educação

Segundo os dados do IBGE, cresce 5% por ano o número de pais que tem assumido sozinhos a educação dos filhos, seja por separação conjugal, viuvez ou até por abandono da família por parte da mãe.

Essa tarefa pode ser gerida com maestria, mas também está implícita uma série de desafios. Entre várias delas há uma que todos questionam: Há como um pai fazer o papel de pai e mãe ao mesmo tempo ou uma mãe fazer o papel dos dois simultaneamente? A resposta é única: Não. É impossível uma pessoa suprir dois papéis ao mesmo tempo, até mesmo porque a diferença dos sexos faz com que um tenha padrões de comportamento diferentes do outro. Culturalmente afirma-se que a mulher se caracteriza através do aconchego emocional e o homem transmite noções de administração geral da vida. Quando um dos pais se ausenta, ocorre o nascimento de uma habilidade incrível por parte de quem fica sozinho, que é acionada naturalmente ajudando o progenitor suprir ambas as necessidades, mesclando razão e emoção, mas não há como haver a distribuição perfeita desta tarefa.

Isso não é fácil, mas tudo é facilitado quando se tem por base o estabelecimento de regras e limites, embasados na amorosidade e presença física. O pai precisa acompanhar a evolução, a rotina, os amigos, assuntos e necessidades de cada fase em que o filho apresenta.

Há uma informação que não é novidade a ninguém, mas vale muito reforçar: Passar uma imagem negativa ou destrutiva da imagem do progenitor é extremamente tóxico. Isso terá muita interferência na vida adulta e nas escolhas afetivas da parte de seus filhos.

Em caso da morte da mãe ou até abandono, o pai deve ser considerado o pilar central na educação, mas é recomendável eleger alguém que seja considerado substituto daquela que partiu, pois os filhos precisam ter uma figura de autoridade que preencha a falta da outra pessoa. Nesses casos, uma avó, professora, uma vizinha, tia ou parente que possa servir de apoio nas necessidades emocionais do filho. Isso deve acontecer independente de seus filhos serem crianças ou adolescentes.

Quando se está sozinho, é comum sentirem dó dos filhos e desenvolvem atitudes de superproteção para tentar suprir a falta do outro. Os pais que agem como tal, podem desmistificar essa atitude, pois não precisam agir com essa proteção exacerbada, pois isso não os auxiliará a evoluir.

Por outro lado, outros se sentem tão responsáveis que se entregam inteiramente ao ato de cuidar. Isso é importante e necessário, mas o progenitor deve abrir espaço para outros compromissos sociais, porque mais cedo ou mais tarde esse filho vai sair de casa e o período de solidão será difícil de suportar. Mesmo com as expectativas frustradas, vale lembrar da frase de Consuelo quando diz que “A vida é aquilo que acontece enquanto você faz planos para o futuro.”

Muitos pensam que não vão dar conta de cuidar de tudo e de todos, até porque, essa tarefa envolve muitas surpresas, medos, lágrimas e boas descobertas, mas acredite: É nessas horas que conhecemos nossas maiores forças e nos descobrimos por demais habilidosos.

Gosto de um teórico chamado Dobson, que estudou por longos anos, os comportamentos de 35.000 crianças para explicar porque algumas são geniosas e outras não. De forma objetiva, eis um resumo da quantidade de informações que foram apresentadas pelos pais acompanhados:

1 – O autor cita o exemplo de que a criança geniosa precisa ser disciplinada constantemente e é sujeitada a uma porção de ameaças e sermões, enquanto o seu irmão angelical, o “lindinho da mamãe”, lustra a auréola e se refestela na aprovação dos pais.

2 – A maioria dos pais sabe que tem um filho genioso logo cedo. Um terço identifica essa característica logo após o nascimento. Dois terços descobrem antes do primeiro aniversário e 92% têm certeza absoluta antes do terceiro aniversário. Pais de filhos dóceis identificam essas características ainda mais cedo.

3 – O temperamento das crianças tende a refletir o temperamento dos pais. Apesar de haver muitas exceções, a probabilidade de dois pais geniosos terem um filho genioso é maior, sendo que se aplica igualmente ao temperamento dócil.

4 – Pais de crianças geniosas podem esperar conflitos intensos durante a adolescência, mesmo que tenham educado seus filhos adequadamente. Cerca de 74% das crianças geniosas se rebelam significativamente durante a adolescência. Quanto mais fraca a autoridade dos pais quando as crianças são pequenas, maiores conflitos eles tem a tendência de ter no futuro.

