Karine Rizzardi

- Psicóloga especialista de Casais e Famílias, Palestrante e Escritora - Atualização na CCFH, Chicago Center for Family Health - (Chicago University) - Especialista em Crises Familiares, pela Wheaton College - EUA - Pós graduada em Neurociência (FTSA) - Especialista em Aconselhamento Familiar (FTSA) - Especialista em Dinâmica de Grupos (SBDG) - Autora de matérias na Revista Caras, Revista Boa Forma e Jornal “O Paraná” - Idealizadora do programa Social “Mulheres Modernas a Moda Antiga” desde 2013.

Sofrimento, traumas afetivos e suas fases de elaboração

“Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá”.
— Neemias 8.10

A dor é algo inerente a todo ser vivo. É impossível passarmos pela vida sem sentirmos dor. O que fazemos com nossas dores, como lidamos com elas, definirá o percurso do restante da vida.
A psicóloga Karine Rizzardi traz, em Foguete não tem ré, uma visão abrangente sobre a dor. Contando diversas histórias a autora mostra um caminho que permite decolarmos rumo ao futuro, em vez de ficarmos reféns de dores passadas. Podemos e devemos nos liberar! E o primeiro passo é entender que ser vulnerável não é ruim. Quando aprendemos que sermos nós mesmos é o que melhor podemos fazer para ligar os motores propulsores para a nossa
felicidade, entendemos e vivemos o melhor que há para viver, porque Foguete não tem ré!

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Apresentação

Nesta palestra, você irá entender que a produtividade requer treinamento, pois nem sempre

acertamos ou erramos. Por isso, é preciso ampliar nossa visão sobre o receber, entendendo

que “receber bem não é só ter uma ótima performanceem um evento”. Na verdade, receber

bem não está ligado ao fato de uma ocasiãoser formal ou informal; elese relaciona à condição

de se estar inteiramente disponível emocionalmente para aquele momento.

Palestra: Produtividade para quem quer receber bem

Tópicos abordados:

  • Os sabotadores emocionais internos que impactam a nossa produtividade;
  • As forças que possuímos e não são exploradas;
  • Os pesos emocionais que dificultam o receber de forma completa.

Karine aponta que hoje estamos muito acostumadas às facilidades e à comodidade

propiciadas pelas tecnologias, como, por exemplo, o iFood. Entretanto, esse cenário nos deixa

acomodados, se formos explorar somente opções modernas da atualidade. Além de perdermos a intimidade e a troca relacional, perdemos a percepção do quanto a sensação de que convidar alguém é algo leve e prazeroso.

Por isso, ela destaca que precisamos resgatar a “hospitalidade sem reclamação”.

Sabotadores emocionais que impactam a nossa produtividade

A partir de sua experiência clínica com casais, Karine enumera os principais

sabotadores que reduzem nossa energia na hora de produzir bem um evento (Seja um jantar,

um almoço ou mesmo uma festinha, bem como um natal ou páscoa):

A metáfora que ela coloca, é igual a Kriptonita do Superman, sugerindo que o superman tem super poderes, mas até mesmo ele, fica com suas forças reduzidas se a kriptonita fica próximo a ele. Eis aqui algumas questões que ela levanta sobre esses sabotadores:

  • Tecnologia em demasia: O uso demasiado e desregrado da tecnologia é responsável

por ocasionar um alto nível de distração, gerando a perda de foco nas atividades. Para

corroborar com essa afirmação, Karinecita a obra “A ciência da interrupção”, de Glória Mark, que aborda o quanto asinterrupções atrapalham a nossa produtividade. A palestrante ainda ilustra o quanto asdistrações são preocupantes a partir do seguinte dado: “Uma pessoa, em média, sedistrai quatorze vezes no intervalo de uma hora”. Portanto, se a pessoa não focar na

atividade que está sendo desenvolvida, ela se desvia totalmente, desconectando-se

daquilo que era necessário e essencial. Por fim, Karine lança a reflexão: “Será que a

internet é algo que eu preciso melhorar?”;

  • Preguiça: “A mulher sábia não dá lugar para a preguiça.”Não é que as mulheres não

tenham preguiça; o que não pode acontecer é “dar lugar a ela”. Se nos rendermos a

ela, não iremos conhecer o melhor do nosso potencial;

  • Falta de planejamento: A importância da organização prévia faz-se necessária para

que se possa focar na atividade que está sendo executada, e para que não haja a

preocupação com diversas outras tarefas simultaneamente. É importante se organizar

para o momento, pois o planejamento nos “deixa tranquilas para receber”. Além disso,

essa preparação prévia evita que se perca o sono (Cuide do seu sono para evitar a

ansiedade), fato este, que ocasiona o esquecimento de detalhes importantes do evento;

  • Procrastinação: “É o deixar para depois… e o depois para depois” Até chegar ao

momento em que aquela atividade se torna uma urgência. Assim, não se pode mais

adiar o fato, necessitando resolvê-lo em um tempo exíguo, o que dificulta a

administração dos acasos. A procrastinação atrapalha o nosso controle emocional,

sobretudo no ato de receber: Se não há organização, o seu convidado pode perceber se

você está “tensa, ansiosa, esbaforida”, pois “a atmosfera do ambiente” é perceptível

para todos;

  • Cansaço: É inerente a todos nós e receber é uma atividade que exige um certo

esforço.Portanto, é preciso fazer uma “reserva de energia emocional”. Karine sugere

que quando tudo estiver pronto – porém, antes de seus convidados chegarem –, é

importante parar para descansar um pouco e fazer uma análise de tudo que foi feito,

confirmando que está tudo certo. Afinal, você planejou seu evento. Isso traz

tranquilidade e serenidade para você conduzir sua recepção.

A partir dos pontos expostos, Karine deixa um alerta que para que cada uma faça uma

autoanálise e entenda quais sabotadores estão afetando a produtividade ao receber.

Por fim, a palestrante destaca a proporção que o movimento da mesa posta atingiu,

reforçando que não se pode perder a “intimidade quando se está com as pessoas”. Todavia, elachama também a atenção para o limite entre a falta e o excesso dessa intimidade. Se o seu

convidado é recebido com extrema informalidade, isso pode passar uma imagem de que não

há uma preocupação e um cuidado em recebê-lo. Já o excesso também pode causar

constrangimentos, soando como frescura ou indelicadeza. Karine reforça que “as

pessoas precisam ter o tato de reconhecer até onde podem ir com o exagero, pois mesa posta é carinho. Se não o tiver, não são as louças mais especiais que surtirão o efeito da impressão

que precisa ser deixada na vida das pessoas”.

As forças que precisamos explorar

Karine inicia este tópico apresentando dois exemplos que minam as nossas forças:

  • O excesso de comparações;
  • A dificuldade em equilibrar o conhecimento técnico com a disponibilidade emocional.

Atentar-se a esses pontos é fundamental. Talvez você não seja como aquela pessoa que é seu

referencial, mas é importante reconhecer que possui um potencial especial e habilidades que

devem ser exploradas. Por isso, é preciso “descristalizar a visão de que só os outros sabem e

nós não”.

Karine chama a atenção para a necessidade da troca – ou seja, se você tem facilidade

em determinadas tarefas, compartilhe com seus convidados que se interessam pelo assunto

que você domina. O partilhar “representa toda a riqueza de ser hospitaleira”.

Assim, cada um, dentro da sua história individual, precisa entender quais são as suas

aptidões, habilidades e forças. Karine faz uma analogia da nossa vida com um prato sem

decoração: Na medida em que vamos trabalhando, aprendendo e aprimorando com os outros

(uma amiga, vizinha, palestrante, senhora), “o bordado da nossa composição como mulheres

vai sendo construído não em um dia, mas ao longo de uma vida”.

Os pesos emocionais que atrapalham o Receber Bem

É preciso desmistificar a ideia de que organizar uma recepção é algo complicado,

“quase assustador”. Diminuir a dificuldade de realizar um evento está associado a reduzir o

peso que essa tarefa tem em nossa mente. Por isso, é importante entender que “cada recepção que você faz, é um peso a menos que você tem que ter na sua vida”.

Alguns pesos que normalmente justificam o não receber:

– “Eu não faço, porque eu não sei cozinhar”;

– “Eu sei cozinhar, mas minhas louças não são bonitas”;

– “Eu sei cozinhar, possuo louças, mas não tenho traquejo com os detalhes”.

É preciso identificar quais são as crenças psicológicas que adquirimos e que se tornam

um empecilho à nossa vida. Assim, faz-se necessário ultrapassar essa barreira

limitante,transformando tais crenças em algo leve de ser enfrentado. A leveza precisa de

treino e de ser desmistificada, pois se o peso é muito grande, ele precisa ser diminuído

gradativamente. Aos poucos, vai-se percebendo que aquilo que inicialmente bloqueava foi

superado. Assim, você estará desenvolvendo aquela atividade de forma mais amena e

agradável.

Atenuar a tarefa de receber é muito importante, porque há relatos de que a mulher fica

nervosa e tensa, impactando todo o clima familiar. Quando isso ocorre, a família também fica

apreensiva sempre que se fala em receber, criando por isso uma atmosfera negativa em torno

de tal atividade. Da-se importância da programação para tornar tudo mais leve e prazeroso. É

preciso ter ciência de que tudo precisa ser construído e treinado para se aliviar os pesos.

Algumas recomendações:

  • Ao receber, evite falar das suas conquistas e feitos. Ouça mais o seu convidado;
  • Dinheiro não é um assunto agradável para ser abordado em ocasiões sociais, exceto se

o evento for profissional e requerer tal enfoque;

  • Não se enrede em suas palavras – Não prometa um convite para um evento que não

acontecerá: “Não queira ser querida sem ser eficaz”, evitando frase do tipo: “Vamos marcar uma janta um dia desses…”

  • Lembre-se sempre de que “uma mulher sábia ensina com amor”. Nossas atitudes

impactam na formação de crenças ( errôneas ou não), naqueles que estão à nossa volta,

sobretudo em nossos filhos. Portanto,“que a nossa hospitalidade seja feita sem

reclamações”.

