas naturais de família, mas até isso nos trás saudades…

Aquela tia sem noção, o tio que extrapolava e até mesmo aquela pessoa que nunca ajudava….

Bem ou mal, felizes ou não, todos nós temos memórias… e a memória emocional que guardamos dos natais jamais devemos esquecer.

Que você nunca possa dizer: “Estou cansada(o) demais para fazer uma árvore com meus filhos!”… “Eu não sei cozinhar e não sei nem o que fazer nesse dia!”.

Assim como muitos não mediram esforços para nos alegrar nesses momentos quando éramos pequenos… que nós também, possamos nos esforçar para não limitar as lembranças das crianças que um dia crescerão e também formarão suas famílias.

Uma boa lembrança de natal, precisa de no mínimo, três gerações para serem memoráveis.

Que você não seja o primeiro a quebrar esse ciclo lindo de bons momentos!

Seus filhos precisam desse referencial para dar continuidade a esse tempo de laços familiares e de lembranças mágicas e únicas.

Que este natal seja a lembrança vívida de um natal infantil!

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