5 – Um dado surpreendente é que apenas 3% das crianças dóceis demonstram uma rebeldia intensa durante a adolescência e apenas 14% demonstram algum traço de rebeldia. Começam a vida com um sorriso no rosto e continuam assim até o início da idade adulta.

6 – A melhor notícia para os pais de filhos geniosos é o decréscimo acentuado da rebeldia no início da idade adulta. Essa característica sofre uma redução quase de imediato no início da casa dos vinte anos de idade e, daí pra frente, só diminui.

7 – A criança dócil se mostra consideravelmente mais ajustada a sociedade do que a criança geniosa. Ao que parece, os jovens que gostam de desafiar a autoridade dos pais, também se mostram mais propensos a se comportar de maneira ofensiva com seus colegas.

8 – De modo geral, a criança dócil tem uma auto-estima mais elevada do que a criança geniosa. Trata-se de uma descoberta extremamente importante. Apenas 19% dos adolescentes mais geniosos, 35% não gostam de si mesmo e 8% se detestam intensamente. A criança geniosa parece ter uma força interior que a leva a se aborrecer, brigar, testar, questionar, resistir e desafiar.

E aí? Gostou?

Pelo menos você já pode ler uma síntese de seu estudo e se beneficiar de seus resultados. Aproveite-os, bem!

Os pais juram que não vai acontecer com seus filhos, mas, acredite, acontece. As birras são inatas de todo ser humano e o que muda de criança para criança é a intensidade das reações e o número de vezes que as birras se repetem. Isso também depende do temperamento da cada uma e da maneira como os pais lidam com essas implicâncias.

Teste você mesmo suas reações:

1 – Seu filho começou a dar show. Qual é o jeito mais correto de agir?
a) Dar umas boas palmadas
b) Impor sua autoridade
c) Fazer chantagem
d) Não perder o controle

A alternativa correta é a letra “d”.

Procure não perder o controle, mesmo que isso às vezes pareça impossível. Mude de ambiente, vá até o banheiro, diminua a platéia. Quanto mais gente, mais show e quanto mais show, mais birras a criança manifesta.

2 – Quando a birra vem acompanhada de tapas, puxões de cabelo e mordidas?
a) Não reaja
b) Repreenda
c) Deixe de castigo
d) Finja que não viu nada

Resposta certa é letra b. Repreenda
Use um tom de voz mais zangado e sério, demonstre realmente reprovação e mostre que esse tipo de comportamento não irá chamar sua atenção e nem fará você se comover. Em seguida, tente acalmar a criança, agindo de forma carinhosa, mas não reforce em nenhum momento esse tipo de comportamento agressivo.

3 – Criança frustrada é sinônimo de criança birrenta?
a) Sim
b) Não
c) Talvez
d) Nenhuma das alternativas anteriores

Resposta certa: letra “a”. Sim
A frustração é outro motivo que embala os chiliques inoportunos. A criança deseja fazer algo, que não consegue e na busca por uma independência que ainda não possui, ela acaba se enfurecendo. Quando isso acontece, a primeira atitude dos pais deve ser tentar conversar, mostrar interesse. Olhe nos olhos, abrace, bata um bom papo. Vale também tentar distrair e até ignorar.

É nessas horas que os pequenos aprendem a lidar com os seus limites, buscam mais controle das situações e experimentam sentimentos como a frustração e a raiva. Se a criança conseguir o que quer dessa maneira, vai repetir a cena toda vez que desejar alguma coisa ou discordar de algo. Quando ela perceber que a birra não traz resultados, que é desaprovada ou mesmo ignorada, vai encontrando outras formas de lidar com as frustrações e de se fazer entender. Isso significa crescer!

Você ficará assustado(a) com as inúmeras conseqüências que lerá sobre os filhos que se sentem rejeitados pelos pais. A propósito, muitos pais nem imaginam que seus filhos se sentem assim e é por isso que estes devem estar sondando esses sentimentos de tempos em tempos nos filhos, para não terem os problemas emocionais que poderiam ser evitados.

Inquestionável é a diferença de personalidade de um filho que sente este amor com doses diárias de afeto, daquele que sente veladamente o sentimento  de ser deixado de lado. Eu diria sem medo de errar, que grande parte dos problemas de crianças, adolescentes e adultos, tem como causa, a raiz de rejeição carimbada em seu inconsciente.

A impressão desse sentimento, pode acontecer tanto pela percepção dos filhos na convivência com os pais, como na convivência com os irmãos, quando um deles detecta que o irmão é mais preferido do que outro.