Por fim, Karine reforça que o pós-evento é o “beijo perfeito de tudo o que foi

preparado”. Baseando-se nessa idéia,ela compartilha um provérbio que julga ser um

orientador para a etapa do pós: “Aquele que examina cada questão com cuidado, prospera.”

Isso se resume em um chamado para que, após a finalização da sua recepção, você faça uma

avaliação dos pontos positivos e negativos; daquilo que você aprendeu; do que pode ser

melhorado para as próximas ocasiões; do seu avanço em relação aos eventos anteriores.

Portanto, reconheça suas fraquezas, amplie e potencialize suas forças, retire os pesos

emocionais que impedem a sua completude,faça uma avaliação do seu evento e lembre

sempre que “Uma mulher sábia para edificar o lar ensina com amor e não com pressa, nervosa

ou estressada”.

Lições aprendidas:

  • A produtividade requer treinamento;
  • Receber bem se relaciona à condição de se estar emocionalmente disponívelpara aquele momento;
  • É preciso resgatar a “hospitalidade sem reclamação”;
  • Principais sabotadores emocionais que impactam a nossa produtividade: Tecnologia em demasia, preguiça, falta de planejamento, procrastinação e cansaço;
  • O uso demasiado e desregrado da tecnologia é responsável por ocasionarum alto nível de distração, gerando a perda de foco nas atividades;
  • “A mulher sábia não dá lugar para a preguiça”;
  • O planejamento nos “deixa tranquilas para receber”;
  • Cuide do seu sono na noite anterior ao seu evento, evitando assim oesquecimento de detalhes importantes para sua recepção;
  • A procrastinação atrapalha o nosso controle emocional, sobretudo no atode receber;
  • Faça uma “reserva de energia emocional”;
  • A importância de atentar-se para o limite entre a falta e o excesso deintimidade;
  • É preciso “descristalizar a visão de que só os outros sabem, e nós não”;
  • Compartilhe suas habilidades com seus convidados;
  • É preciso desmistificar a ideia de que organizar uma recepção é algocomplicado;
  • A leveza precisa de treino e de ser desmistificada;
  • “Uma mulher sábia para edificar o lar ensina com amor e não com pressa.”

Vai ser uma viagem sem volta! Tudo! Que pedindo direção de Deus eu tive com relação ao tema desse ano. Esse ano vocês já sabem que nós vamos falar sobre tecnologia. Agora, eu quero contar um negócio, uma experiência que eu tive, de como é que eu fui inventar de falar sobre tecnologia, eu sei que é uma demanda que todo mundo já sabe, não é nada novo e eu não vou ficar falando sobre aquelas coisas básicas que todo mundo já conhece, porque eu acho isso meio batido. Mas, assim, queria contar que de uma forma muito gostosa eu tive a revelação desse tema antes da pandemia. Em 2018, eu estava em um semáforo voltando do meu trabalho e a sensação que eu tive naquele semáforo foi que Deus me disse: “Filha, em 2020 você vai falar sobre relacionamentos e em 2021 você vai falar sobre tecnologia.” Foi a única vez, única, em oito anos que Deus me deu dois temas seguidos em um mesmo ano e eu não tinha idéia que tudo iria acontecer com relação a pandemia. E o ano passado, por hora várias vezes eu me peguei pensando: “Deus, aquilo não foi coisa da minha cabeça. Como o Senhor é maravilhoso, como a gente não pode diminuir as experiências espirituais que a gente tem.” Até mesmo porque esse era um assunto relevante de ser tratado, porque a gente sabe de toda a demanda que está tendo nesse momento. Mas, eu ter sentido que Deus me falou isso, antes mesmo dessa pandemia, aquela coisa que disse assim: eu vou fazer com muito carinho. Deus, eis me aqui! Estou muito feliz! Estou mesmo! É muito gostoso trabalhar para Deus! Eu gosto disso! Hoje mesmo quando eu cheguei aqui, eu falei: Ai, Deus é isso que eu gosto de fazer na vida! Quando você usa os dons a favor do Reino, nada compensa a experiência que a gente tem.

Nós vamos falar a respeito de estar numa mente saudável em um mundo tecnológico. Isso nem sempre é fácil. Falo isso principalmente, porque quando a gente está em um ambiente clínico vocês acham que a gente, como psicóloga, vocês acham que a gente recebe pessoas dizendo que está tendo problema com celular? Curiosamente, ninguém vai para a terapia com a queixa do celular. Nunca recebi alguém que dissesse: “Estou aqui por conta disso.” Mas, todo mundo que eu atendo hoje, na atualidade acaba me trazendo um exemplo sobre o uso da tecnologia. Ou é com relação a casal, ou é com relação a filhos, ou com dúvidas relacionadas com crianças e assim a vida vai. Então, isso aqui está entranhado na gente. E aquela história, todo mundo já sabe, ele é positivo por várias coisas, como banco, facilidades, comodidades e é pela graça de Deus que essa tecnologia hoje está podendo chegar em outros lugares graças a Deus as redes nos favorece. Mas, tem sempre um, mas. Então, qual vai ser o nosso objetivo. O nosso objetivo principal é: primeiro de tudo, vocês vão saber o seguinte: o que as pessoas de mente saudável fazem? Elas existem. Como elas vivem? É muito curioso, porque tem uma diferença enorme de uma família saudável para uma família muito derrubada pela tecnologia. Só que a diferença entre o patológico e o saudável é muito tênuee, quem não é seduzido por essa influencia quase que diariamente, para a gente ter controle? Eu acho muito difícil hoje, quem é tão desconectado a ponto de não ser e não ter autocontrole para dirigir a sua vida.  Vocês vão saber de relatos de pessoas que trabalharam em lugares como Google, Gmail, Twitter, coisas assim. O que eles relataram da vida deles. É o que vocês vão ver também! Eu trouxe dados de pesquisa, dados de documentários, que alguns até já devem ter assistido e assim nós vamos seguir o nosso momento.

Agora uma coisa me faz para pensar quando eu comecei a trabalhar esse tema na minha cabeça. Temos um enigma, gente para decifrar: Por que tantas pessoas vivem de forma tão ruim? A gente quer estar bem, a gente quer estar organizado. Mas, porque tem tanta gente que vive de uma forma tão medíocre e não consegue sair daquela mediocridade? Ou pior ainda, por que tem tanta gente que vive em atividades frenéticas, mas que não dão tanta satisfação assim? A gente está com índice altíssimo de pessoas que vão, fazem, mechem, estão para lá e para cá e aquilo não traz a satisfação que elas tanto almejam que tem e onde vai parar fazendo cada vez mais, só que fazendo de uma forma tão desenfreada, sendo que pouquíssimas pessoas conseguem estar realmente lúcidas para estar conseguindo lidar com a vida do jeito que ela tem que ser. A questão que me fez refletir foi é o seguinte: eu conheci várias dessas pessoas equilibradas e uma coisa me fez chegar a constatação de que nós estamos cercados de pessoas equilibradas, mas elas estão escondidas. Curioso isso, não?

Agora, porque elas estão escondidas? Eu quero trazer a imagem de uma experiência que eu tive em Janeiro, quando estávamos na praia. Eu estava dormindo e um dia o Adriano acordou e falou assim: “Pessoal, se arrumem porque hoje vou levar vocês para comerem ostra.” E na praia que estávamos para você comer a tal da ostra, você tinha que passar um morro e para você chegar até ele, que era lindo de se ver, mas para você passar pelo portal que chegava até ele era uma cena feia de se ver, tinha pernilongo, chão batido, parecia mesmo um portal. De um lado eu visualizava aquele pessoal da praia, gente que ficou na praia o dia inteiro, aquela coisa gostosa de praia. As maiorias das pessoas estavam lá. Eu passando no carro, bem naquele portal, no meio para chegar ao bendito morro. Chegamos ao tal do morro, fomos parar no restaurantezinho que você não dá nada por ele. Sabe aquele restaurantezinho de madeira, tudo do jeito mais rústico que se tem. Quando cheguei lá, parece que fui transportada para outro universo. A sensação que eu tive, parece que aquele lugar, não sei se vocês já passaram por isso, sabe quando você vai para um lugar que a sensação era de que: “Meu Deus, aqui só tem gente saudável!” E o saudável a qual me refiro não é gente sarada, que vive em academia! Não é isso!”Sabe aquela pessoa de rosto limpo? É incomum você ir ao restaurante hoje e ver um casal, os dois no telefone, ou dificilmente aquele grupo conversando sem estar ativando algum comentário. Não foi isso que eu vi. O que eu vi aquele dia foi uma coisa atípica. Eu vi casal, duas pessoas conversando, sorrindo, numa idade assim já de meia idade, comendo pata de caranguejo e dando risada, vivendo aquele momento. Eles estavam naquele momento, naquele dia, comendo aquela comida, degustando do melhor daquele sol! E aquilo para mim, me tocou diferente… Talvez aquilo não  chamasse a atenção de ninguém, mas para mim naquele dia me tocou. Eu olhei um grupo de jovens em uma outra mesa e a sensação que eu tive, era exatamente aquilo, eles conversando trocando idéia, de chinelinho, coisa simples, mas com vida! Não aquela gente dopada, gente nervosa, tensa, estressada, coisas assim, porque o clima favorece.  Onde eu quero chegar é o seguinte: A maioria estão na praia, vivendo um ritmo e um clima de praia. Raras eram as pessoas que estavam naquele morro onde nós fomos, lá não tinha mais do que quarenta pessoas. Naquele dia eu pensei, número de pessoas saudáveis é menor! Mas, elas estão escondidinhas, o que elas fazem? Como elas vivem? Elas vivem. Elas são felizes. Mas, as vezes são silenciosas. Elas não estavam fazendo barulho, como quem fica numa praia naquela zoeira natural de uma praia. Elas estavam quietinhas, vivendo a vida delas, reservadinhas. Obviamente que tem desafios, obviamente que tem suas interpéris como toda e qualquer vida, mas a metáfora que eu senti de Deus me direcionar naquele dia foi de entender exatamente isso, quem é saudável tem um projeto de vida um pouco diferente. Eu não estou dizendo que eles não tem rede social, não estou dizendo que não são modernos. Mas, estou dizendo que eles são a moda antiga. Eu sei que eles vão xaropear quando eles veem que alguém sai da rota dentro da casa. Um jovem, por exemplo, vocês que estão fazendo medicina, futuras médicas, vocês poderiam estar em outro ambiente e estão aqui para poder aprender. É um grupo seleto, concordam comigo? Não tem a metade da turma de vocês. Mas, os escolhidos, os pensados são diferentes e aí uma das coisas que eu percebi é que para você chegar no morro você tem que passar a fase ruim do pernilongo, da terra de chão, passar pelo desconforto que aquilo dá. Então, nós somos puxados para ir para aquela praia o tempo todo e você quer também estar no morro. Então, é uma manobra, é um manejo. Qual foi a conclusão disso tudo? A conclusão foi: teve três coisas que eu identifiquei nas famílias que tem comportamento saudável e que eu quero aqui dividir com vocês:

  1. Pessoas de mente saudável já entenderam que nós vivemos em um mundo de pessoas exaustas, corridas e dopadas. Por causa disso, elas escolhem não serem escravos.
  2.  Elas não esperam a alma enfartar para fazer mudanças internas.
  3. O excesso de estímulos está nos levando a ficar passivo por outra coisa que eu vou compartilhar com vocês porque a coisa está mais feia do que a gente imagina. Então, vamos lá:
  1. Escolher não ser escravo. Bem, na sociedade do desempenho que a gente está envolvida algumas mudanças ocorreram depois da pandemia, mas eu não vou dizer quais são porque vocês estão as vivendo diariamente, mas a gente tem trabalhado 24 horas por 7 dias.  Perdemos a noção do limite, o expediente nunca mais acaba você tem contato com tudo o tempo todo, o lazer infelizmente só é feito quando tudo acabou e a pergunta que eu faço é: as coisas acabam? E elas não acabam. A gente fica fazendo para dar aquela sensação de que eu fiz e quando eu vejo tem mais coisas para fazer e mais coisas para fazer. Ou seja,ás vezes o lazer fica procrastinado, a casa já não é mais um abrigo, porque a casa virou home office, sabe aquela noção de refúgio, “eu quero correr para minha casa depois das seis, eu quero ficar quietinha.” Aquele contexto, dos filhos sentar a mesa, está esfriando, porque o ambiente de trabalho é uma coisa mais racional. Essa leva de geração que amou esse tal de home office e eu nem estou questionando se isso é bom ou não, estou falando sobre o isso tem gerado, tem nos perdido na questão do abrigo e temos alcançado uma façanha incrível. Sabe qual? Nós temos sido Senhor e Escravo ao mesmo tempo. Esse é o ponto. E aí por conta disso, o pessoal posta, posta, posta, sabe para quê? Para não ficar para trás.

Esses dias eu estava falando com um médico que trabalha em Posto, eu perguntei por que ele nunca entrou na possibilidade de fazer Clinica? Ele, falou: ”Meu Deus, Karine, não quero nem saber dessa possibilidade de fazer Clinica nessa minha área eu vou ter que ficar postando coisas em Instagran e eu não estou a fim de fazer isso.” E eu fiquei pensando, nossa olha onde a gente está? Tudo bem o Instagran ajudou muita gente a abrir coisas caseiras. Legal! Ótimo! Não é o problema, isso. Mas, eu não posso ficar escravo de uma necessidade de fazer com que aquilo aconteça por conta da publicidade que venha de uma rede social, isso faz sentido? As pessoas se reduziram ao ponto de serem bloqueadas, deletadas ou silenciadas. Em que pé a gente está? Ás vezes, é historia de sogra que bloqueia a nora, as vezes a história de uma amiga que bloqueia outra amiga, as vezes e historia de familiar que bloqueia familiar! Enfim, gente, alguém sabe aqui como os conflitos a moda antiga eram resolvidos?Visita. Vem cá, eu tenho uma diferença contigo, nós temos um problema. Senta aqui. Geralmente fazia-se uma comida para esperar um inimigo, independente de onde vinha. Eu te olhava no olho, e agora a gente vai sentar e vamos conversar. Era assim que acontecia.

Hoje, tem uma coisa que vocês vão se lembrar de mim, quando forem se sentar e assistir filme. Vocês querem saber uma coisa que me irrita em filme? Todos os filmes estão assim. Alguém esta discutindo aqui, eu falo, você fala, nos falamos, a gente briga, discute e o que acontece na próxima cena? Nunca repararam? Em todos os lugares isso tem, chutem a resposta, discutem, discutem e o que acontece? Alguém vira e sai. Muito sim, Senhor. Aquilo hoje é muito declarado como o ponto que define o final da nossa conversa. Gente, pelo contrário, está com problema com o teu marido? Vem para cá, nos vamos sentar e vamos conversar. Está com problema com teu filho? Vem cá, olha no olho, não tem problema, vamos ter que conversar uma, duas, cinco, dez vezes! Mas, eu vou ter essa conversa. Eu não posso entender que ser bloqueado numa rede social é coisa de gente bem resolvida de fazer! Porque isso e a sua própria inabilidade de lidar com os seus próprios problemas. Faz sentido para vocês? Eu, não posso achar que a minha vida se resuma numa facilidade de “plin” bloqueei. Tchau. Primeiro, se você que bloqueia, você que é mal resolvido. De verdade, o cara que bloqueia, é porque e mal resolvido. E o outro que está sendo bloqueado se sente rejeitado, trunca a conversa. Não quero mais conversar e eu acho que sou maduro e pronto e acabou. Gente, pelo amor de Deus! O que é isso? 

Tem outra coisa que acontecem, as pessoas estão desejosas por respostas imediatas e explicações instantâneas. Não há mérito na velocidade. Não há mérito em você ter responder só para ter alivio, ter a sensação de que você respondeu. Um exemplo que ouvi e eu gravei.Era um menino que estava a fim dela e ela não ficava muito em celular. Começou a bendita pandemia e o guri mandou mensagem e ela que não estava muito conectada em celular, demorava para responder. Qual foi a reação que isso deu nele? Estou sendo rejeitado, ela não me quer. Lógico que ele foi cutucar. “ Se você não está a fim…” Ele já entendeu que estava sendo rejeitado. A pergunta é: você foi rejeitado de verdade? “Não, não fui.” Não perguntou? “Não perguntei, só achei que fui. Mas, não fui..”E se foi, tudo bem. Mas, vai até o final. A gente não está arriscando. A coisa está tão séria, que vocês não estão ouvindo isso hoje, eu estou ouvindo em clinica e quando vocês ouvirem isso daqui alguns dias, não se espantem. O pessoal que esta tirando carteira de motorista, não estão tirando mais. Estão com 21 anos e sem tirar carteira de motorista, porque o negócio é andar de Uber. Isso é uma das consequências que o uso das tecnologias e facilidades está gerando na vida dos rapazes. Não é fala minha, estatística americana. Outra estatística, quem fica mais nas redes? Eles avaliaram perfis de personalidade. Concluíram que: pessoas ansiosas e pessoas depressivas tendem a ficar mais tempo em rede social. E o que a gente está ficando? Cada vez mais dopado em um mundo onde a gente pelo menos poderia e deveria se desintoxicar. E uma coisa nos falta: silêncio da alma. O silêncio é onde eu paro e avalio.  Eu preciso de ar. Você não é obrigado a responder uma mensagem rápido, você precisa de ar para conectar suas respostas. Depois você responde. Mesmo que você faça na pressa, você faz com erros. Faz sentido? Ou não? Ou isso acontece com a gente, com a minha casa?

  • As pessoas de mente saudável não esperam a alma enfartar para fazer mudanças. Isso aqui é extremamente interessante. Por que o que os autores estão dizendo na atualidade: que a depressão é um cansaço moderno de tanto a gente ter que fazer e fazer. E a gente vê muito daquela construção do Yes e do Can: Sim, você pode toda hora! Você pode isso, você pode fazer aquilo! E todo mundo vai acreditando, vai encorpando e aí esse ato de fazer, fazer está levando a gente á um processo de simplesmente para a motivação. E o que as pessoas estão querendo? Só querem ter uma vida normal. Simplificando, é isso. E o que a gente faz? Olha, que coisa louca, nós estamos conquistando a paradoxal liberdade de sermos escravos.

Gente, seria como se eu fosse chegar até vocês e perguntasse: qual a tua meta? Quem fica demais em celular é assim: minha meta é ser escravo! Minha meta é ser escravo! Fica na rede social o tempo todo: “Minha meta é ser escravo, minha meta é ser burro! Minha meta é ser uma pessoa estacionada! Minha meta é ser uma pessoa estacionada!” Porque o uso excessivo em desequilíbrio, ele te leva a uma secura de alma. E isso não é novidade para ninguém! Mas, pensa em que nível a gente está? A meta é ser escravo! Tem gente que fala assim: “Eu não consigo estudar, porque qualquer distração eu vou lá e olho” Fato! Fato! Todo mundo vive isso! A questão é: eu deixo, eu viro escravo daquilo ou eu sou Senhor daquilo? Você pode responder, você use outro horário para responder isso. Somos tencionados a olhar? Por que não? Nós não somos desumanos. Mas, a questão é que isso gera consequência e que tipo de consequência isso gera? O teu corpo denuncia. Qual é a consequência mais atual que a gente tem? Básica: síndrome do pânico, depressão. Onde é o primeiro ponto que as pessoas sentem quando estão em desequilíbrio com relação ao uso do celular? Insônia.

