decisões

Nos dias de hoje, mais e mais homens mais centrados tem declarado que a paternidade é uma das atividades mais agradáveis e satisfatórias que já se dedicaram. Pensar assim, significa modificar profundamente a saúde emocional das gerações que virão e junto com isso, há ensinamentos encobertos em cada fase, que se os pais estiverem atentos, poderão se beneficiar de cada ciclo que passam.

Tudo o que é bom para o seu filho, é bom para você também:

Se um bebê precisa de descanso – Você também

Se uma criança de dois anos precisa andar com suas próprias pernas – Você precisa de um descanso as suas costas.

Se um adolescente precisa ir a casa dos amigos e formar sua identidade – Você precisa de um tempo para resgatar a sua e voltar a ter laços com seus próprios amigos.

Se na juventude, eles precisam aprender a manter o compromisso com o que dizem e fazem –  Você precisa que eles sejam confiáveis.

Se na fase adulta eles precisam aprender a tomar decisões – Você precisa aceitar que eles sejam responsáveis por si mesmos, para que você possa voltar a fazer tudo o que desejava nas fases anteriores e não poderia. (viagens, planos e sonhos).

Se pensarmos assim, entenderemos como os pais são os arquitetos da vida familiar. Eles não ficarão frustrados de se dedicarem fortemente a cada etapa, justamente porque sabem que precisam delas para passar bem as etapas de suas próprias vidas.

Bil Cosby, um pai de família americana, disse que um dia sua filha pequena foi ao banheiro e só saiu seis anos depois… se não aproveitarmos bem essas fases, perdemos o melhor que elas tem a nos oferecer.

Um recém-nascido irá ajudá-lo a aprender sobre você ser humilde e não pensar tanto em si mesmo.

Crianças de três anos irão lhe ensinar a ser mais assertivo.

Na idade escolar elas irão iluminar seus caminhos para as possibilidades criativas e exploradoras do mundo, fazendo você voltar ao mundo da fantasia e dos próprios sonhos. Tanto você, quanto eles, precisam sonhar.

Adolescentes reacenderão a importância da sociabilidade, seu desejo de ser livre e trarão lembranças dos altos e baixos de primeiros amores e de intensos romances. Isso devera torna-lo mais importante como pais, porque é sua chance de entrar no universo íntimo deles e ao mesmo tempo, reviver os seus.

Filhos que já estão saindo de casa o farão lembrar-se da mortalidade, além de deixa-los livre para a outra metade de sua existência!

Use as necessidades e reações de seus filhos como pistas: crianças pequenas despertam um tipo de resposta, adolescente, outro. Você vai descobrir que a paternidade tornar-se-a, literalmente, uma viagem de volta através de sua própria infância, em lentas etapas, que irão lhe trazer cura e novo ensinamento.

Ninguém sente falta daquilo que soube viver bem!

No dia em você saiu de casa quando era jovem, qual era seu preparo para tomar decisões financeiras? Os pais gastam de 18 a 22 anos preparando os jovens para suas vidas profissionais, mas geralmente, gastam poucas horas para ensinarem-lhes a melhor forma de usar o dinheiro. Os pais precisam capacitar seus filhos a lidar com as finanças, independente da idade. Esta instrução é válida desde pequenos e até em situações como seu primeiro emprego e porque não dizer, quando o filho sai para construir sua própria família.

Há, no entanto, experiências de ensino que beneficiam os filhos na área do gerenciamento do dinheiro e observe algumas estratégias que tem auxiliado aos pais:

Renda: Caso o filho seja pequeno, os pais precisarão decidir se querem dar ao filho uma mesada ou se preferem que ele ganhe dinheiro com serviços extras. O importante é saber que no início dessa administração, provavelmente o filho fará inúmeros erros e os pais terão o desejo de ajudar. É interessante não livrá-los de situações de aperto, pois é nos erros iniciais que eles poderão aprender a se auto gerir.

Orçamento: Ensine-os a fazer um orçamento. Comece com um sistema simples de três caixas rotuladas com os nomes “receber”, “economizar” e “gastar”. Isso é um controle visual que auxilia a compreensão financeira e assim, a cada ganho que recebe, a criança distribui uma porção de sua renda para cada caixa e até uma criança de seis anos já pode executá-lo.

Ensine seu filho a diferenciar desejo de necessidade: Filhos compram muitas coisas que desejam, mas poucas coisas que tem necessidade. Exemplo: Um tênis é uma necessidade, mas ter um tênis da marca tal, da cor tal e da última coleção, já é um desejo. Se o filho quiser, ele terá que bancar seu desejo, pois o ideal é que os pais dêem o valor correspondente a necessidade, exceto em momentos de festa de aniversário ou natal.

Se você quer saber se realmente fez uma boa compra é só se perguntar: “Isto eu realmente preciso apenas desejo?

Recordo sempre um exemplo que li certa vez, no livro “Pai rico, Pai pobre”:

Quando o filho diz: “Pai, quero isso…!”

O pai pobre diz: “Não tem dinheiro, filho!”

O pai rico já diz: “O que você terá que fazer para conseguí-lo, meu filho!”

Este assunto é rico demais para abordarmos em apenas uma lauda, mas recomenda-se que os pais se atentem para esta importância, independente da idade que os filhos tenham.

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