Pais que rejeitam seus filhos ainda no ventre, quando desejam o bebê de um sexo e a criança nasce com outro ou até mesmo que contém uma das características já escritas no parágrafo anterior, podem apresentar as seguintes tendências:

– Descuidos com a alimentação;

– Excesso de fumo, álcool, drogas, tranquilizantes e soporíferos;

– Tendência a acidentes pequenos e leves descuidos consigo mesmo;

– Traços de desobediência;

– Tendência a ser mais retraído que outras pessoas da mesma idade;

– Agressividade, mesmo na ausência de alguém que provoque;

– Obesidade;

– Dificuldades escolares;

– Notas baixas;

– Desatenção escolar, entre outros.

Quando a rejeição ocorre ainda no ventre da mãe, essas hipóteses se confirmam pelo sistema endócrino e do hipotálamo, que por sua vez, atuam sobre a vascularização e oxigenação uterina, interferindo diretamente no bebê, que capta essa rejeição.

Quando a rejeição ocorre somente no ventre, mas depois do nascimento, há uma maior aceitação por parte do(s) pai(s), sem dúvidas as consequências são diminuídas, mas quando a criança sente rejeições até seus doze anos, aí sim, podem ficar seqüelas emocionais para toda vida.

Teóricos acreditam que essas pessoas ficam presas a uma aspiral de rejeição, tendo vários outros comportamentos inadequados para fazerem os outros a rejeitarem, pois elas mesmas não se sentem dignas de amor. Esse ciclo vai se repetindo e se a pessoa não procura ajuda, ela não consegue sair desse redemoinho sem fim.

É por isso, que a cada dia eu me convenço mais de que aquela frase conhecida por todos, é muito verdadeira: “Permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor, mas a maior de todas elas, porém, é o amor”.

Se a rejeição pode provocar todos esses sintomas, imagine o poder e a força que o amor não tem para cura-las. Demonstrações reais de afeto curam qualquer tipo de ferida emocional.

Devido ao orçamento financeiro, os casais são obrigados a trabalhar. Como cada um tem suas obrigações, os filhos geralmente ficam entregues as outras pessoas, como empregadas, parentes, vizinhos ou amigos. O que chamou atenção nas últimas pesquisas sobre educação infantil feita nos EUA, é que nunca se valorizou tanto a figura dos avós na vida emocional dos netos como agora.

Constatou-se que três gerações vivendo sob o mesmo teto é mais aconselhável do que deixar uma criança com uma pessoa que não tenha experiência ao lidar com as necessidades infantis.

Outra pesquisa interessante é que o prejuízo da interferência negativa que os avós podem acarretar pelo excesso da generosidade e bondade, é menor do que deixar a criança isolada somente com um adulto desconhecido ou sem paciência. Há autores que dizem que se um avô ama realmente seu neto, ele saberá o limite adequado de atender as necessidades dos netos sem exagerar nos excessos de paparicos.

Um avô/avó jamais deve tirar a autoridade de um pai ou de uma mãe e esse é o princípio básico que deve ser obedecido, caso a família tenha interesse em se manter equilibrada. Se os pais disserem que os filhos não podem ver televisão antes de fazer os deveres de casa, os avós terão que qualificar as atitudes dos pais e auxilia-los a cumprir as regras sem fazer concessões. Os filhos devem perceber que os avós respeitam a opinião dos pais, porque muitos amam tanto seus netos que acabam desfazendo da autoridade dos mesmos, sem ver o quanto isso é prejudicial. É claro que uma vez ou outra não há problema, mas quando isso se torna constante, aí é preocupante. Por outro lado, as crianças compreendem que os pais tem suas razões em dar “broncas” e que os avós procuram desculpa-las. Crianças de famílias grandes, que vivem juntos apesar dos conflitos, são menos propensas a ter depressão e atitudes violentas.

Na Suécia, por exemplo, foi verificado que a freqüência de resfriados em bebês que ficam mais tempo com os familiares são menores do que deixa-los com outros tipos de adultos. Exceto em casos de babás onde há um vínculo afetivo verdadeiro ou em escolas onde o filho se sinta a vontade.

Você sabia que o contato com os avós favorece as crianças no respeito pelos mais velhos, indo desde os pais, professores e até uma autoridades municipais? Há estudos que comprovam que crianças que convivem com seus avós, se tornam adultos mais maduros com relação ao seu próprio envelhecimento (tanto por parte da criança quanto por parte dos adultos).