Alguém nunca sonhou com coisa de celular? Não como parte principal do sonho, mas que apareceu algum elemento inconsciente que o teu cérebro estava registrando isso? Alguém aqui nunca sonhou? Porque isso é um elemento que entra para a gente mais do que nunca, hoje. Então, quando fala ali que a pessoa de mente saudável, ela não espera a alma enfartar para ela fazer mudança, é porque quando ela começa a achar que ela está voada, que ela não consegue estar inteira em um lugar só pensando no celular, é hora que ela diz: Chega! Eu não vou deixar isso me comandar, eu preciso ir de vagar. Eu preciso fazer uma coisa só de cada vez. E a gente precisa ter esse termômetro diariamente. Tem época que você está muito corrido, tem épocas que você está mais light, mas esse termômetro precisa ser acionado todos os dias. Porque é aquela história, constatação, nos últimos anos com o uso excessivo de tecnologia a gente teve aumento de irritação, aumento de raiva e aumento de histeria. Principalmente, vindo da parte de mães. Por isso que ser multitarefas é realmente suicida. Faça devagar e faça bem feito. Responda os seus whats ou coisa assim no tempo certo, e eu acho que isso não virou mais novidade para ninguém. Eu não sei se tem alguém nos dias atuais, respondendo todos os dias todos os whats que chegam. Gente, eu acho que eu nem iria falar isso, mas é quase básico, você não tem que receber tudo a todo hora, porque isso não convém no mundo atual, porque você não vai dar conta nem de viver com isso.

  • Podemos estar caminhando para uma nova passividade. Gente, isso acontece, pessoas de gente saudável, eles entendem que eles não são passivos. Eles não se submetem. Não se submetem. Um casal não se submete, uma mãe não autoriza uma filha ou um filho, mesmo que dê briga. Eles não se submetem a deixar de ter uma coisa que a gente chama de PPV, que é uma coisa que descobriram que as famílias mais deixam ficam mergulhados na internet, eles param e ficam passivos para Pensar, passivos para Planejar e passivos para Viver. Então, a gente escuta coisas do tipo: o que você fez domingo? “Fiquei só vendo série. Me deu preguiça de sair de casa.” Legal você ver série, mas você ficou fazendo isso o dia todo? É sério mesmo? Nesse verão, nesse calor, é primavera, alegria você ficou vendo série o domingo todo? Planejamento afetado total.

Qual a sua meta? É ser escravo. O que o escravo faz? Posta, posta, posta. O que o inteligente faz? Vive, vive, vive. Então, fica um tal de posta, posta, posta e vive, vive, vive. O inteligente vive, e o que o inteligente está fazendo a essa hora? Alguém quer arriscar? O que vocês acham? Me diz um cenário: quem está lá em casa agora e que é emocionalmente dopado e adoecido das emoções, está fazendo o que? Está na TV, está postando ou fazendo um negócio assim. Não caprichou nem para a janta, deve ter sido assim uma coisa com o pão amanhecido de ontem, se duvidar. Agora, eu te pergunto o que a família inteligente emocionalmente esta fazendo nessa hora em casa? O que vocês acham que eles estão fazendo?. Eles deixaram de ver televisão ou responder whats? Eles não deixaram, eles vão fazer isso ainda hoje a noite. Mas, a pergunta deles e a janta deles é diferente? Ahhh é! O papo deles é diferente? Não tenha dúvida! Outra pergunta, vai estar uma filha lá no quarto, a mãe na refeição sozinha, o pai no sofá e o outro filho em outro lugar? Vai ter isso? Vai ter uma mãe louca da vida, histérica que vai chegar e dizer assim: quero todo mundo no meio dessa mesa nós vamos sentar e ai se alguém reclamar aqui! Se não tiver uma mãe que faça, que faça um pai! Porque isso é uma família emocionalmente saudável! Com reclamação ou não nós vamos estar juntos aqui. E isso é lindo porque entra na questão do terceiro lugar ali. A família que já se entregou, que chega e diz assim: “Ah, não adianta, eu já tentei lá em casa e ninguém muda!” Ela já assumiu a passividade. “Karine, eu já tentei estou cansada, só eu que eu luto por isso lá em casa. Sou eu contra dois, sou eu contra três. Melhor ficar quieta.” Convém essa atitude? Acho que não, né? Quando eu digo posta, posta versus o vive,vive, é porque gente tem que ter alguém que vai olhar e dizer “Chega, daqui eu não posso ir mais!” Porque dentro de todo esse processo tem uma coisa que eu achei muito bacana, falando agora de um negócio, a respeito de documentário, eu queria aqui trazer para vocês.

Vou passar o resumo, breve. Valeria a pena vocês assistirem. Eu gostei do que eu tive de conhecimento. Aqui, “O dilema das redes”, é essa a imagem que está na Netfilix.  Quem falou isso tudo, foi quem trabalhou no Instagran, o Gmail, no Twitter, em todos esse lugares e eles se reuniram e fizeram esse Documentário. E nesse Documentário eles começaram a contar como estava a vida deles enquanto estavam trabalhando nesses lugares. E aí, eles disseram:” Olha, o nosso trabalho é maravilhoso, só que nos estamos com um problema, nós viramos as vitimas do nosso próprio trabalho.” O cara que trabalha no Gmail, ele falou assim: “Eu ficava o dia inteiro vendo e-mail. Eu chegava do trabalho eu via e-mail, eu ia no banheiro, eu via e-mail.” O cara que trabalha no Instagran, ele falava assim: ”Eu só conseguia ficar vendo o Instagran o dia todo! Me davam 10 minutos e eu estava no elevador , eu estava trabalhando e o tempo todo eu estava vendo o Instagran”. O cara do Twitter falou a mesma coisa. Ele inclusive confere, porque não e exagero, ele tentou criar um software para ele mesmo parar o vício dele de ficar demais no Twitter. Por quê? Todos eles tiveram um sinalizador que chamou a atenção deles. Eles começaram a ver que os filhos deles estavam adoecendo. Todos eles no final do Documentário relatam que eles pediram e decidiram fazer com que seus filhos parassem de ver porcaria no celular. Todos. Relatos. Só estou repassando uma informação, vocês vão conferir lá. E o que mais eles dizem? Primeiro que o documentário já começou assim: “Nada grandioso nasce nas nossas vidas sem vir acompanhado de alguma maldição.” E ai o que eles vão dizendo, eles falam dos benefícios: ajudaram parentes a se encontrar, ajudaram o transporte de órgãos a serem mais acelerados. Ajudaram em milhares de coisas. Eles falaram assim: “Nós não estamos aqui com aquela cacofonia, com críticas para fazer o povo parar de olhar a internet, eles não estão com esse olhar. Nós estamos em um caminho que não vai mais ter como isso acontecer, nós estamos inseridos e não adianta tentar viver numa ilha, tentar viver diferente, porque isso não funciona. Só que nós estamos tendo um problema que não tem nome. Nós trabalhamos nesses lugares, nós demos sugestões para as coisas melhorarem, só que nós não somos ouvidos, e portanto, acabou nascendo aí o que eles disseram a respeito da questão do que eles concluíram de resultado.

A primeira coisa que eles falaram que fazem com a gente, eles falaram assim: “Nós medimos cada passo através de algoritmos, tentando descobrir tudo sobre sua fragilidade, tudo que te interessa”. Então, é como se você medisse as patas de uma aranha e você adivinhasse para onde que essa aranha vai. E ai vou te dar um exemplo, pelas suas buscas, se você é uma pessoa tendenciosa a ficar procurando coisas de sucesso, eles puxam esses algoritmos e te enfiam cada vez mais coisas referentes a sucesso, porque é isso que criar a sua dependência psicológica de fazer você ver isso mais , mais, mais e mais. Me dá tristeza, mas quem faz isso é um Corpo Clínico de Psicólogos. Os Psicólogos são contratados e são grandes, grandes equipes, contratadas para ficarem melhorando a parte neuroquímica, para fazer você ficar dependente.  Detalhe, se você viciar o teu cérebro, e nos vamos falar sobre isso na outro encontro, se você viciar o teu cérebro com relação á qualquer rede social, você está muito perto de você ter outro vício que você nem imaginaria que você teria.

Em outro lugar, a pesquisa era o seguinte, um adulto não cai muito nisso. Ele fica dependente só da rede social e acabou. Em quem eles estão investindo? Alguém arrisca? As crianças. Qual é o outro público? Os jovens! Esses são os nossos maiores alvos.  E são eles que nós queremos pegar, porque se nós resgatamos crianças e jovens, acabou. Um toque para você depender de outros vícios lá na frente, principalmente quando você dá celular muito cedo para filhos. É um toque para eles acabar em outras drogas.

Outra coisa, eles avaliam de você vai ter perfil de inveja, ou um perfil de inferioridade e eles acabam jogando todo o perfil para fazer com que aquilo te impulsione cada vez mais. Eles usam as suas fraquezas e não as suas forcas. Por isso que o povo fica com a distorção do mundo real. E é verdadeiro isso, porque a gente vê isso nas jovens. Elas estão se achando gordas demais, muito, muito porque elas não são a loira que vive postando foto da academia o dia inteiro, que é da mesma idade que ela e é blogueira e tem não sei quantos mil seguidores! E isso é um assassinato no brilho delas mesmas! Só que isso faz como que elas comecem a viciar ainda mais, “o que essas meninas fazem para um dia eu poder ser igual?”