Há também inúmeras vantagens que os avós tiram da relação com os netos. Enquanto eles ensinam o que sabem de suas experiências, os netos os levam a reviver o passado, o que os auxiliam a resolver melhor suas lembranças e a própria história. São também as crianças que colocam os mais velhos a par do universo da informática e de tantas outras novidades, fazendo-os até alongar o ânimo pela sua existência. Na companhia dos netos, eles descobrem como ocupar melhor seu tempo e passam a se sentir mais úteis, evitando a depressão e outros problemas de ordem geral.

Nota-se que diante de tantos benefícios, o carinho e o convívio entre netos e avós deve ser sempre preservado, pois é nobre o ato de desfrutar desses momentos singulares.

É comum as pessoas exaltarem somente a importância da mãe na educação dos filhos, mas hoje você irá saber qual é a real diferença que um pai faz na vida dos mesmos. O envolvimento do pai propicia o desenvolvimento de competências diferentes no cérebro das crianças, sobretudo na área das relações sociais.

Segundo as teorias feitas por John Gottman, sustenta-se que toda criança precisa realmente de um pai, mas nem todo pai serve. O verdadeiro pai é aquele que é um preparador emocional, ou seja, aquele que está emocionalmente presente, capaz de confortar a criança quando está triste, que não é excessivamente crítico e emocionalmente frio, mas que está por dentro do dia da criança, sabendo os nomes de amigos, do que eles brincaram e como foi ter ido mal na prova da escola.

Me aprofundei nas pesquisas científicas sobre a importância da figura paterna e veja só o que descobri:

– Os pais podem influenciar os filhos de uma maneira que as mães não conseguem, especialmente no que diz respeito ao relacionamento da criança com os colegas e seu desempenho na escola.

– Pesquisas indicam, por exemplo, que meninos com pais ausentes tem mais dificuldade de encontrar equilíbrio entre a afirmação da masculinidade e o autocontrole.

Consequentemente, eles tem mais dificuldade de aprender a se controlar e a lidar com as frustrações, sendo essas, características que adquirem importância cada vez maior a medida que a criança cresce.

– As meninas cujos pais são presentes e interessados, são menos propensas a cair precocemente na promiscuidade sexual e mais propensas a estabelecer relacionamentos saudáveis com os homens quando se tornam adultas.

– As crianças cujos pais tinham dado mais carinho, tinham relacionamentos sociais melhores.

– Os bebês de cinco meses do sexo masculino que tinham contato com os pais, estranhavam menos as pessoas e eram bebês que se atiravam mais no colo de pessoas estranhas do que aqueles cujos pais não eram tão envolvidos. Esses bebês quando tinham um ano, perceberam que choravam menos quando deixados com um estranho.

– Constataram que as crianças de três a quatro anos, onde os pais brincavam em sessões de vinte minutos por dia e nas brincadeiras havia contato físico, os filhos eram mais populares com os colegas. Esse mesmo estudo comprovou algo curioso e significativo: Esse mesmo índice de popularidade era baixíssimo naqueles filhos cujos pais eram autoritários e críticos nas brincadeiras, pois eram crianças que tinham medo de se expor ao colegas, por acharem que iriam analisar seus defeitos.

– As crianças que foram humilhadas pelos pais costumam ser mais difíceis. Acabam sendo mais agressivas com os amigos e geralmente são os que se saem pior na escola, com alguns sinalizadores de violência e delinqüência.

– A interação mãe/filho também é importante, mas verificaram surpreendentemente que comparada com a relação do pai, o contato com a mãe não fazia prever com tanta certeza o sucesso ou o fracasso da criança na escola e com os amigos. Agora que você já sabe disso, use, abuse e explore essas informações!

Seu trabalho é de palha, madeira ou de ouro? Pergunto-lhe isso porque todos nós, com sucesso ou com fracasso, com ação ou passividade, com mérito ou relaxo, seremos julgados no que fizermos. Se o que você faz for “meia boca”, ou seja, um trabalho razoável, será o mesmo que jogar fogo na palha ou madeira, porque tudo irá se consumir. Porém, se o que você faz é realmente bom, seu trabalho será como o ouro ou a prata, que mesmo que passem em grandes temperaturas, eles não desaparecem.

Quando escrevo sobre a palavra “teste”, a imagem que me vem a mente é algo como o teste que fazíamos na escola quando éramos pequenos, só que ao ficarmos adultos, há uma troca de personagens e a imagem da professora passa a ser de pessoas críticas e o teste de matemática, geografia e ciências, passa a receber o nome de outra matéria chamada “o resultado de nossas ações”. É aqui que acho que as críticas são ótimas avaliadoras, pois é através delas que você saberá qual foi sua nota.

Se juntarmos a analogia do teste com a metáfora do fogo, me proponho a pensar sobre isso nos mais diversos papéis que desempenhamos, tanto como pais, cônjuges e como trabalhadores.

– Se alguém fala que educa bem o seu filho, pode saber que a vida irá lhe preparar situações para ver se realmente isso é uma verdade. Se você não se empenha em dar atenção a isso enquanto eles são pequenos, a adolescência lhe trará problemas que o farão repensar.

– O mesmo acontece com casais, cujas forças estão concentradas em lutar para manter o casamento, pois mesmo depois de anos com o teste das altas temperaturas, eles concluirão que valeu a pena porque escolheram honrar a aliança, que por sinal é de ouro (onde o fogo não consome) e justamente por ser redonda, denota que não tem fim. Se for um casal que não se empenhou para que a relação fosse válida, pode saber que o fogo mostrará se eles se conformaram em ser como a palha ou a madeira.

– Isso também vale para os empresários e colaboradores que falam que são bons, mas podem não ser. É só com os frutos e os resultados que podemos saber com que tipo de material eles são feitos, pois se for de metal, este perdurará. Se quiser enganar os outros em um mundo onde ninguém mais engana ninguém, depois é bom não reclamar.

Para saber se você passou no teste, é preciso contar com a espera do tempo, pois pode levar anos para saber se foi aprovado.

Ninguém de nós vem pronto, pois somos aperfeiçoados conforme as experiências. É por isso também, que não dá para julgar ninguém isoladamente, só por um episódio de erros. Você não pode julgar uma mãe, só porque seu filho foi mal educado uma vez em público; você não pode julgar um casal só porque uma vez eles brigaram na sua frente, assim como você não pode julgar alguém no trabalho, só por um erro que cometeu que nem sempre é freqüente.

Empenha-te pelo casamento, pela educação dos teus filhos e se esforce em ser perito em seu trabalho, pois aí sim, você saberá que mesmo depois de anos mais tarde, lá estará os respingos de seus feitos (sejam eles bons ou ruins).

Muitas pessoas tem dúvidas quanto a idéia de “dar” ou “não dar” a mesada aos seus filhos. Dúvidas como esta se estendem não somente ao ato, mas desde a idade que dá para esta regra se iniciar, até o valor estipulado pela dinâmica financeira dos pais. Alguns perguntam se os valores devem ser todos iguais ou se cada filho deve receber algo específico de acordo com a ordem de nascimento.

A maioria dos pais opta por não dar mesada. Outros já decidem dar R$ 1,00 a cada nova idade e já vi outros tipos de pais arrependidos por darem valores exorbitantes que no final, não acaba sendo nada educativo.

Particularmente não acho que tenha uma resposta certa para este tipo de dúvida, pois cada família decide fazer de acordo com aquilo que melhor lhe apraz. Entendo, porém, que a mesada deve ter um único fim, que é o de aprendizagem quanto a administração financeira e não de gastos desnecessários. Caso este processo decida ser executado, pode-se começar a partir dos sete anos de idade.

Eu gosto muito de um livro da Universidade da Família, cujo autor é o Altenir Farinhas, onde ele explica para os filhos de forma bastante construtiva, qual a melhor forma de conduzirem suas finanças. Não recordo exatamente o nome do mesmo, mas vale a pena a busca pela internet, para aqueles pais que entendem que ensina-los lidar com o dinheiro, é algo de suma importância para prepara-los para a vida.

No entanto, independente da conduta que os pais decidam ter, o objetivo desta matéria é me ater essencialmente a uma atitude interessante que teve um pai.

Ele tinha dois filhos e estipulou um valor que daria a eles, todo o final do mês. O que me chamou atenção, foi de que cada comportamento que os filhos tinham, tinha um valor específico que influenciava na mesada final. Se caso um deles não arrumava sua cama, era descontado 0,70 centavos, se um irmão desrespeitava os brinquedos um do outro, era descontado 0,90 centavos e a lista prosseguia assim:

– Fazer tarefas sem precisar mandar R$1,50

– Deixar roupas jogadas no quarto     R$1,30

– Escovar os dentes                             R$0,50

– Outros…

Para aqueles pais que são adeptos a mesada, é possível que esta seja uma boa estratégia para se pensar. No final de cada mês, estes valores eram contabilizados e interferiam na co-responsabilidade de cada filho, em relação a suas tarefas domésticas e pessoais.

Para os pais adeptos da mesada, fica aqui uma dica interessante que auxilia seu filho a lidar com as finanças, sendo ao mesmo tempo, aprimorado em seu comportamento moral.

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