Outra coisa, eu fiz o teste. Fiquei três dias sem ver o Instagran só para ver o Instagran ia fazer. Porque tudo que eles falaram lá eu fui testar. Fiquei três dias sem acessar, quinta, sexta e sábado. Eu estava em um Hotel em Foz, um dia lá e eu me lembro que eu deixei meu celular dentro do quarto e depois da janta eu fui olhar. Eu não tinha aberto esses três dias e estava lá para instigar. Eu só ouço coisas de música gospel, tudo que é de música gospel me interessa, e o que o Instagran me mandou? Acompanhe não sei o que lá, eu não vou me lembrar, mas todos os cantores estavam ali, eu nem sigo, eu gosto de ouvir, mas não sigo, estavam todas as últimas informações delas: Fulana de Tal e ai começou. Nossa! Faz muito sentido isso.

Outra coisa que o Google fez que fala ali no Dilema das Redes, achei muito interessante: dependendo do local físico que essas famílias estão, as informações são diferentes para cada lugar físico. Aí, eles deram um exemplo: Se uma família, por exemplo, é uma mãe bíblica, que vai a Igreja, o algoritmo sabe tudo o que essa mãe estuda. Se ela manda e busca algo do tipo homossexualidade, vai mostrar tudo que defende a opinião dessa mãe. Aí, tem um jovem adolescente que “Uau, vou defender essa ideologia de gênero e ele mora naquela localidade física e aquela jovem pensa o contrário dessa mãe, quando esse jovem é acessado e aquele computador tem acesso aquele algoritmo o Google manda a informação do  que aquele jovem defende. Gente, eu não estou aumentando e nem diminuindo. Vão lá conferir para ver como é. E aí, ele fala assim: “O problema disso é: o jovem começa a achar que o mundo inteiro é igual aquilo que ele acredita que o mundo tem que ser. A mãe acha que o mundo inteiro é igual aquilo que ela acredita e o que está acontecendo? Nós estamos polarizando opiniões cada vez mais. Um pensa de um jeito, e o outro pensa de outro a tal ponto que nós ficaremos intolerantes a conviver com qualquer idéia que seja diferente do que a gente pensa. E isso é um perigo!

E a terceira coisa que ele diz:” Nós estamos a beira da ruína.”  Porque tudo que está sendo construído para desconstruir o respeito a hierarquia. Se você pegar os filmes da Netflix você vai se assustar com isso que eu vou falar, não existe mais respeito a hierarquia. É um filho batendo boca com pai e mãe na mesma altura, como se ele tivesse que ter o mesmo direito! Falta uma tonda de laço! Eu que vim de uma cultura italiana, eu não consigo pensar de outra forma! Porque respeito com a hierarquia, tem que ser bíblico! Não é opinião de psicólogo não! Porque as vezes até a psicologia falha nisso, achando que tem que ser uma coisa mais igualitária, a última palavra tem ser da bíblia! Esse respeito eu sei que tem ser conquistado, mas precisa ser valorizado! E esse Dilema das Redes fala isso, esta cada vez mais sendo destituído. E ele cita que a eleição quem está ganhando é o você está numa região tal nos Estados Unidos é Biden, o Google vai informar que quem esta em alta é o Donald Trump e você vai ver que quem está em alta nos registros deles é o Donald Trump, vai está causando o caos, resumindo a conversa. E eu acho que vale a pena, por isso que entra numa coisa que a gente diz aqui, que talvez nos sejamos real a ultima geração a conviver num lugar que não soube o que é conviver num lugar que não soube o que é viver seminternet.

Por isso que a gente tem que preparar a próxima geração. Vocês viram ali o desenho offline? São as crianças brincando, todos com lap top, tablete e o menininho brincando de carrinho e um diz: “Ele é criado pelo avô.”E esse aí está vivendo. Qual é a mente saudável? Essa é uma cena que nós temos assistido com raridade hoje, e a conclusão que a gente chega é: “Há de se escutar o mal estar e não calá-lo.” Toda vez que você estiver desconfortável, pare, dê significado ao seu desconforto. Se você é uma mãe esteja atenta, guardiã da tua casa. Observe: meu filho está mais desconectado essa semana, vou ter que trazer para cá. Aquele outro filho nem dá bola, então deixa ele quieto. Então, tem que monitorar. Porque esse trabalho nunca vai parar. O desconforto de um cônjuge é o termômetro que faz você dizer assim: “Eu preciso rever alguma coisa aqui.” E ai, mãe não adianta só você chegar e dizer assim: “Pare! Largue esse celular!”. Faz uma janta, coloca na mesa, pergunta como foi o dia. Parece ser tão simples, mas porque isso não tem sido executado nas casas hoje? Parece que diz que aquela ideia do yescané uma ilusão.

Eu vou contar uma coisa porque o troço é sério. História dos escravos do Egito. Os Judeus era um povo escolhido. É o seguinte, a historia é simples.

O que aconteceu? Esse era o povo escolhido, o povo Judeu. O povo que Deus escolheu e falou: “Eu vou fazer de vocês um povo de mente saudável. E vocês não vão ser iguais ao povo doente.” Que lembrando a metáfora do início, é o povo que não está no morro da praia. Está na praia farofando, está certo?  Esse é o povo que está naquela parte do morrinho. “Vocês são meus filhos! E eu vou levar vocês para uma terra de gente livre!” Esse é o povo que Deus escolheu para ser próspero, saudável emocionalmente, com famílias estáveis, com problemas também, mas que vão para frente, porque Eu sou o guia de vocês!”E aí, Deus falou o seguinte: “Vão lá falar com o Faraó que vocês vão pegar a turma de vocês e vão adora a Deus, porque vocês vão dar uma festa lá em outro lugar. Só que Eu vou endurecer o coração do faraó e ele não vai deixar vocês irem.”  Eu não vou me aliar aos detalhes, mas esta foi uma palavra que eu ouvi anos atrás em um dos cultos e eu nunca mais me esqueci dessa historia na minha vida, porque essa história, ela cravou no meu coração, para ficar atento, porque ela tem tudo a ver com o que a gente vive hoje com a tecnologia. Moisés, foi falar: “Você deixa meu povo ir, para adorar, rir, celebrar o Senhor lá em outro lugar.” E o faraó, falou: “Não, não, não. Não vou deixar, não. Deixa esse povo aqui.” E ainda, piorou o trabalho deles. Mas, aconteceram umas coisas lá e resumindo a historia onde eu quero chegar: “Faraó, deixa o meu povo ir adora a Deus.” E o Faraó, numa circunstância olhou  e falou: “Está bom, você vai.  Pode ir. Mas, deixa tua mulher, seus filhos. Pode ir. Vai lá adorar o teu Deus. Mas, deixa teus filhos aqui. Sua mulher. Eles vão ficar aqui comigo na terra do Egito.” Terra do Egito é terra de escravidão. Você ser escravo de qualquer coisa, de corpo, de tecnologia. De qualquer coisa, de ser escravo. Só para vocês entenderem. Olhem a estratégia maligna. “Vai lá adorar a Deus.” Vamos separar a família? Você vai adorar a Deus. Vamos deixar uma mulher escrava da tecnologia na sua casa? Porque ela vai ferrar com a família. Viu? Depois, você pode até dizer assim: “Vão vocês, adorar a Deus!Vamos deixar as crianças aqui.” Mas, não foi isso que aconteceu, tá? Não se separou mulheres de crianças. Mas, vai você trabalhar e deixa tua criança bem feliz lá no telefone, na rede social. Vai, deixa! Ela está em formação ainda. Aí o mesmo esquema, vai lá adorar a Deus, deixa o jovem, aquele jovem impossível que não sai do quarto, deixa ele virar escravo. Olha só gente, a estratégia que Deus fez, até o Faraó falou: “Está bom, está bom! Eu deixo você ir, leva então a tua família.” Porque Moisés, não abriu mão de levar todo mundo. Mas, viu? Deixa teus bois aqui, seus negócios, um pezinho na escravidão. As vezes, você é uma ótima família, tem uma mulher sábia, um homem coerente, filhos bem educados, mas se eu deixar você escrava do trabalho, vai ser uma delícia. Porque quando você é escrava do trabalho, você vai deixando tudo isso aqui para trás. Faz sentido? Olha, que estratégia. Agora, olhem a resposta que Moisés falou: “Não, não, não. Nós temos que levar todos! Velhos, jovens, os nossos filhos, as nossas filhas, as nossas ovelhas, os nossos bois! Porque nós vamos celebrar a festa do Senhor! E, nem um casco de animal meu vai ficar no Egito!” E, tem uma outra hora, que eu amei, ele fala assim: “Nenhuma unha vai ficar no Egito! Nada vai ficar na terra da escravidão!“ Porque quem é de mente saudável vai ficar de olho no jovem, na criança, na mulher e no coração desse marido! E, ai da pessoa que não levar a sério isso daqui! “E, os meus negócios, não vai ficar nenhum fio vai ficar! “o que mais tocou o meu coração quando eu assisti essa palavra, há dezesseis anos, foi eu ter entendido que eu tinha que ficar de olho para que nunca, a minha vida, a vida do meu marido e a vida das minhas filhas ou dos meus negócios ficasse com um pé no Egito! Nem que fosse como uma coisa, como um casco de um animal que não serve para nada. Faz sentido para vocês?

Gente, isso me arde por dentro!  Quando eu falo que nenhuma coisa ficara no Egito, é porque nenhuma coisa haverá de levantar a mão, levantar o dedo para você para tentar te acusar ou gerar falsa culpa para você que está fazendo um bom trabalho, mesmo quando você está cansada de repetir as mesmas coisas dentro de casa! Nada ficará no Egito! Nada!

Antes de vir para cá,eu parei no mercado. Estava louca para comer sushi. A mulher no mercado com a barquinha, eu peguei duas. Ela foi passar no caixa , ela passou só uma e me devolveu o troco. Aí, eu voltei, atrasada para vir, eu falei: Moça, você não passou o outro.” E ela disse: ”É verdade!” Passou o outro. Passa, perde tempo. Na hora que ela passou, eu pensei: “Nenhuma unha minha vai ficar no Egito. Nenhuma unha, nem que seja por dezesseis reais. A mulher nunca ia saber que eu peguei, que ela não passou. Ainda saí bem feliz,o mercado pode me roubar, mas eu não vou roubar o mercado.” E isso mesmo! Nenhuma unha! Vocês concordam comigo? Por isso que a gente tem que  lutar até o final! E eu, já vou encerrando indicando esse livro aqui para vocês:

 Refresh, foi o livro que li o ano passado e eu amei! Quem tem dificuldade em dizer NÃO com essa loucura do dia a dia,  vale a pena ler esse livro. Está certo? E lembrando que a bíblia mesmo fala o amor de muitos esfriaria e não chegaria ao final dos tempos, gente. As pessoas seriam amantes delas mesmas. E, e tão verdadeiro que as vezes  quando escuto relato de pessoas que postam coisas eles não olham quem esta na foto, eles olham tanto para eles mesmos que não dá tempo de olhar os outros. E eu queria só encerrar, as Mentes saudáveis nesse mundo tecnológico. Gravem isso! Não fiquem doentes para mudar, prestem atenção quando tem desconforto, saiba que você está em um mundo doente, dopado, exausto e você vai ser uma pessoa diferente! Com as escolhas de alguém diferente! Que vive, que janta, que sonha , que planeja, que está lá em casa imaginando onde vai passar as próximas férias, mesmo que as fronteiras não se abram! Mas, vai estar vivendo! Está certo? E entendendo que você não vai ser burro de carga para virar passivo! Você vai lembra do PPV, eu preciso parar para pensar, planejar e viver! Resumindo: Nem uma unha vai ficar!

Um beijo!

Fiquem com Deus!

Tchau, Tchau!

Recordei-me dias atrás, de quando nasceu minha segunda filha. Isso me possibilitou a ficar em casa e dar o melhor de mim na atenção para ela e para a primogênita (antes de vir a terceira, que também era desejada). Quando não estava com uma, ficava brincando com a outra e esses momentos me renderam um brilhantismo sem igual. Muitas vezes me sintia como se eu quisesse parar aquele tempo e não sair mais dele porque os momentos de me interiorizar e analisar a vida me rendiam a graça de perceber o que verdadeiramente importa. Lembro de me pegar chorando várias vezes por agradecer estes momentos que nunca mais voltarão e nenhum dinheiro que eu ganhasse com o meu trabalho pagaria a satisfação nos olhos do meu marido.

Foi pensando nessas coisas que vi como os filhos são instrumentos que Deus usa para transformar a vida dos pais. Nós só precisamos estar atentos a perceber isso, pois eles podem trazer respostas e até soluções das situações do dia a dia. A pessoa que ignorar a sapiência que podemos extrair de uma criança, provavelmente deve estar tão vinculada ao mundo que se cega para a riqueza que mora dentro delas.

Conforme diz Elton Trueblood, a família é o nosso melhor ideal de vida, mas não acontece sem esforço. Sei que muitas vezes nós queremos fazer outras coisas, mas o tempo que devemos nos dedicar a eles é realmente válido e será temporário porque daqui um pouco eles já cresceram e estão com suas próprias vidas (por isso que devemos aproveitar cada instante). Dias atrás eu tentei por quatro vezes fracassadas começar a escrever essa coluna, mas não pude devido a atenção que deveria dar a elas. Dentro de mim, eu pensei: “Que saco, eu queria terminar meus afazeres”, mas tenho deixado minhas necessidades egoístas de lado e cedido ao fato de ter tempo com elas. Não imaginava que teria tantos benefícios.

Hoje com as três filhas tecendo os laços da minha família, relembrei que uma delas me ensinou a comer. Parece bobeira, mas se prestar atenção aos detalhes, tudo se torna um ensinamento. Ela leva 40 minutos comendo um pão de queijo que degusta cada pedacinho, coisa que talvez eu não teria parado para aprender se não tivesse prestado atenção (tudo bem que pão de queijo resbala nos cantos do sofá, raspa na porta, deixando gordura, etc…) Hoje em dia nós comemos tudo com pressa e isto foi uma lição para mim. Outro aprendizado é de me dar pequenos direitos de uma criança no dia a dia. Parece até redundância, mas ficamos tão “compromissados com nossos compromissos”, que pouco nos damos o direito de curtir realmente os momentos, que são simples, mas singulares. Seu filho não quer saber se você trabalhou ou está cansado – ele só quer você para ele e mesmo que isso te desgaste, pode apostar que te trará saudades um dia.

Relembrei da fase de amamentação, mas na verdade é eu que fui amamentada e nutrida pelos momentos que tive quando parei tudo o que “achava” que seria importante e me doei verdadeiramente a elas. Não escrevo isso para contar minha vida, mas escrevo com a motivação de estimular você a prestar atenção no que seus próprios filhos querem te ensinar. Quando nasce um filho, nossas vaidades se dissipam e ficamos realmente abertos a entender que chegará a época que não teremos mais controle sobre eles, mas poderemos deixar um legado de influências. Certamente não será importante se eu escrevi uma coluna a mais ou a menos, mas será realmente salutar eu ter me desprendido para brincar de chazinho com ela em sua mesinha pequena que mal cabe o meu traseiro. Lembre-se da frase de Trueblood: “Família não acontece sem esforço.”

Quem acompanha as matérias a algum tempo, já sabe que sigo uma certa tendência de escrever algumas frases que me chamam atenção, principalmente do grande sábio Salomão. Eu li algo dele esta semana que gostaria de compartilhar: “A sabedoria do homem lhe dá paciência e a sua glória é ignorar as ofensas”.

A priori, vamos separar esse provérbio em duas partes: A primeira fala sobre “paciência” e a segunda fala sobre “deixar de lado as ofensas que as pessoas nos fazem”, mas entre elas há algo em comum: Praticar isso não é fácil, mas quem faz uso dessas duas características é uma pessoa que está a caminho da sabedoria.

Certa feita, eu fiquei aborrecida com alguém e fiquei a ponto de falar alguma coisa que iria retrucar e responder. Por mais calma que sou, não foi fácil me conter. Antes de sair alguma coisa impulsiva da minha boca, a frase “A sabedoria do homem lhe dá paciência” sussurrou ao meu ouvidoe então, consegui me conter e ficar quieta, pois sabia que aquela não era hora de eu me pronunciar. Você já conseguiu fazer isso? Ficar quieto no exato momento em que está a ponto de explodir? A sensação de quando conseguimos nos controlar é maravilhosa. Ela te oferta um bem estar único onde você é lotado de um domínio próprio, que jamais você sentiria se tivesse deixado suas emoções te influenciarem.

Esse provérbio é tão fantástico que nos faz entender que o ato de treinar a paciência lhe oferta um prêmio, sendo este, um passaporte para o equilíbrio. O que quero realmente dizer é que somente aqueles que estão dispostos a agir sabiamente, fazem questão de executa-la…. o resultado é notório.

Além disso, não tomar atitudes com a “cabeça quente” nos gera a certeza de termos mil problemas a menos a ter que resolver. Você poupa muitos conflitos, pois sabe que se você souber conversar depois, em uma hora em que estiver mais calmo, você se beneficiará da situação. Uma pessoa impulsiva já age de forma contrária, pois só pensa em descarregar o que pensa, mas depois, a metralhadora de ofensas produz ainda mais conflitos a terem que ser resolvidos. É por esta razão que Salomão diz que é honroso ignorar as ofensas, ou seja, muitas vezes vale a pena não seguir tudo a ferro e fogo no que se ouve. Isso contraria todas as teorias modernas que nos dizem para “não termos sangue de barata” ou que “não devemos tolerar comentários ofensivos”. Se nos atermos às idéias desse sábio e procurarmos segui-la, sei que não nos daremos mal pois sua sabedoria já foi confirmada o suficiente para sabermos que é o caminho certo a seguir.

Observe também se essa frase fosse interpretada de forma contrária, ou seja, se a sabedoria faz com que a pessoa seja mais paciente, logo, me faz entender que aquele que não a tem está longe de se tornar uma pessoa sábia. É bom pensarmos nisso.

Vou ser redundante, mas vou repetir a frase para você registra-la: “A sabedoria do homem lhe concede paciência e a sua glória é ignorar as ofensas.”

Quantas pessoas se vêem submetidas a indecisões do dia a dia em que são colocadas em apuros na hora de fazer escolhas. Mesmo em meio a tantas situações, o ato de decidir envolve assumir as conseqüências, e nessas horas, muitos optam pela indecisão – o que pode levar a dificuldades ainda maiores.

Muitos são aqueles que amam deixar as coisas para depois. Vão empurrando com a barriga até onde dá e quando as pessoas estão a ponto de se darem mal pela displicência, aí sim, se encarregam de tomar atitude. Confiar na força do acaso pode comprometer a tranqüilidade da pessoa, além dela saber que riscos corre por viver agindo assim dessa forma.

É engraçado que o fato de eu estar escrevendo sobre isso, me passa na mente que a maioria dos leitores pensará que “deixar para depois” não tem nada a ver com eles. Engana-se quem tem tanta certeza disso. Quem nunca deixou para abastecer o carro quando o tanque já estava no fim? Quem nunca fez compras de mercado quando já não tinha nada na geladeira? Isso é deixar para depois, mas se essas situações do dia a dia são muito pequenas, que tal as grandes: Quem nunca se preocupou com problemas conjugais só quando viu que a coisa estava preta? Ou que pessoa nunca deixou um problema para depois na esperança que ele se resolvesse em um passe de mágica? Pois é. Tudo isso tem a ver com (in) decisões de não se pronunciar perante as situações – sejam elas, grandes ou pequenas, importantes ou não.

Há certos tipos de escolhas que se pode desconsiderar não havendo problema algum em agir de forma flexível, simplesmente deixando as coisas ocorrerem, mas existe muitos viciados em agir como se fossem bombeiros, ou seja, só quando o circo está pegando fogo e que precisa-se de alguém para cobrir a fumaça, é que a ação verdadeira é acionada. Não se engane! A vida exige que sejamos coerentes e para tal exige-se responsabilidade.

Se você é indeciso naquilo que quer comer em um restaurante, por exemplo, não há problema algum. Mas muitos que vivem em cima do muro não percebem que travam suas vidas e também das pessoas que convivem.

É por essas e outras razões que a afirmação de Sartre é interessante quando diz que “Mesmo que você escolhe não fazer nada, saiba que isso já é uma escolha”. Se assim o for, vá até o final com as conseqüências, mas cuide para isso não se tornar hábito. Ninguém goste de pessoas enroladas.

Não pare de conversar.

O grande psiquiatra e escritor Eric Berne declarou uma vez que só precisamos de três palavras para manter nossos relacionamentos. “sim”, “não” e “uau!”

Os casais que estão enfrentando dificuldades costumam achar que “batem sempre na mesma tecla quando conversam”, o que não leva a lugar algum. Eles logo começam evitar os assuntos dolorosos por medo de piorar a situação, porém, isso só os torna mais e mais distantes.

Eles podem sentir que o relacionamento está em perigo, mas isso não é verdade. Ter dificuldade é parte daquilo que faz os relacionamentos crescerem. Quando você aprende a resolver problemas, a confiança e a satisfação aumentam. É uma arte que qualquer um pode aprender.

No dia a dia, os casais podem facilmente ficar presos num determinado padrão. Depois de algum tempo percebemos que esse padrão se repete inúmeras vezes. Chamamos isso de “valsa da insatisfação” quando você roda e nada acontece.

Sem perceber e pela correria do dia a dia, eles começam a brigar por coisas insignificantes, mas quando isso acontece, nem sempre é problema de casal. As vezes, eles estão tendo apenas um “choque de necessidades”. Ambos acumularam uma enorme necessidade de paz e tranqüilidade, cuidados e apreço, descanso e divertimento. O segredo é fazer parte pequenas mudanças de maneira que cada de e receba um pouco. Isso reúne a energia que ainda resta e somente quando o “tanquinho emocional” de cada um saiu da reserva, ai sim, eles podem começar a conversar sobre as suas necessidades.

Experimente preencher mentalmente os itens abaixo:

1- O que você mais deseja, no momento, de seu parceiro? Tempo para ouvir, mais carinho, apreço, espaço para respirar, contato sólido e confiança, segurança, conversar sobre os filhos, planejar o futuro, fazer amor, momentos de divertimento junto, conversar sobre dinheiro, um tempo longe dos filhos, outros…

                  2 – Ao invés de pedir diretamente, o que você faz? Provoca uma briga, diz o quão mal você se sente, reclama de alguma coisa, fica emburrado em silêncio, se faz de mártir e fica acordad0(a) a noite inteira ou dá ao outro o que realmente gostaria que lhe desse?

                   3 – Como a situação costuma terminar? Briga e reconciliação, briga e cada um para o seu lado, apenas retraimento, dar de ombro, ameaças de separação, recusa em fazer sexo, sintomas físicos.

                  Muito provavelmente você deve agir, como via seus pais agindo quando era pequeno(a).

               Freud dizia algo que eu gostava: “As vezes, um charuto é apenas um charuto”.

Isso quer dizer que as vezes, o desentendimento não significa que os dois não se amam, mas que um precisa do outro para estar bem.

Se você está se envolvendo nessa de procurar sites pornográficos ou se percebe que seu cônjuge se atrai por isso, cuidado! O que hoje pode ser somente uma brincadeira, amanhã a pessoa pode se tornar escrava desse uso. Como todo vício, o início é excitante e interessante, mas depois o “tesão” passa a não ser como o da primeira vez e o indivíduo passa até a ter problemas até de ereção.

Entre as conseqüências de fazer com que as brechas se abram dentro de casa é da pessoa não conseguir mais separar a vida real da virtual e passa a sentir dificuldade de ter orgasmo, se não tiver as fantasias sexuais correspondentes a pornografia. Isso também revela uma fuga encoberta de enfrentar a realidade da vida amorosa, de viver tantos os prazeres quanto os desprazeres que o relacionamento apresenta.

Quem se enquadra nesta situação, tem que saber que precisa freiar-se com rapidez, pois a pornografia representa o mesmo que qualquer outro tipo de vício como o das drogas, de bebidas, cigarro, das compulsões por compras, etc…  

Observe os estágios que a pessoa passa até ficar realmente dependente:

1 – Fácil exposição: Primeiramente, a pessoa começa com a curiosidade de ver imagens pornográficas, mas seu uso é raro. Tudo se inicia se forma tímida e com culpa.

2 – Adicção: Nesta fase é que o vício se instala, pois a pornografia começa a se tornar parte regular da vida da pessoa e seu uso começa a ser cada vez mais freqüente. A pessoa começa a organizar a sua vida de forma a encaixar os horários e momentos onde possa ficar sozinho e sente que não consegue mais parar.
                   3 – Aumenta o nível das imagens: Depois de um tempo, começa a escalada. A pessoa começa a procurar por pornografias cada vez mais cabulosas e aquelas imagens que no início causavam nojo, agora produz grande excitação.
                   4 – Dessensibilização: Nesse estágio, a pessoa começa a tornar-se insensível. Mesmo a imagem mais forte que antes produzia excitação, aos poucos passa a não excitá-lo mais. O indivíduo fica desesperado para sentir a mesma emoção novamente, mas não consegue encontrá-lo. Tenta na vida real com outras pessoas, mas também sente que não consegue como as primeiras vezes. Nesses casos a pessoa precisa procurar ajuda profissional, pois é igual a droga quando o usuário sente que a maconha não faz mais efeito e passa para a cocaína.
                  5.- A fantasia torna-se realidade: Quando chega neste nível, muitos homens fazem um salto perigoso e começam a ver que a fantasia já não basta e agora tem que partir para o mundo real. Isso acontece porque a pessoa já não está mais sentindo que as imagens são suficientes para produzir prazer e se enganam quando acham que partindo para a prática pode faze-los se sentir satisfeitos. Essa é a grande armadilha e é aí onde mora o perigo. Se isso for compartilhado na vida a dois, os casais que abrem essas brechas não sabem que estão dando legalidade para que ocorram traições reais e quebra de confiança e respeito na relação – pois nenhum consegue mais satisfazer ao outro e nem a pessoa se satisfaz consigo própria. Isso pode ser suficientemente forte para desestruturar qualquer relacionamento.

Um homem que começou tudo isso na brincadeira, afirmou: “Comecei a fantasiar sobre como seria se realmente eu fosse estuprar uma mulher. Eu finalmente experimentei isso numa noite, quando eu vi uma mulher que se encaixava perfeitamente no cenário que a pornografia tinha me ensinado e acho que só não o fiz porque era mulher do meu amigo. Nessa hora eu vi finalmente que precisava de ajuda e precisava ser capaz de eliminar as mentiras que a pornografia tinha colocado na minha vida”.
Se você ver qualquer um desses padrões que descrevi acima acontecer com você, é preciso colocar freios rápido – e logo. Se sente que você está se masturbando cada vez mais e sua vida real está cada vez pior, entenda que está assumindo riscos que podem ser evitados.

A melhor definição que eu acho que tem a palavra “problema”, se define com o conceito de ser aquilo que só existe enquanto você se preocupa com ele.

Tome por base a seguinte situação: Você está de férias na praia, tomando um solzinho e comendo milho com a família. Nisso, toca o seu celular e é a síndica de seu prédio dizendo que houve uma chuva torrencial na sua cidade e que seu apartamento foi comprometido por um alagamento que atingiu o andar de baixo com o vazamento de água.

Agora que você leu a situação, imagine qual seria sua reação:

1 – Você sabe que só falta dois dias para voltar de férias e imediatamente avisa a família que precisam arrumar as malas para voltar para casa o quanto antes.

2 – Você fica tão preocupado que mesmo optando por continuar na praia, sua mente não se desliga e mesmo que você vá tomar um sorvete, dar uma passeada ou jantar com a família, parece que a festa acabou porque não consegue se concentrar em mais nada a não ser imaginar como tudo ficou e;

3 – Você decide não voltar da praia, resolve o que tem para resolver ao telefone, fica um pouco triste, mas não perde de se divertir por isso. Só quando chegar em casa novamente é que vai ver o estrago.

Veja como uma mesma situação, provoca três tipos de reações diferente nas pessoas. Isso acontece porque cada um enfrenta seus problemas de acordo com aquilo que foi ensinado na família de origem: uns se descabelam, outros brigam, outros lidam de forma objetiva e outros sequer dão atenção.

Um dos maiores ingredientes para enfrentar bem uma situação problemática é manter a calma. É incrível o poder que uma mente tem de produzir boas respostas na busca de soluções quando sua mente procura se manter “tranquila” na hora de resolver um conflito. Se a briga for com outras pessoas, seja elas familiares, conjugal ou com filhos, funciona como algo mais poderoso ainda, pois como diz o provérbio de Salomão: “A palavra branda desvia a ira” (Volte e leia essa frase de novo para entender bem o que ela diz).

Há certas situações que não conseguimos resolver na hora ou no dia. A maioria dos problemas ou decisões precisam de tempo para ser desenroladas. Se tivermos pressa ou nos concentrarmos demais no problema e menos nas soluções, tendemos a ficar empacados nas situações, sem conseguir sair do lugar.

Temos que saber que passar pelos problemas é normal e inevitável, mas o importante é não ficar parado nele, autorizando a situação tirar sua força e tranqüilidade por algo que naturalmente irá se resolver.  

Volto a definição de “problema”: É aquilo que só existe quando você se preocupa com ele, ou seja,ou você acaba com sua saúde, envelhece mais cedo, destrói suas células saudáveis, fica sem dormir e depois não tira nenhum proveito da situação ou você age calmamente, de forma serena a pensar no que está ou não no seu controle de resolver e então se tranqüiliza esperando a situação passar. Você tem duas escolhas e cada uma delas levam a rumos completamente diferentes. Escolha bem aquela que mais lhe agradar.

Dias atrás me lembrava de quando ganhei minha primeira bebezinha, que hoje já é uma pré-adolescente. Lembro de tudo ser novo e nada familiar. Perguntava a mim mesma como ficaria o tempo de qualidade que tenho com o meu marido, como seria o equilíbrio trabalho-filhos-casa, como ficaria o tempo que tenho para ler os meus livros, mesmo sabendo que no final tudo dá certo, pois o ser humano tem uma habilidade excepcional e inata em lidar com as circunstâncias.

Quando os pensamentos dessa nova fase começaram a passar pela minha mente, a primeira coisa que fiz foi mergulhar em livros que falavam sobre a vinda do primeiro filho ao lar. Peguei o compêndio dos especialistas de família e casais e me inteirei de trás para frente de todas as mudanças que ocorrem naquele período. A conclusão que eu tirei, foi de que os desafios são tantos que saber de tudo aquilo só me deixou mais alerta. Mas o ponto central do que eu quero compartilhar não é isso. Quero dizer que todos os dias eu tiro um tempinho para me dedicar a oração e naquele dia, eu fui para o meu quarto, quando de repente eu leio na bíblia, um versículo que dizia: “Se forte e corajoso, porque tu introduzirás os filhos que lhe prometi nesta terra e Eu serei contigo.” “Não temas e nem te espantes, porque se tiveres o cuidado de seguir minhas instruções, então TUDO o que farás, serás bem sucedido.”

O exato ponto onde quero chegar é: De todas as literaturas que eu li, essa foi a única que realmente conseguiu sossegar o meu coração. Assim como um bebê que não precisa se preocupar e que dorme tranqüilo no colo de sua mãe, assim era como eu me sentia, após ter lido essa frase.

Resolvi escrever essa história, porque acredito que esse versículo também vale para a sua vida, independente de qual seja a sua preocupação ou a idade que seus filhos tem. Não é por acaso que você está lendo esta matéria hoje. 

Além disso, essa experiência me auxiliou à uma confirmação maravilhosa: O mundo pode nos lotar de livros bons e conhecimentos científicos, mas nenhum deles é tão atual e tão útil quanto a palavra de Deus. É ali que encontramos respostas para tudo; para educar filhos, para administrar os negócios, para uma conduta de como um homem deve amar sua mulher e como a mulher deve respeitar seu marido, entre outros…

Por favor, não distorça minhas colocações. Não estou desfazendo de outros livros, até porque eu defendo mais do que ninguém as pesquisas científicas, mas digo que se associarmos isso a exploração da nossa espiritualidade, nós certamente encontraremos a resposta de muitas dúvidas pelas quais estamos procurando.

A busca por um aperfeiçoamento espiritual é uma das poucas coisas no mundo que nos traz uma sensação imensa e duradoura de completude e isso não tem nada a ver com religião, tem a ver com busca pessoal. É só quem já provou desse gostinho que consegue entender a profundidade com que estou afirmando isso.

Livros em geral nos geram conhecimento. A palavra de Deus nos traz compreensão e aconchego. Ambos juntos nos levam a verdadeira sabedoria.

A maioria das pessoas sente culpa quando precisam dizer “não”. Muitas dessas pessoas temem desapontar alguém, magoar, provocar antipatias e até conflitos, pois quando intimamente pensam “Não, eu não quero!”, por fora dão um sorriso simpático verbalizando aquele fatal “Está bem! Eu vou!”. Há, contudo, muitas formas de dizer “não” e continuar sendo agradável.

Primeiramente, vamos entender por que você precisa dizer não?

1- Porque todos os dias somos confrontados por forças externas, que consomem nosso tempo e desorganizam nossa rotina. Com a falsa promessa de acelerar nossa vida, muitos dizem “sim” para tudo, o que acaba criando mais tumulto e confusão. Dizer “não” é uma forma de reduzir a lista de tarefas e criar um espaço de calma que é necessário na vida moderna. Isso não é mais luxo, mas se tornou uma necessidade.

2- Não se trata somente de uma questão de agradar a si próprio, mais em qualquer relacionamento ou situação, a necessidade de dar limites ao próprio “eu” é imprescindível para o bem estar emocional. Limites nas redes sociais, limites de trabalho, parar um tempo para pensar, desligar-se de tudo nos fins de semana, são apenas alguns exemplos que o auxiliam a manter-se sóbrio nas idéias e nas tarefas diárias.

Ceder demais para tudo, pode representar um estupro emocional a si próprio.

Observe algumas estratégias para você parar de dizer “sim”, quando quiser dizer “não”:

* Faça pequenas tentativas: Para desenvolver coragem suficiente para dizer “não” com elegância, comece com os pequenos ensaios que não representam ameaça para pessoas que você não terá dificuldades, como dizer a sua melhor amiga que não quer ir ao restaurante com ela. Aos poucos vá ampliando seu campo de atuação, desafiando-se em situações mais complicadas.Quanto mais usá-las, mais a vontade vai se sentir com você mesmo.

* Você não precisa justificar: Sentimo-nos forçados a justificar nosso “não” com uma explicação detalhada, quase sempre inventada. As respostas do whatts app justificam esta questão. Acrescentamos detalhes que raramente são necessários e quanto mais informações específicas você der, mais chances você tem de se dar mal.Quando você afirma: “Lamento, mas não poderei ir” ou “Infelizmente tenho um compromisso”, você transmitirá firmeza e decisão, sem escorregar nas palavras.

* Ficar com você mesmo, já é um compromisso: Muitas pessoas se sentem constrangidas ao recusar um convite quando não tem outro agendado; sentem vontade de passar a noite em casa, mas se esquecem que fazer isso já é um plano. Você deve se incluir na sua agenda e entender que estar com você e com as pessoas que você ama é realmente um grande compromisso.

* Considere os muitos “nãos” que você já recebeu: Todos nós já levamos muitos “nãos”, sendo na área afetiva, na familiar ou profissional. Sua própria habilidade de passar por isso não te fez uma pessoa pior e é prova que todos podem suportar muitos tipos de “nãos” e continuar tocando a vida para frente. Portanto, não presuma que você vai causar danos sérios quando diz “não”, porque pode ainda ser beneficiado.

* Ganhe tempo: Se você não lembra de nenhuma dessas citações acima, execute pelo menos essa, pois assim você ganha tempo e vai poder resolver a maioria dos casos. Por exemplo: Deixe-me consultar meu esposo para ver se não temos compromisso, ou, preciso ver minha agenda e te ligo depois.

Você pode dizer “não” sem se comprometer, mas o principal: Sinta-se livre! Seu sentimento de liberdade interno já é um bom termômetro para saber quando se deve dizer “não” e quando se deve dizer “sim”.

A relação sexual entre um homem e uma mulher é semelhante a uma dança hormonal de toques, sensações e sentimentos. Nessa dança, podemos ver encontros e desencontros, traduzindo passos disrítmicos que deslizam secretamente em um mar de fantasias, exuberância e mistérios. Quando um casal se ama e se une sexualmente, essa entrega é feita de forma bela, mágica e admirável.

O momento a dois representa uma dança onde vocês escolherão o ritmo. Os passos dessa dança podem ser retratos de um bolero, de uma valsa mais lenta ou de um rock pesado; de um twist ou ainda de um forró alucinante. O importante não é só dançar, mas sentir os passos e as sensações que essa dança oferece.

Tempos atrás eu estava estudando sobre as reações fisiológicas do corpo, na hora do orgasmo e gostaria de compartilhar com você, um pouco do conteúdo do livro. Vamos então, ao ponto “G” da questão, baseado nos dados da autora Dagmar Oconnor:

– Entende-se que o orgasmo é resultado do acúmulo de um nível de excitação forte o suficiente para dominar o ego, fazendo o corpo rodopiar de sensações que são semelhantes a movimentos convulsivos. No ato sexual, o corpo TODO é modificado durante a explosão orgásmica ocorrendo reações, como:

1 – Elevação da temperatura na superfície corporal.

2 – Ocorre algo como uma febre, um ardor, um fogo, um calor que aparece subitamente e de forma intensa.

3 – A pele muda de cor, conhecida como rubor sexual que começa com freqüência na parte superior do abdome e do rosto, espalhando-se depois para os seios, pescoço, tórax, coxas, braços, baixo-ventre, o bumbum e as costas, aprofundando-se em alguns casos, para o vermelho-claro ou até um intenso roxo-avermelhado.

4 – Uma fina película de transpiração aparece em várias partes do corpo.

5 – Os olhos se dilatam e cintilam com o aumento da umidade.

6 – Os lábios incham, o nariz fica mais espesso e os seios aumentam, devido ao sangue que corre para a superfície, alterando o contorno dessas partes do corpo.

7 – E, finalmente as rugas do rosto ficam reduzidas e anos de vida parecem diminuir, devido a boca e os olhos ficarem mais inchados.

Tendo este dado em mãos, agora cabe aos homens a reflexão de saber se tem sido cuidadosos com os desejos femininos e cabe as mulheres a expressão de suas sensações, para que seus parceiros lhe auxiliem no seu próprio prazer.

Aprecio uma frase de Simone de Beauvoir, ao dizer que “…A mulher só se torna mulher sob o olhar de um homem: o homem só se torna homem sob o olhar de uma mulher. O que isto expressa, é exatamente a reciprocidade em que um se descobre por meio do outro…”              

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